quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

39º Capitulo

Os meus tios moram a uns 5 metros de mim e o Edu já sabe que está proibido de me deixar à porta de minha casa, só o pode fazer quando está a chover. Saí do carro e corri para a porta de casa do Edu, nem bati, abri a porta e entrei. O meu tio e o André estavam na sala e ficaram surpreendidos com a minha entrada de rompante.
Olá família!! - gritei, dirigindo-me a eles.
Olha a minha sobrinha. - constatou o meu tio abraçando-me. - Então está tudo bem?
Claro que sim. - respondi-lhe e logo de seguida o André abraçou-me. Com tanta algazarra a minha tia, que estava na cozinha, já se tinha juntado a nós.
Então rapariga estás boa? - perguntou o meu primo. Também o Edu já se tinha juntado a nós.
Não se nota. - respondi-lhe fazendo pose. Rimos todos.
Estás cada vez mais bonita Sofia. - disse a minha tia.
O Edu já tinha chegado, ele é que trouxe a minha mala e a revista, que eu com toda a euforia tinha deixado para trás.
Oh Eduardo mas tu foste a Lisboa em trabalho, ou foste para lá comprar revistas? - perguntou o meu tio, pois o Edu não é muito de ler revistas.
Isto é da Sofi não é meu. - dito isto esticou o braço, para ma devolver.
Posso? - pediu o André.
Claro. - dei-lhe a revista.
Oh Sofia tu estás grávida? - com esta pergunta do André toda a gente parou.
Não! Achas?
Sei lá. Podias estar...
Por favor eu tenho 18 anos.
Pois, mas o David tem 23.
Sim e o que é que isso tem a ver?
Ele pode querer ser pai e tu, por estares iludida, engravidares para lhe fazer a vontade.
André, ouve lá, tu estas a falar com a tua prima. - o meu tio chamou-o à atenção.
Oh puto tu estas bem? Achas que a Sofi ia fazer isso?
Sei lá, ele é como todos os jogadores de futebol, não podem ver um rabo de saias.
André pára lá com isso. O David não ia fazer isso à Sofi. - disse a minha tia, que sempre me apoiou nisto de namorar com um futebolista.
Sabem lá se fazia ou não.
Olha André estou-me a chatear a sério contigo. Já não tens idade para estas coisas, mas vai lá para o teu quarto antes que a conversa azede ainda mais.
O André obedeceu e foi para o quarto, ele é um ano mais velho que eu, mas muitas vezes eu pareço a mais velha. Ainda hoje o meu tio continua a chatear-se com ele por este tipo de coisas e a ver-se obrigado a tomar estas atitudes. Nós sempre nos demos bem, mas por vezes tínhamos estes arrufos, que passavam com um pedido de desculpas. Os meus olhos brilhavam, por causa das lágrimas que eu queria que não caíssem, desta vez o André tinha-me magoado a sério.
Não fiques assim Sofia, a vida amorosa deve andar a correr-lhe mal. - tentou consolar-me o Edu, abraçando-me.
Pois é, não lhe ligues. Nós sabemos que ele errou, mas tu és forte e vais ser capaz de ultrapassar isto. - disse a minha tia.
Eu sei, só me custa que ele fale assim do David. E nem sequer o conhece. - nesta altura já me tinha caído uma lágrima.
Então e quando é que vamos ter o prazer de o conhecer?
O David vai ter férias e depois têm de ver as agendas para ele cá vir. - respondeu o Edu, imitando-me para ver se me fazia rir.
Sim é isso. Falámos disso hoje de manhã. É que se torna complicado com a profissão dele...
Estou a ver que está para breve. Gosto tanto de te ver assim, com esse sorriso. - disse o meu tio.
Estou feliz. - respondi com um enorme sorriso. - Bem família tenho de ir ver os papás que já devem estar a pensar que me perdi. Até já. - dei-lhes um beijinho e saí. O Edu seguiu-me para a rua.
Oh pirralha não ligues ao André...
Olha para te ser sincera não ligo, o que me custa, porque acho que à família se deve sempre dar ouvidos. Mas a ele já não sou capaz.
Vá vai lá aos papás e ao avô, que já devem estar preocupados.
Agarrei na mala e comecei a caminhar a passo apressado para casa, a minha casinha. Isto não tinha começado muito bem, mas eu tinha a certeza de que tudo iria melhorar, foi apenas um percalço. E agora que pensava bem no assunto, ainda bem que o André me disse tudo aquilo. Pois um dia vai engolir tudo aquilo que disse e o seu arrependimento conseguirá ser maior que a minha felicidade.

Quero saber qual o vosso feedback,
Beijinhos*

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

38º Capitulo

Voltei a entrar em casa. Fui desligar o computador e recebi uma mensagem:

"Olá priminha, estou atrasado, mais 20 minutos e estou aí!!
Beijinho, Edu :)"

Como ainda tinha tempo decidi ir ao quiosque do senhor Zé comprar o Correio da Manhã, estava curiosa sobre as fontes da noticia da "minha" gravidez. Vesti um casaco, peguei na carteira e nas chaves de casa e saí. O quiosque ficava a 5 minutos, a pé, da minha casa. Quando entrei não estava lá ninguém.
Bom dia senhor Zé!
Bom dia menina, muitos parabéns. - respondeu o senhor Zé.
Parabéns porquê? Eu não faço anos...
Pela gravidez. Mas a menina não é ainda muito nova para ser mãe? - perguntou-me preocupado.
Ah isso, isso é mentira, eu não estou grávida. Invenções das revistas.
A sério? Mas a menina e o menino David Luiz parecem tão apaixonados nas lojas de bebés às compras... - explicou-me ele.
Nas lojas de bebés às compras? Olhe por acaso vinha mesmo comprar o Correio da Manhã, é capaz de mo arranjar?
Claro que arranjo e veja lá as fotos. - dito isto passou-me a revista para as mãos e fez-me a conta.
Ai senhor Zé estas fotos foram tiradas quando fomos comprar prendas para a minha afilhada.
A sério menina? Realmente esta gente das revistas inventa com cada coisa...
Pois é, não têm mais nada para fazer. - paguei e despedi-me. - Até à próxima.
Adeus menina até à próxima.
Voltei para casa com a revista e o jornal na mão. Entrei e olhei para o relógio que temos na sala, o meu primo devia estar quase a chegar. Deixei as coisas em cima da mesa e fui ao quarto buscar a mala e fui-me certificar de que estava tudo fechado. Quando cheguei é sala o meu telemóvel deu sinal de mensagem.

"Vamos miúda, já cá estou em baixo :)
Beijinho"

Peguei em tudo e saí. Assim que saí à porta do prédio vi logo o carro do Edu, dirigi-me a ele com um enorme sorriso no rosto. Já não o via a algum tempo, estava com saudades. Abri o porta bagagens e coloquei lá a minha mala, dirigi-me à porta do carro ainda com a Vidas na mão. Abri a porta e entrei.

Primooo, que saudades. - disse abraçando-me a ele. - Estava a ver que este momento nunca mais chegava.
Oh pirralha, também estava cheio de saudades. Estás tão independente...
Pirralha? - tentei pôr um ar sério - Eu já tenho 18 anos...
Ah pois é, já estás crescida. - entretanto ele arrancou. - Então andas-te a actualizar sobre o mundo? - perguntou apontando para a revista que estava enrolada na minha mão.
Não, estou mesmo a actualizar-me sobre a sociedade. - quando disse isto desenrolei a revista e mostrei-lhe a capa. Ele desviou o olhar da estrada.
Tu estás grávida? - disse alarmado.
Não! É mais uma capa inventada.
Ah estava a ver, nem me apresentas o meu primo e agora já estava grávida? Isso não podia ser. Ainda por cima só tens 18 anos. - entoou firmemente a palavra só.
Olha tu podes falar muito, quanto tempo namoraste com a Bia sem ma apresentares?
Pronto, tens que ficar sempre com a última palavra né?
Yap. - respondi-lhe firmemente.
Então mas quando é que me apresentas o meu primo?
Ah não sei, não quero apresentar o meu Mister Caracóis a lagartos... - fiz cara de enjoada.
Ai que a pirralha está cheia de piada...
Estou não estou? - perguntei-lhe de forma irónica. - Não a falar a sério, estive hoje a falar com o David, e ele vai ter férias depois temos de ver as nossas agendas, que é para ele ir lá a casa. Aí já o conheces.
Ok, muito bem. Conhecer a família... Tu já conheces os pais dele?
Não e estou tão nervosa com o aproximar desse momento... - fiz cara de pânico. - Ele faz anos para o mês que vem e eles vêm cá, é aí que os vou conhecer.
Ah, não stresses, não vale a pena. E olha que eu sei do que falo.
Pois, vou tentar não pensar muito no assunto.
Continuámos a viagem na conversa, eram tantas as novidades, as conversas a ter. O Edu é a pessoa mais parecida comigo existente à face da Terra, somos tal e qual. Não fisicamente, mas psicologicamente e isso fazia com que nos entendêssemos às mil maravilhas, ele é da idade do David e por vezes penso, que se isso não terá a ver com o facto de a diferença de idades entre mim e o David não me fazer confusão nenhuma. A viagem estava a chegar ao fim e a conversa não parava, a verdade é que quando estamos só os dois não há um segundo de silêncio sequer.
Bem priminha chegámos à cidade. - disse ele no gozo, nós moramos é numa aldeia, mas sempre, muito carinhosamente, lhe chamámos cidade.
Pois é, eu sinto falta disto... Bem vou ver a família. - um sorriso enorme preencheu o meu rosto e a felicidade tinha ocupado toda a minha mente.

Espero que tenham passado um bom Natal, com tudo de bom :)
Desculpem só ter voltado hoje, mas esta época ocupa-me muito tempo. Espero que gostem e que comentem :)
Beijinhos, Sofi*

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL

Desejo-vos um Feliz Natal, cheio de amor e, vá, muitos presentes e um 2011 em grande, se for possivel com o nosso Benfica Campeão.
Obrigado por lerem a fic, adoro-vos,
Beijinhos e Boas Festas
Sofia Carvalho*

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

37º Capitulo

Então vai continuar me resistindo? - repetiu ele ao meu ouvido. As mãos dele deslizavam pelo meu corpo e só o seu simples toque me deixava em êxtase. Agora beijava-me o pescoço e tentava tirar-me a camisola, estiquei os braços para simplificar o processo. - Ah você vai ceder. - disse-me. Continuei calada, encostei a cabeça para trás, no ombro dele, e apenas apontei para o relógio do computador. - Deixa ... pra lá ... Temos tempo. - respondeu-me entre os beijos. Eram dez e vinte.
Virei-me para ele e fiquei sentada no seu colo. Os beijos deixavam-nos sem fôlego, a minha respiração já à muito que estava descontrolada, ele levantou-se e eu cruzei as minhas pernas em torno do seu corpo, já lhe tinha tirada a camisola e agora as minhas mãos ficavam divididas entre as suas costas, os seus ombros e os seus caracóis. Ele tirou o computador de cima da mesa e pousou-o na cadeira, deitou-me em cima da mesa.
Hoje quem controla sou eu. - disse-me com os olhos cheios de desejo. Subiu para a mesa e deitou-se em cima de mim, pouco depois cedemos ao desejo que nos consumia e encaixámos a peça que nos faltava para sermos o puzzle perfeito.
Amo-te. - disse-lhe quando já nos vestíamos.
Também te amo, minha gata.
Agora tens de te despachar bebé, já não tens muito tempo. O mister vai-te dar nas orelhas...
Oh eu digo pra ele que tive uns probleminhas pessoais. - disse-me com um sorriso matreiro.
Sim, sim e que probleminhas. E olha que acho que o Jesus não ia achar piada nenhuma a isto de sexo antes dos jogos.
Pois, mas a culpa é toda sua.
Pois agora a culpa é minha... Ah pois sou fraquinha, já me esquecia. - disse-lhe como que amuada.
Oh não é nada disso. - disse abraçando-me. - Eu é que não lhe resisto. E de fraquinha cê não tem nada, hoje estava-se fazendo de difícil.
Pois mas mesmo assim cedi. Isto é mais forte do que eu, não consigo explicar o que sinto por ti. - ele deu-me um beijo na testa.
Eu também não sei explicar isto que sinto, mas sei que me preenche e me torna homem. É um amor que nunca senti e que sei que irei sentir para sempre. Não sei viver mais sem você. - estas palavras fizeram-me soltar uma lágrima, que ele rapidamente limpou com o seu polegar.
Amo-te, amo-te, amo-te. - disse-lhe e beijei-o apaixonadamente. - Ah e agora ai de ti que não te aguentes no Benfica, olha que deixo mesmo de arrasar contigo. - fiz cara séria.
Prometo que amanhã vou fazer um jogão só para si. - sorrimos. - Bem estou mesmo atrasado, tenho de ir.
Pois e já vais levar nas orelhas.
Pelo meu amor tudo vale a pena. - relembrou-me o que lhe tinha dito. - Qualquer dia o mister a obriga a ir a um treino para a castigar. - riu-se.
Olha e eu vou, aposto que faço melhor figura que vocês todos.
Pois figura deve fazer de certeza. - riu-se, mas desta vez com a malandrice estampada na cara. - Com esse corpinho...
Estás atrasado David Marinho, lembras-te? - puxei-o para a porta.
Está me pondo fora de sua casa?
É mais ou menos isso, para ver se não dizes mais besteira. - tentei imitá-lo.
Te amo, 'tou amarradão a si. - beijá-mo-nos e ele começou a afastar-se na direcção do elevador.
Te amo muitão. - tentei imitá-lo novamente e ele entrou no elevador.

Sei que está pequeno, mas espero que gostem e que comentem muito :) As vossas opiniões são muito importantes para mim.
Beijinho, Sofia Carvalho*

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

36º Capitulo

Estava entre ele e a parede, enrolada a uma simples toalha. O que eu lhe disse era a mais pura das verdades, estava vidrada nos abdominais dele, nunca pensei ter um homem tão perfeito a meu lado, ou melhor, nunca pensei que existisse um homem tão perfeito. Ele pressionava, cada vez mais, o meu corpo contra a parede, as mãos dele agarraram firmemente a minha cintura e eu, sem escapatória possível, com os meus braços juntos ao corpo cerrei os punhos, de modo a não ceder à tentação que era passar as minhas mãos pelos seus abdominais. Ia ver quem era a fraquinha. Levantei a cabeça e olhei-o nos olhos, ele sorriu de forma provocadora e beijou-me os lábios, eu nada fiz, voltou a olhar para mim, continuei parada esboçando apenas um leve sorriso. Começou a beijar-me o pescoço, eu abri as mãos e encostei-as à parede, não podia dar parte fraca, as mãos dele subiram e eu rapidamente agarrei a toalha. Ele parou de me beijar e afastou-se um pouco.
Então que se passa? - perguntou-me ele com a desilusão vincada no rosto.
Não se passa nada, estava só a ver quem era a fraquinha. - sorri de forma vitoriosa.
Ah era só isso?
Sim. - respondi abanando a cabeça.
Então me desculpe, mas vai ficar provado que você é fraquinha. - deu uma entoação diferente à palavra fraquinha.
Dito isto ia voltar a beijar-me, mas os meus reflexos não me deixaram mal e consegui fugir. - Lamento mas não vai ficar nada provado. - disse-lhe enquanto me ria. Continuava a agarrar na toalha e desatei a correr para o quarto, não podia ver novamente os seus abdominais perfeitos senão ainda caía na tentação. Ele ainda correu atrás de mim, mas pela primeira vez não me conseguiu alcançar. Entrei no quarto e fechei a porta.
Não faz isso comigo. - implorou ele do lado de fora do quarto.
David, amor, tu é que disseste que eu era fraquinha. - respondi eu de maneira triunfante do lado de dentro.
Retiro tudo o que disse, agora pare de me sacanear.
Não há volta a dar e para além do mais eu ontem disse-te que só voltaria a arrasar contigo daqui a um mês, quero ver o meu clube a ser campeão. - expliquei-lhe controlando o meu riso.
Se quer assim... Vou embora fazer o pequeno-almoço. - respondeu ele.

(2 min. depois)

David podes mesmo ir embora, não penses que vou abrir a porta, sei muito bem que continuas aí. - disse bem perto da porta.
Fogo Sofia como você me conhece. - disse ele como que derrotado. - 'Tou no ir, agora a sério.
Amo-te - gritei-lhe e ouvi-o a rir.
Vesti-me, pus espuma no cabelo, sequei-o e saí do quarto. Já tinha passado a porta quando voltei atrás, peguei na t-shirt do David e fui directa à cozinha. A mesa já estava posta e ele sentado à minha espera.
Toma. - mandei-lhe a t-shirt.
Para que é isso? - perguntou ele.
Para que é que achas? Para vestires não?
Pois, mas não quero vestir agora.
Mas porquê? Eu acho melhor. - disse-lhe enquanto me sentava.
Você assim não me resiste é?
Não quero é que fiques doente, mas tu é que sabes. - não estava a acreditar ele ia continuar em tronco nu.
Oh a minha namoradinha preocupada. - deu-me um beijo na bochecha.
Pois estou.
Tomámos o pequeno-almoço calmamente, arrumámos a cozinha e dirigimo-nos para a sala. O David, cavalheiro, foi desfazer a nossa cama e disse-me para ir fazer o que quisesse. Não era meu hábito mas aceitei a sugestão dele, se me chegasse muito perto dele corria o risco de ser "fraquinha". Fui me sentar ao computador, fazer uma visitinha ao facebook. O David voltou à sala e sentou-se no sofá a ver televisão.
Olha à bocado estava a falar na tua sogrinha, sabes que ela já me pediu para te levar lá a casa?
Hum sério?
Sim, se calhar devíamos combinar. - esta conversa era feita sem olharmos um para o outro.
Então meu amô eu estou quase vindo de férias, depois marcamos na agenda que acha?
Por mim óptimo.
Bacano, até porque minha mãe está desejando conhece-la.
Ai não me digas isso senão começo a ficar nervosa.
Não precisa, não.
Ele continuava a ver televisão e eu continuava a navegar no facebook, tinha 83 notificações, mas não liguei, pois devia ser por causa da revista, e fui comentar umas fotos de uns amigos. Como sempre eu estava sentada à beirinha da cadeira, foi um hábito que ganhei há já alguns anos e não conseguia deixá-lo. Senti o David levantar-se e vir direito a mim. "É desta que não me safo" pensei. Como eu estava sentada mesmo à beirinha havia espaço suficiente atrás de mim e ele, sem mais demora, sentou-se no espaço existente, os braços dele rodearam a minha cintura. Pousou a sua cabeça no meu ombro.
Está fazendo o quê?
A comentar umas fotos.
Tem 83 notificações não as vê? - perguntou ele curioso.
Oh, não, devem ser por causa da revista e agora não me apetece vê-las, tenho tempo este fim-de-semana para isso.
Como queira.
Ele tinha percebido que eu estava a fazer um esforço enorme para não olhar para ele, as mãos dele passaram para baixo da minha camisola e ele sussurrou-me ao ouvido:
Vai continuar me resistindo assim desse jeito?

Espero que gostem :)
Beijinhos

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

35º Capitulo

Narrado pelo David:

Acordei com o telemóvel dela tocando, ainda me custava abrir os olhos, por isso permaneci deitado. Todo o tempo que dormi estive sonhando com ela, ela não saía do meu pensamento nem por um segundo. E depois da noite que tivemos... aquela mulher é fogo. Não esperava que ela se desse assim, era apenas a segunda vez, surpreendeu-me, consegue sempre surpreender-me. Ela continuava falando ao telemóvel me parecia estar irritada, sentei-me e esperei que ela desligasse. Ela acabou por desligar e eu depressa a cumprimentei.
Bom dia meu anjo. - dei-lhe um beijo na testa. - Que passa? Para você falar daquele jeito...
Bom dia. Olha somos capa de revista este fim-de-semana. - ela me sorriu de forma irónica e se ajoelhou.
Tou vendo que vem daí besteira... - pela forma como ela tinha falado no telemóvel e como me sorriu percebi que era coisa dos "abutres".
Imagina só... Com o titulo "Cegonha visita craque do Benfica".
Sério?
Sim, por isso é que a Maria me ligou a esta hora da manhã, super alarmada, a perguntar-me se estava grávida.
Esses caras só mereciam ir para um sitio que eu cá sei... - preferi não dizer, era muito cedo para esse palavreado.
Sim David, mas agora não vale a pena. Bem ao menos é hoje, que vou a casa, explico já a "meio mundo" que é mentira e pelo menos por ali acabam-se as especulações.
Pois... E por quem é que vale tudo? - fiz-me de desentendido.
Por quem é que achas meu príncipe?
Não sei não?
Vê lá se isto ajuda. - beijou-me de forma apaixonada. - Por quem é que achas que eu não me importaria que andassem a dizer que estou grávida?
Já estou vendo melhor quem é o cara. - respondi-lhe. - E já agora que história é aquela de ser babe. - fiquei curioso.
Isso é uma private joke amor, um dia explico-te.
Ok. Agora sabe do que estou mesmo precisando?
Não, do quê?
De um banho... E você podia vir comigo. - sorri, queria mesmo que ela viesse comigo.
Eu podia ir contigo? Eu exijo ir contigo. - beijou-me mais uma vez.
Agarrei nela como se faz às noivas e fomos tomar banho. Saímos enrolados nas toalhas e ela rapidamente se deslocou até à sala, mais uma vez o seu telemóvel estava tocando. Fui até ao quarto para me vestir, por sorte andava sempre com uma mochila no carro, com roupa. Ela não aparecia e eu fui até à sala ver o que se passava, nem me vesti por completo, apenas vesti as calças. Cheguei na porta e ela desligou a chamada.
Então meu bem, quem era?
A minha mãe.
Ui a minha sogrinha viu a revista...
A tua sogrinha? Muito bem. Sim viu mas não era por isso, ela sabe que se isso fosse verdade eu já lhe tinha contado. Era para me dizer que o meu primo passa por aqui às onze.
Bem ainda não conheço a minha sogrinha e já estou adorando ela. - sorri-lhe. - Isso é bom, é por volta dessa hora que eu tenho de estar na Luz. Podemos estar mais tempo juntos.
Sim.
Ela me respondeu e ficou olhando para mim de forma estranha, fiquei confuso.
Porque 'tá olhando desse jeito? - perguntei-lhe.
São os teus abdominais... - me respondeu ela sorrindo.
Ai sim? - perguntei-lhe aproximando-me dela. Ela acenou com a cabeça e começou a recuar. - Não vale fugir Sofia. - disse-lhe sorrindo e continuando a minha aproximação.
Eu não estou a fugir. - disse e deitou-me a língua de fora.
Você vai sofrer. - acelerei
Não, não vou. - ela continuou recuando, mas eu alcancei-e. Agora ela estava entre mim e a parede.
 
Espero que gostem e vá lá meninas comentem!!
BEIJINHOS :)
 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

34º Capitulo

Não Maria!! Mas que raio de pergunta é essa? - não estava nada à espera daquela pergunta, não sabia qual o motivo porque ela me perguntara isso.
Ai fico muito mais descansada. É que tu e o David são capa da Vidas com o titulo "Cegonha visita craque do Benfica". - respondeu ela aliviada.
'Tás a gozar não estás? - perguntei.
Não babe, é verdade hás-de ver. Ah e desculpa se te acordei.
Que merda de gente essa, não têm mais nada para fazer senão meter-se na vida dos outros. Não te preocupes eu também tinha o telemóvel a despertar para daqui a meia hora. E obrigado por avisares.
Oh é que eu fiquei mesmo preocupada, é que tipo tu és bué nova e eu sei que isso não está nos teus planos, para já, por isso é que liguei. Desculpa ter-te acordado, a sério.
Não faz mal. Assim já estou preparada para o dia que irei ter.
Porquê? Das mensagens e isso?
Yap. Já estou mesmo a imaginar...
Não stresses, não há-de ser nada.
É claro que não, já estou habituada. E por ele tudo vale a pena. - neste momento o David, que já tinha aberto os olhos, sentou-se.
É assim que eu gosto de te ver, super apaixonada. Vá não incomodo mais, beijinho babe.
E olha que estou mesmo. Tu não incomodas e obrigado. Beijinho babe, tu és babe?
Eu sou e tu? Olha que se não és babe não falo contigo. - rimos as duas. - Beijinho, adoro-te.
Podes falar eu tenho distintivo de babe. - voltámos a rir. - Também te adoro, beijinho. - desliguei a chamada e fui bombardeada com perguntas do David.
Bom dia meu anjo. - deu-me um beijo na testa. - Que passa? Para você falar daquele jeito...
Bom dia. Olha somos capa de revista este fim-de-semana. - e sorri ironicamente e ajoelhei-me no sofá.
Tou vendo que vem daí besteira...
Imagina só... Com o titulo "Cegonha visita craque do Benfica".
Sério?
Sim, por isso é que a Maria me ligou a esta hora da manhã, super alarmada, a perguntar-me se estava grávida.
Esses caras só mereciam ir para um sitio que eu cá sei...
Sim David, mas agora não vale a pena. Bem ao menos é hoje, que vou a casa, explico já a "meio mundo" que é mentira e pelo menos por ali acabam-se as especulações.
Pois... E por quem é que vale tudo?
Por quem é que achas meu príncipe?
Não sei não?
Vê lá se isto ajuda. - beijei-o com todo o meu amor. - Por quem é que achas que eu não me importaria que andassem a dizer que estou grávida?
Já estou vendo melhor quem é o cara. - respondeu ele. - E já agora que história é aquela de ser babe.
Isso é uma private joke amor, um dia explico-te.
Ok. Agora sabe do que estou mesmo precisando?
Não, do quê?
De um banho... E você podia vir comigo. - sorrio.
Eu podia ir contigo? Eu exijo ir contigo. - dei-lhe um beijo suave nos lábios.
Ele riu-se, pegou-me ao colo, estilo noiva, e fomos para a casa-de-banho tomar um belo duche para refrescar as ideias.

Espero pelos vossos comentários :)
Beijinho*



domingo, 12 de dezembro de 2010

33º Capitulo

Não demorou muito e já estávamos à porta do meu prédio. Subimos as escadas de mão dada, eu abri a porta de casa e entrámos. Fui até à sala e coloquei a minha mala em cima do puff, enquanto o David tinha ido à cozinha beber água.
David?! - gritei.
Sim gata? - respondeu ele da cozinha.
Não te percas está bem? Vou só à casa-de-banho. - dito isto acelerei o passo de encontro à mesma, pois estava a ficar aflita.
Não se preocupa. - ouvi ele responder.
Saí da casa-de-banho e fui ao quarto buscar uns lençóis para fazer a nossa cama no sofá da sala. Quando cheguei à porta da sala vi o David sentado no sofá a rir, com algo na mão. Rapidamente me apercebi do que era. "Boa, o bilhete", pensei para mim mesma. Ele não tinha dado pela minha presença, por isso fiz de conta de que não tinha percebido de que é que ele se estava a rir.
Vejo que não te perdeste. - disse com os lençóis debaixo do braço, enquanto me aproximava dele. - Posso saber o motivo da risota?
Com que então o bilhete dizia para se divertir com o seu Mister Caracóis né? - disse ele enquanto me mostrava o bilhete e embora eu já soubesse que era isso não consegui evitar e corei.
Pois... - respondi envergonhada.
Minha gata não fica com vergonha não. - disse-me enquanto me tirava os lençóis e me abraçava.
Ai não consigo. - e escondi a cara nas minhas mãos. - Não era suposto veres isso.
É impressionante como depois de todo este tempo ainda fica assim, envergonhada. E como eu gosto. - riu-se.
Que parvo! - ri-me e dei-lhe uma lambada no peito.
Ah e já agora, pode ter toda a certeza de que cumpriu o que o bilhete dizia.
Ai sim? - perguntei.
Sim você arrasa sempre comigo. E devo dizer que esta noite...
O que tem esta noite? - perguntei já sentada no colo dele.
Foi a melhor noite que alguma vez tive. E você me levou à loucura.
Oh amor assim só me deixas mais envergonhada.
Estou falando verdade. Ninguém diria que era a sua segunda vez...
Ainda bem, porque o meu objectivo é sempre surpreender-te e arrasar contigo. - disse carregando na palavra arrasar e tentando descontrair com a conversa.
E arrasou. Eu assim não sei se me aguento no Benfica... - disse sorrindo.
Ai é? Então está decidido, arrasar contigo, de novo, só daqui a um mês.
Não faz isso comigo não. Eu não aguento.
Então é mesmo por não aguentares que eu faço isso...
Pare de me sacanear. - pediu fazendo beicinho.
Sabes que assim eu não te resisto. - dei-lhe um beijo rápido.
E o meu objectivo era esse...
Ai era?
Era. - e beijou-me, um beijo com muita paixão. - Agora falando sério, eu sei que as primeiras vezes são sempre complicadas, mas você foi perfeita...
Oh meu amor só consigo ser assim porque tenho plena confiança em ti, tu deixas-me à vontade, deixas-me ser eu... e sinto que já te conheço como ninguém.
Ainda bem, minha princesa. Só quero o seu melhor.
Bem e que tal irmos fazer a nossa cama?
Vamo' nessa.
Levantámo-nos do sofá, o David abriu o sofá e eu dei-lhe uma ponta do lençol para ele o esticar, mas em vez disso passou o lençol por detrás das minhas costas, deixando-me enrolada, e puxou-me para ele. Beijou-me, com pequenos beijos, e sussurrou-me ao ouvido: "Te Amo, quero-te para toda a minha vida". Caímos no sofá e os beijos continuavam. Já estávamos os dois enrolados no lençol, mas as caricias continuaram. Interrompi as nossas demonstrações de amor.
Não imagino mais a minha vida sem ti, amo-te. - dito isto encostámos as nossas testas e ficamos a olhar-nos nos olhos durante uns segundos. Selámos este momento com um beijo.
Bem vamo' fazer a cama né?
Pois se eu me conseguisse mexer era. - respondi-lhe ainda enrolada no lençol e com ele deitado em cima de mim.
Ele riu-se, com aquele sorriso perfeito que eu amava. Lá conseguimos acabar de fazer a nossa cama no meio de muitos beijos e brincadeiras. Depois de corridas para ver quem lavava os dentes primeiro e guerras de almofadas acabámos por nos deitar. O David estava deitado de barriga para cima e eu estava com a cabeça no ombro dele e uma mão no seu peito.
Estou cansada.  -acabei por dizer.
Txii que fraquinha você me saiu. - disse para implicar.
Eu amanhã digo-te quem é a fraquinha, hoje não porque estou mesmo cansada.
Ok meu bem, descansa. E vá eu confesso, estou esgotado.
Pois eu tenho esse efeito em ti não é? - perguntei-lhe já de olhos fechados.
É sim. - Deu-me um beijo na testa e acabámos por adormecer já era quase uma da manhã.

9h30min

Acordei com o meu telemóvel a tocar, era muito cedo, quem me estaria a ligar? A muito custo lá estiquei um braço para alcançar o telemóvel que se encontrava em cima da mesa. O David acabou por acordar, embora os olhos custassem a abrir. Olhei para o visor e vi "Maria a chamar", achei estranho.
Estou. - atendi com voz de sono. E rapidamente ouvi uma voz alarmada do outro lado.
Sofia Carvalho tu estás grávida?

Aqui fica mais um capitulo!!
Espero que gostem :)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

1001 desculpas!!

Olá, olá gentxi, espero que esteja tudo bem com vocês :) Peço imensas, imensas desculpas por já não postar à muito tempo, mas a verdade é que só vou voltar a postar no fim-de-semana :( Pois é, a minha vida anda complicadinha... só hoje tive de entregar 3 trabalhos, apresentar 2 à turma (o que custa menos, é verdade) e esta semana ainda tenho 2 testes, tenho que entregar 2 portefólios quinta-feira e fazer 3 relatórios até sexta :/ UFA, que a vida de estudante é mesmo complicada!! Estou mesmo a precisar de FÉRIAS :D
Espero que não desistam da minha fic, e já sabem no fim-de-semana há novo capitulo :):):)

Kisses*

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

32º Capitulo

Continuávamos na mesma posição, abraçados e em silêncio.
À pouco nem perguntei, era alguma coisa importante no telemóvel?
Ah era a Rita a dizer que nos inscreveu numa escola de dança e que a nossa 1ª aula é na quarta.
Dança? Então e o seu curso?
Calma amor eu chego para tudo e dança é só às quartas e um Sábado de 15 em 15 dias. E posso faltar se for mesmo necessário.
Ok, você não pode deixar de estudar não, é muito importante...
Sim papá. - interrompi-o.
Não goza. E para mim vai ter sempre tempo não vai?
Claro que sim meu bem, ainda duvidas? - perguntei-lhe.
Claro que não, só queria voltar a ouvir isso. - disse com um sorriso envergonhado.
Ai tão lamechas que o meu menino está a uma hora destas... - e dei-lhe um beijinho no nariz. - Já agora por falar em horas se calhar é melhor irmos andando não?
Pois... - disse coçando a cabeça. - Já está tarde para estarmos aqui né? Vamo' indo então.
Deu-me um beijo e passou para o banco do condutor. Começou a conduzir, era a estas horas que era bom andar por Lisboa de carro, já quase não havia trânsito. O rádio tocava e nada mais se ouvia dentro do carro. A verdade é que eu estava cansada, tinha sido um dia bastante longo... Ia encostada no banco, de olhos fechados a reviver toda a noite ao lado do meu príncipe.
Então bebé, cansada? - com esta pergunta fez-me abrir os olhos.
Um bocado, foi um dia muito longo...
Então você hoje dorme comigo? Vamos para a minha casa?
Oh amor durmo contigo na boa, mas podíamos ir para minha casa... - fiz beicinho. - Aproveitávamos que hoje não está lá ninguém. Vá eu sei que não cabes na minha cama, mas cabes no sofá...
Por mim, se você dorme comigo no sofá... Vamo' nessa.
Cool. Eu sabia que o facto de comprarmos aquele sofá que dá para abrir e ficar cama ainda ia dar muito jeito... - sorri.
Ele deu-me um beijo rápido e voltou a desviar o olhar para a estrada, faltava pouco para chegarmos a minha casa...

Está pequeno, mas espero que gostem e por favor comentem :)
Beijinhos

domingo, 21 de novembro de 2010

Capitulo 31º

Em que está pensando? - perguntou-me o David enquanto me virava para ele.
Em como mudou a minha vida nos últimos dois meses. - respondi-lhe pondo os meus braços em torno do pescoço dele. -  Não me imagino mais sem ti Amor. - beijei-o.
Mudou a sua e a minha. Nunca amei ninguém como amo você, é a minha razão de viver. - voltámos a beijar-nos.
Então vamos pedir a sobremesa? - perguntei-lhe.
Claro meu bem.
Voltámos para a mesa e saboreamos cada colherada da nossa sobremesa. Não tinha a certeza do que estava a comer, mas que era óptimo lá isso era. De comida percebia o David. Acabámos o nosso jantar com um brinde, um brinde à nossa relação. O David dirigiu-se ao violinista agradecendo-lhe e dando-lhe uma gorjeta, pelo que percebi o David já tinha tudo pago, o violista, o empregado de mesa, a comida, o aluguer do sitio, ele tinha pensado em tudo previamente. Agradeci aos dois senhores com um sorriso e saímos.
Vamos pelas escadas? - perguntou o David.
Então mas não eram muitas?
Não era brincadeira, era só para ser mais fácil de lhe tapar os olhos.
Ah muito engraçadinho David Luiz. Agora só por isso levas-me a mala, porque não me apetece levá-la.
Como queira princesa, já disse seus desejos são ordens. - disse. Agarrei-me à sua cintura e começamos a descer.
Não te esqueças do que acabaste de dizer. - disse-lhe a sorrir.
Oh não vale se é para me sacanear...
Ninguém disse isso pois não?
Não disse, mas pensou porque esse seu sorriso...
Saímos do edifício. Se quando chegámos haviam carros por todo o lado, o que obrigou o David a estacionar um pouco longe, agora o estacionamento estava praticamente vazio. Caminhámos em direcção ao carro sem nunca nos largár-mos. O David abriu-me a porta, mas antes de eu entrar teve de satisfazer a sua curiosidade.
Você gostou do jantar?
Já te disse que sim e volto a repeti-lo ADOREI. - disse-lhe isto olhando-o nos olhos e com as minhas mãos pousadas no seu rosto. - Não me podias ter preparado melhor jantar. - o meu olhar continuava pregado ao dele. - És o homem da minha vida. Amo-te.
Me deixa feliz saber isso meu bem. Preparei-o com todo o meu amor e você é a mulher da minha vida. Te amo com toda a minha força. - dito isto beijou-me com toda a sua paixão e eu retribui. Afástamo-nos com um sorriso parvo na cara. - Agora vamos deixar-nos de lamechices. - rimos os dois.
Também acho melhor.
Entrei no carro e ele dirigiu-se para o lado dele. Abriu a porta de trás e colocou a minha mala em cima do banco e o blaser dele nas costas do banco dele. Sentou-se no lado do condutor, quando o meu telemóvel deu sinal de mensagem. Ajoelhei-me no banco para conseguir chegar à mala e reparei que ele não parava de olhar para mim. Uma mensagem da Rita:

"Olá meninas :D Estava a navegar na net quando encontrei uma escola de dança fantástica perto de nossa casa, achei qe tinha tudo a ver connosco por isso inscrevi-nos. Quarta-feira é a nossa 1ª aula. Prontas para arrasar? ;) Beijinhos
P.S.- estejam descansadas qe antes verifiquei o nosso horário."

Respondi-lhe prontamente e ele continuava a olhar-me.

"Cool :) Já tenho saudades de dançar. Mal posso esperar por quarta-feira. Beijinhos"

Que se passa amor? - perguntei-lhe.
Estava a reparar em como você é perfeita, cada um dos seus traços, cada uma das suas curvas. - beijei-o.
Eu continuava de joelhos no banco do pendura e ele sentado no banco do condutor, o beijo começou a intensificar-se, depois daquele veio outro e mais outro, já não conseguíamos parar.
Eu assim não aguento. - disse o David entre os beijos.
E que mal tem? - respondi.
Sorrimos os dois, sorrisos que denunciavam o que ia nas nossas mentes. Ele tentou puxar-me para o seu colo, mas eu resisti fazendo-lhe sinal para se passar para o meu banco, era mais confortável, o volante não atrapalhava. Ele assim o fez e eu fiquei no colo dele, com os joelhos no banco. Os beijos continuavam e ele mordeu-mo o lóbulo da orelha, naquele momento a temperatura do meu corpo subiu. Ele num gesto rápido deitou o banco. As nossas respirações começavam a ficar descontroladas e eu comecei a desabotoar-lhe a camisa.
Tem a certeza? - perguntou ele.
Claro.
As mãos dele dividiam-se entra as minhas costas e as minhas pernas. Acabei de desabotoar a camisa dele e ele inclinando-se um pouco acabou de tirá-la. Eu beijava-lhe o pescoço e as mãos dele, que se encontravam nas minhas pernas, começaram a subir por baixo do vestido. Nem se deu ao trabalho de abrir o fecho do vestido, tirando-o como se fosse uma camisola. Estiquei os braços para tornar o processo mais fácil. Ele beijava-me intensamente e as suas mãos percorriam o meu corpo. Eu tinha uma mão nos seus cabelos e a outra no seu peito, ele beijava-me o pescoço e deixava-me em extâse. Comecei a beijar-lhe o pescoço e fui descendo, sentindo os seus abdominais tão bem delineados. Ele levava as mãos à cabeça.
Você me deixa louco. - era notório que lhe estava a dar prazer.
Continuei a beijar-lhe o tronco, beijei-o até à barriga, ele gemeu baixinho. A erecção dele já se notava, comecei a desapertar-lhe o cinto e as calças. Com alguma ginástica consegui tira-las.
Tens protecção? - perguntei.
No porta-luvas.
Abri e lá estavam dois preservativo um roxo e um vermelho.
Hoje até tens direito a escolher. - disse-lhe com um em cada mão.
Vermelho. - respondeu sorrindo.
As mãos dele rapidamente percorreram as minhas costas, ele inclinando-se apertou-me contra ele, tornando o espaço entre nós inexistente. Estávamos na posição inicial, ele sentado e eu ao seu colo de joelhos no banco. Percorri com beijos o espaço entre a sua boca e a sua orelha. Mordi-lhe o lóbulo da orelha e nesse momento as mãos dele desceram até às minhas nádegas. Geme-mos os dois. As mãos dele voltaram às minhas costas e ele desapertou-me o sutiã, acabando eu por tirá-lo. Já só nos restavam duas peças de roupa no corpo. Agora era ele que percorria todo o meu tronco com beijos, levando-me ao delírio. As minhas mãos enterraram-se nos seus caracóis, cada beijo dele fazia-me suspirar. Voltou aos meus seios beijando-os e acariciando-os com as suas mãos. Voltámos a beijar-nos, as minhas mãos percorreram os seus abdominais e desceram mais um pouco. A erecção dele estava no auge, já não nos sobrava nenhuma peça de roupa no corpo. Empurrei-o para trás, fazendo-o deitar-se, coloquei-lhe o preservativo e entre caricias, gemidos e beijos, consumámos o acto. Ambos atingimos o orgasmo e ali estava explicito o verdadeiro amor.
Você é fogo. - disse ele no final.
É a chama do nosso amor que alimenta esse fogo. - beijamo-nos.
Vestimo-nos, se no inicio da noite estávamos todos arranjadinhos, agora as nossas roupas pareciam que tinham vindo de uma guerra. Também não importava, íamos para casa. Ele pôs o banco na posição normal e continuamos os dois lá sentados, eu ao colo dele, com uma criança a precisar de mimo, com as nossas cabeças encostadas uma à outra.
Como eu te amo. - disse-lhe ao que ele respondeu com um suave beijo na minha bochecha.

Espero que gostem e que comentem :)
Beijinhos, Sofia Carvalho*

sábado, 20 de novembro de 2010

30º Capitulo

Estávamos numa sala não muito grande decorada especialmente para o nosso jantar, havia velas e rosas por todo o lado. Tinha uma zona envidraçada de onde se via toda a Lisboa, uma vista maravilhosa. E o David já me estendia um ramo de rosas.
Para si meu amor. Espero que goste. - peguei no ramo.
Obrigado. Ainda agora chegámos e já estou a adorar. Amo-te.
Também te amo. - respondeu-me ele.
Demos um beijo apaixonado e ele prontamente me puxou a cadeira para que eu me sentasse. Eu continuava com o ramo na mão, não via nenhum sitio bom para o colocar.
Oh amor só tenho um problema, onde é que ponho o ramo?
Não se preocupa. - dito isto pegou num pequeno sino e tocou-o.
Rapidamente entrou um empregado que trazia uma jarra e com ele vinha um homem, que não devia ter mais de 30 anos acompanhado por um violino.
Boa noite. Pode colocar aqui o ramo menina. - assim fiz e o senhor colocou a jarra numa mesinha que lá estava. - Volto já com o jantar.
O senhor do violino começou a tocar, como eu adorava ouvir violino. Era um dos meus instrumentos favoritos, apesar de nunca ter aprendido a tocar era um instrumento que me fascinava, fazia-me viajar.
Ai amor não acredito que até um violinista trouxeste. - disse dando-lhe a mão.
Eu por você faço tudo até contrato uma orquestra se for preciso. Olha vem aí nosso jantar. - disse, deu-me um beijo na mão e largou-a.
O jantar foi servido, acompanhado por um bom vinho. A verdade é que não gostava muito de vinho, mas se fosse verdadeiramente bom não dizia que não. O jantar correu perfeitamente bem, entre uns pequenos beijinhos e alguns carinhos, estava a ser perfeito.
Amor quer que mande vir já a sobremesa? - perguntou-me ele.
Estou um bocado cheia, preferia ir agora contemplar a nossa vista e comer a sobremesa depois.
Seus desejos são ordens. - respondeu-me enquanto se levantava.
Deslocámo-nos até à parte envidraçada da sala, Lisboa estava toda iluminada, uma vista deslumbrante. Os braço do David rapidamente rodearam a minha cintura e começámos a balançar ao som da música do violino. Entre pequenos beijos e alguns "Te Amo" sussurrados ao meu ouvido ficámos assim algum tempo agarrados, juntos, unidos... como queríamos ficar para o resto das nossas vidas.

O capitulo está pequeno, mas espero que gostem e que deixem os vossos comentários. Como será que acaba a noite?

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

29º Capitulo

Fui até à janela para me despedir deles, dizer-lhes mais um adeus. Agora só me restava esperar, mas não devia faltar muito para ele chegar. Fui até à cozinha beber um copo de água. Sentei-me com o copo à frente e pus-me a pensar, estava completamente embebida nos meus pensamentos quando ouvi alguém tocar à campainha. Rapidamente me levantei e fui abrir a porta. Era ele...
Nem me deu tempo de falar, pareceu que os nossos lábios tinham íman, pois rapidamente se juntaram. Um beijo apaixonado, intenso que quase me deixou sem ar.
Oi meu bem. - disse ele com um sorriso rasgado. - Como você está gata... - disse fazendo-me dar uma volta e coçando a cabeça.
Olá meu amor. E tu estás um gato... - estava lindo de facto, calças de ganga, uma camisa fantástica, um blaser e uns sapatos todos "betinhos".
Voltou a agarrar-me pela cintura e beijou-me.
Então princesa vamo' jantar? - perguntou sem me largar.
Claro que sim! Estou ansiosa por ver que jantar me espera... - respondi olhando e sorrindo para ele. - Deixa-me só pegar a mala.
Afastei-me um pouco dele, a minha mala estava em cima do sofá. Peguei no telemóvel que estava em cima da mesa da sala e quando o ia a agarrar reparei num bilhete em cima da mesa: "Arrasa esse Mister Caracóis ;) Kisses" aquela letra não enganava ninguém era da Matilde. Quando li aquilo comecei a rir-me.
Que se passa? - perguntou o David.
Oh um bilhete da Matilde... - respondi não querendo mais conversa sobre o assunto.
Um bilhete? E foi isso que a fez rir? O que diz esse bilhete?
Sim um bilhete que me fez rir porquê?
Porque os bilhetes não costumam fazer pessoas rir, né? Só se o que 'tiver escrito...
Diz para eu me divertir com o meu Mister Caracóis, e achei piada.
Com que então Mister Caracóis... Isso de me chamarem de Mister tem que se lhe diga.
Oh é um nome giro, Mister Caracóis. Diz lá que não combina bem?
Claro que combina. Bem vamo' andando?
Sim 'bora. - ele colocou o seu braço por cima dos meus ombros e saímos. Descemos as escadas e quando íamos a sair à porta vinha a entrar a minha vizinha do 4º Direito, uma senhora muito simpática por sinal.
Boa noite! - disse-nos ela.
Boa noite. - respondemos em uníssono.
Porte-se bem menina. - disse-me ela enquanto se afastava para entrar no elevador.
O carro do David estava relativamente perto do meu prédio, andámos mais um pouco e chegámos perto dele. Como já era hábito o David foi abrir-me a porta. Estava curiosa em relação ao local do jantar...
Oh bebé onde vamos jantar? - perguntei.
Espere que já vai ver. Estamos chegando.
Pronto está bem eu espero.
Chegámos, ele estacionou o carro e a única coisa que eu via era um edifício grande. Não sabia bem onde estava, não reparei no caminho que ele seguia, pois durante a viagem vinha deslumbrada a observar cada um dos seus traços. Cada traço daquele homem perfeito, que se atravessou no meu caminho e que agora fazia parte da minha vida, não me imaginava mais sem ele.
O David abriu-me a porta do carro, eu saí, ele fechou a porta e trancou o carro. Demos a mão e seguimos em direcção à porta do edifício, entrámos e ele foi falar com a recepcionista.
Está tudo pronto, pode subir. - ouvi a recepcionista dizer-lhe.
Vamo' amor. Tem muitas escadas para subir não quer ir de elevador?
Tem mesmo de ser? - perguntei. Odiava andar de elevador.
Se não quiser... - respondeu-me encolhendo os ombros.
Vá, vamos lá, mas nunca me largues. - pedi.
Nunca, nunca a vou largar. - deu-me um beijo na testa e entrámos no elevador.
Vou ter de tapar seus olhos. - disse-me ele sorrindo.
Oh porquê?
Para a surpresa ser maior.
Então vá, estás a deixar-me cada vez mais curiosa.
Saí do elevador com ele a tapar-me os olhos, demos mais uns passos. Ele tirou-me a mala da mão e disse-me:
Vou tirar a mão, mas não abra já os olhos.
Está bem meu anjo. - respondi ainda de olhos fechados.
Já pode.
Abri os olhos e fiquei sem reacção, de boca aberta mesmo...

Espero que gostem. Deixem a vossa opinião :)
Beijinhos*

domingo, 14 de novembro de 2010

ORGULHO!!

 

É este o meu CAPITÃO, o meu orgulho. Não foram precisos mais de 4 minutos para mostrares o que vales. Hoje calas-te a boca a muita gente, só espero que o mister Jorge Jesus te volte a dar valor, a dar-te oportunidade de defenderes o TEU clube, o clube que amas. És um orgulho e os adeptos benfiquistas orgulham-se de te ter como capitão. (atenção que não tenho nada contra o Luisão, sinto-me imensamente lisonjeada por toda a sua dedicação ao NOSSO clube, apenas acho que o Nuno Gomes merecia sair do banco de suplentes.)

BENFICA ATÉ MORRER!!!

sábado, 13 de novembro de 2010

28º Capitulo

Sexta-feira, 18h30min

Ei alguém viu o meu top azul? - perguntava a Rita.
O teu top azul? Qual deles? - perguntou a Matilde.
Opá aquele que tem assim uns botões à frente.
Eu vi esse top no outro dia, mas não me lembro onde... - disse o Pedro.
Eu também acho que vi, mas não sei onde. - disse eu, enquanto revirava o meu armário.
Importam-se de me ajudar a procurar?! - gritava a Rita, sempre a mesma desorganizada.
Sim ajudo né? Senão arrisco-me a perder o comboio. - dizia o Pedro para a irritar ainda mais.
Olha meu amor, eu ajudava-te, mas tenho mesmo de me despachar. O David vem-me buscar daqui a hora e meia..
Ai o amor... - disse a Matilde.
Olha que podes falar muito. - respondi e deitei-lhe a língua de fora.
Fui tomar banho, enquanto eles continuavam em busca do top perdido. Por vezes naquela casa desapareciam coisas, que posteriormente apareciam nos mais inesperados sítios. Coisas da Rita então... Ela é a distracção em pessoa. Mas tudo isto fazia da nossa casa uma animação. Eles iam para casa dos papás passar o fim-de-semana e eu também, mas ao contrário deles só partia no Sábado, pois queria aproveitar todos os momentos, minutos, segundos com o meu Mister Caracóis. Aproveitava que um dos meus primos vinha a Lisboa tratar de umas coisas e depois ia com ele.
Oh Rita o top está aqui. - dizia o Pedro.
Eu estava a sair da casa-de-banho nesse momento e pela entoação do Pedro deu para perceber que o top estava num sitio óbvio, mas que ninguém se lembrou.
Ah obrigado!! Estava onde?
Olha onde havia de estar? No estendal, não? Na varanda... - respondeu o Pedro enquanto abanava a cabeça.
Ai, mas eu não me lembro de o ter posto para lavar... - dizia a Rita.
Pois, mas oh tótó se ele estava estendido, é porque tinha sido lavado, logo tu tinha-lo posto para lavar!! Dah. - disse a Matilde.
Pois está bem.
Matildinha ainda precisas de alguma coisa aqui do quarto. - perguntei eu.
Por enquanto acho que não. Mas vai-te lá vestir à vontade, que eu se precisar espero.
É? Então até já.
Enfiei-me no quarto, já tinha decidido mais ou menos o que vestir. O David não me disse onde íamos concretamente apenas que queria ir jantar comigo, para me pôr bonita. Decidi vestir um vestido simples, cinzento, elegante mas nada de exagerado, umas botas sem cano, pretas de salto alto e um fio discreto. O cabelo normalmente era o que me dava mais trabalho, mas optei por estica-lo, não totalmente, deixando-o um pouco ondulado e fiz um pequeno apanhado atrás, deixando-o a cair de um lado. Pus um pouco de base, rimel, um gloss e pronto. Não gostava de dar muito nas vistas, por isso maquilhagem era algo que eu não usava muito. Num acto convencido olhei-me ao espelho e disse para mim mesma "Estás fantástica!!".

Saí do quarto.
Uau, que guapa. - disse o Pedro.
Bem amiga tu estás... um arraso!! - disse a Rita.
Ai acham? Não está exagerado ou simples de mais? - perguntei.
Estás simplesmente LINDA! Conhecendo-te como conheço esse é exactamente o teu estilo, simples mas fantástico! - disse a Matilde
Obrigado! Agora só espero que o David goste.
É óbvio que vai gostar, é impossível resistir-te. - disse o Pedro.
Assim deixas-me envergonhada...
Só estava a constatar os factos.
Obrigada meus amores. - e abracei-me a eles.
Bem e nós temos de ir não é?
Pois é, antes que o comboio parta sem nós. - respondeu ironicamente o Pedro à Rita.
Bem babe nós vamos indo e tu só tens uma coisa a fazer... Arrasar com o Mister Caracóis. - disse a Matilde com um sorriso malandro.
Adeus princesa, adoro-te e como diz a Matilde, arrasa. - disse o Pedro quando se despedia de mim.
Até Domingo querida e pronto, arrasa. - despediu-se a Rita.
Agarraram nas coisas deles e saíram, agora só restava eu e o tempo. O David já não devia demorar muito e eu mal podia esperar para o ver.

Espero que gostem!! Tenho tido poucos comentários, não se inibam de deixar a vossa opinião, comentem ;) Beijinhos*

sábado, 6 de novembro de 2010

27º Capitulo

O David continuava a rir sozinho e nós não percebíamos porquê, porque não conseguíamos ver o que ele tinha nas mãos. Até que ele levantou as mãos e eu e a Matilde percebemos logo o motivo do riso. O que ele estava a ver era um pequeno caderno que me acompanha sempre, todos (o meu grupo de amigos) temos um e lá estão os chamados "tesourinhos deprimentes". Entre fotos muito bem legenda-das e as mais famosas bacuradas de cada um, cada caderno foi personalizado especialmente. O meu era rosa-choque e a primeira foto... Eu numa aula de Biologia a colocar um preservativo numa banana, mas muito concentrada. Alguém me apanhou desprevenida naquela altura e pimba!! O David voltou o caderno para nós e se eu e a Matilde já nos começávamos a rir porque já sabíamos o que era, o Rúben quando viu aquilo ficou sem reacção e desatou também a rir.
Amor, mas que é isto? - perguntava o David a rir.
Olha era eu numa aula de biologia a fazer um exercício!!
Mas que rico exercício. - dizia o Ruben.
Eu lembro-me tão bem disso... Quando saíram da aula o Pedro não vinha a comer essa banana? - perguntou a Matilde.
Ya, vinha!!
Vocês são loucos. - disse o Rúben.
E continuávamos todos a rir, o David ia mudar de página e a eu disse que era melhor sairmos do Hard Rock, porque as outras fotos só nos iam fazer rir mais e ia chamar muito a atenção. O Ruben pagou e saímos. Fomo-nos sentar nuns bancos de jardim, onde àquela hora já não havia muita gente. O David voltou a abrir o cadernos desta vez na segunda página. Uma foto de grupo, eu, a Matilde, o Tiago, a Joana e o Pedro a almoçar no refeitório. À partida uma foto normal, não tivesse naquele dia a sobremesa sido mousse e nós estivessemos com os dentes cheios de mousse. Ainda passámos uma hora e meia a rir à conta das fotos, porque a seguir ao meu caderno veio o da Matilde. A verdade é que para mim e para a Matilde aqueles cadernos eram memórias, recordações, as nossas vidas, ali estava AMIZADE. O Rúben e o David foram-nos pôr a casa e seguiram. Nós subimos, a Rita e o Pedro já dormiam, vestimos os pijamas, lavámos os dentes e fomo-nos deitar. Ainda estivemos algum tempo na conversa, a falar de como tudo nas nossas vidas corria bem. Era óptimo que os nossos namorados fossem os melhores amigos, era óptimo estarmos a viver com os nossos melhores amigos e sempre que havia oportunidade visitar os outros, era óptimo estarmos a tirar os cursos que queríamos... Naquele tempo de conversa chegámos à conclusão de que tínhamos uma vida perfeita.
O resto da semana decorreu normalmente, aulas, aulas e mais aulas, telefonemas, telefonemas e mais telefonemas para o meu amor. Ele ia ter jogo no Domingo em Braga e partia no Sábado. Na Sexta fomos jantar juntos, tinhamos de aproveitar, já que era fim-de-semana, mas ele se ia embora no dia seguinte. Já demorava pouco tempo a arranjar-me quando ia estar com ele, sabia que bem ou mal vestida ele sempre me amaria, se bem que surpreende-lo era sempre o meu objectivo.

Espero que gostem :) Obrigado pelos comentários!!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

26º Capitulo

Fui logo a primeira a entregar, dei-lhes o vestido, a Andreia ficou babadissima a olhar para aquela minuscula peça de roupa. Depois o David ofereceu a dele, o cesto da higiene, o Fábio adorou e a Andreia disse logo que estava mesmo a pensar ir comprar um, mas que aquele era perfeito.
E agora temos o presente de nós dois. - disse o David, enquanto eu olhava para ele. - Vá e como sei que você o adora, deixo ser você a dá-lo. - disse para mim.
Obrigado meu amor. - rapidamente agarrei no embrulho e entreguei à Andreia e ao Fábio. - Para a minha princesa, sei que ela depois vai adorá-lo.
O Fábio já se ria, ja se devia ter apercebido do que era, enquanto a Andreia rasgava o papel. Quando começou a ver o que era, começou a sorrir.
Só podia não é? - disse o Fábio.
Fogo oh Fábio... - disse triste. - Ela vai adorar quando crescer está bem?
Oh amor eu sei que sim. Mas é que eu já estava mesmo à espera.
É lindo!! - disse a Andreia. - Muito obrigado pelos presentes.
De nada! Vai ser a bebé mais acarinhada pela familia benfiquista. - disse o David.
Muito obrigado mesmo. Obrigadão macarrão. - agradeceu o Fábio enquanto se abraçava ao David. - E obrigado mana linda. - agradecia enquanto me dava um beijinho e me abraçava.
Oh de nada, sabem que eu estou a adorar isto de ser madrinha e a Vitória ainda nem nasceu, quando nascer então... Ah e Andreia depois quero sentir a minha afilhada a dar pontapés, porqe se sair ao pai vais sofrer um bocado. - todos nos rimos.
Claro que vais sentir os pontapés dela. E olha eu daqui a três semanas vou fazer uma ecografia e o Fábio ao pode ir comigo queres ir?
Ai claro que quero, quero conhecer a minha sobrinha-afilhada. - respondi com um sorriso gigante.
Então depois temos de combinar.
Despedimo-nos e eu e o David saímos. Dirigimo-nos ao carro e como já era habitual o David correu para me abrir a porta. Comentámos o facto de o Fábio e a Andreia estarem mesmo muito felizes com a vinda deste bebé. A verdade é que não tinha sido programado, mas agora era a vida deles, afinal é isso que um filho é. O Fábio então, agora andava em extase, estrava felicissimo por ir ser pai. E embora adorasse ter um rapaz, a verdade é que a vinda de uma menina o tinha deixado radiante, ia ser a princesa e com toda a certeza que não ia só ser mimada pela madrinha. Quando iamos no carro o meu telemóvel tocou.
Quem é, gata? - perguntou o David.
É o Nuno.
O Nuno? Que Nuno?
Amoor o teu capitão, Nuno Gomes... dah. - disse e atendi o telemóvel. Quando desliguei o David perguntou logo o que é que ele queria.
Olha o que tens tu a ver com isso?
Não me quer contar não? Não confia em mim?
Claro que confio, mas não quero contar. Não posso ter os meus segredos?
Claro que pode, pronto não está cá quem falou, me desculpe.
Estás desculpado meu filho. - rimos os dois.
Essa é uma das coisas que me faz amar você, o seu sentido de humor.
Ai é?
Sim, você consegue sempre me fazer rir.
Ainda bem!! Gosto de te ver a sorrir. - disse e dei-lhe um beijo. - Cuidado não te distraias, olha para a estrada. - ele voltou a rir-se.
Estou indo com toda a atenção.
Ah ainda bem. Olha o que o Nuno queria era para combinarmos o que haviamos de comprar para a nossa afilhada.
Ah me está contando agora é? Então e decidiram alguma coisa?
Estamos indecisos. Ou o carrinho ou a cama. Temos de investigar ainda com o Fábio. Que é para se eles já tiverem comprado alguma dessas coisas, nós sabermos.
É uma boa ideia, sim.
Acabámos por ir jantar a casa do Ruben, a Matilde também foi, ou seja, estávamos em familia. Depois do jantar fomos os quatro até ao Hard Rock, era um sitio que eu e a Matilde adorávamos, era música... E o David tal como todos os homens tem uma curiosidade enorme em saber o que vai dentro das malas das mulheres, então decidiu ir "revistar" a minha.
Oh menino David olha que sinceramente. - disse a Matilde.
O que tem, também tenho imensa curiosidade em saber o que vai nas voças mala... - disse o Ruben.
Epá, mas será assim uma coisa tão anormal para todos os homens, ou quase todos, terem essa curiosidade. - disse eu.
Enfim, homens... não percebem que temos as coisas que nos fazem falta!!
Pois realmente. Mas olha que uma vez um já me disse que se eu despejasse a mala tinha lá mais coisas que uma despensa...
Quem foi esse cara? - perguntou o David.
Um amigo, tu não o conheces. Mas vais conhecer.
Ai é? Quando é que conheço?
Ele vai dormir lá a casa no Rick in Rio.
Ah esse foi o Diogo não foi?
Yap.
Parece ser inteligente, já à partida. - disse o Rúben.
E o David continuava "à descoberta" na minha mala, já tinha encontrado de tudo, liquido para as lentes de contacto, os óculos de sol, os óculos de ver, batom do cieiro, lenços, a carteira, o telemóvel, o iPod, a bolsa da mquilhagem... mas continuava, estava a adorar aquilo. Vá-se lá perceber as cabeças masculinas... Até que ele abriu algo e desatou a rir sozinho.

Fico à espera dos vossos comentários. Obrigado por acompanharem :) Esperi que gostem e ue nunca vos desiluda. Beijinho*

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

25º Capitulo

Chegámos ao Colombo e fomos direitos a uma loja de bebés. Entrámos abraçados e fomos escolher as coisas. Deparei-me com um peluche lindo da Hello Kitty.
Amor é aquele que eu levo. - disse apontando para o peluche.
Mas para você ou para a sua afilhada?
Para a minha afilhada claro!!
Ah é que parece que ficou hipnotizada...
E fiquei, é lindo!! Se me quiseres oferecer um parecido estás à vontade. - disse-lhe dando-lhe um beijo na bochecha.
Olha e se levássemos aquele cesto ali? - perguntou ele.
Huum, entusiasmado com a vinda da minha afilhada?! Por mim levamos. - era um cesto daqueles com a escova de cabelo, etc. lindo cor-de-rosa.
Claro, sabe que eu adoro crianças, né? Estou desejando ser pai... - dizia enquanto continuávamos a caminhar pela loja.
Ai amor, mas isso ainda é muito cedo.
Sim eu sei, mas quer ter filhos não quer?
Claro!! Mas aviso já que quero cesariana, fiquei traumatizada com imagens de parto natural nas minhas aulas de biologia...
Ahahah - deu uma gargalhada - Ficou traumatizada?
Sim David Marinho, fiquei eu, a Rita e o Pedro, porquê? Aquilo é horrível.
Pronto está bem, não se chateia não? Imagino que seja horrível e doloroso para vocês mulheres.
Claro que não me chateio!! É só para saberes que filhos sim, mas parto natural não.
Ok. Então mais alguma prenda para a menina mais minada do mundo?
Sim, aquele vestido! - daqueles vestidos super fofinhos e pequeninos, como é óbvio.
Dirigimo-nos à caixa para pagar, como levávamos três coisas decidimos dividir. Uma era a minha prenda, outra a dele e outra de nós os dois. Saímos da loja, e ele voltou a abraçar-me. Fomos assim até ao parque de estacionamento, incrivelmente não fomos parados por nenhuma fã dele. Entrámos no carro e saímos do Colombo.
Então qual é o destino minha senhora?
Não sei, ainda é cedo para ir ter com o Fábio portanto é à vontade do senhor motorista.
Seus desejos são ordem.
Fomos lanchar a casa do David e estivemos a namorar um bocadinho. Depois fomos a casa do Fábio, queria ver a minha barriguitas e dar os presentes para a minha Vitória. Chegámos rápido a casa deles, rapidamente me abracei ao Fábio. Ficava tão feliz quando ele estava feliz... A Andreia veio ter connosco.
Barriguitas, estás tão linda. - disse eu à Andreia, que estava super fofinha, enquanto o David felicitava o Fábio.
Obrigada meu amor.
Olha temos esses presentes para a vossa bebé. - disse o David.

Este capitulo não está grande coisa, mas não podia deixar de postar num dia em que tive algum tempo. Espero os vossos comentários :) Beijinhos*


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

24º Capitulo

No Domingo levantei-me às dez horas, nada mau para um dia de fim-de-semana... Os pais e o irmão da Rita vinham almoçar connosco, estavam com saudades. Fui tomar o pequeno-almoço com eles, havia pão quente. O Pedro tinha-se levantado mais cedo para o ir comprar, ele de vez em quando gostava de nos dar estes miminhos, era o que dava ser o único rapaz da casa. Depois fui tomar um banho e vestir-me. Como ainda era cedo para começar a preparar o almoço fui fazer mais um pouco do relatório, e de repente parece que uma onda de estudo tinha invadido a nossa casa porque todos nos fomos dedicar a ele. A Rita estava no chão sentada em cima de uma almofada a passar uns apontamentos a Matilde e o Pedro estavam no sofá, com os seus computadores, a fazer umas pesquisas e eu estava no puff agarrada ao portátil a ver se acabava o relatório. Já era quase meio-dia então fomos preparar o almoço, decidimos fazer bacalhau com natas. Pusemos o bacalhau no forno, programado para apagar, e dirigimo-nos aos nossos postos. Tocaram à campainha e a Rita foi abrir.
Estou a ver que para aqui é só estudo, muito aplicadinhos muito bem. - disse-nos o pai da Rita, um senhor fantástico, cheio de pinta.
Ah pois isto é uma casa de gente séria... - ripostou a Matilde.
Entre tantos abraços e beijinhos nem reparámos que o João Pedro não vinha. Quando demos por falta dele, perguntámos o que se tinha passado e se tivéssemos pensado um pouco esta pergunta era desnecessária, tinha ficado "colado" à montra de uma loja de música que ficava ao lado do nosso prédio. Desci à procura dele, adorava aquele miúdo.
Hi boy!! - disse-lhe.
Hello pretty girl. - respondeu-me enquanto me abraçava. - With glasses? - perguntou.
Yes, why? I don´t look good? - perguntei enquanto punha a mão na cintura.
They are, but I´m not accustomed.
Ok.
Subimos. Normalmente falávamos em inglês, foi um hábito que criámos e que me ajudou a desenvolver muito mais esta língua. Quando chegámos ainda o Pedro estava de volta do computador.
Epá tanto estudo. - disse o João Pedro a gozar enquanto se dirigia à irmã para matar as saudades.
E tu é que não viste quando chegámos estavam todos agarrados aos computadores, só a tua irmã é que não estava porque veio abrir-nos a porta... - disse a Rosário (mãe da Rita e do João Pedro)
Sim, porque nós estudamos. - disse-lhe a Rita.
Ah claro. - respondeu ele.
Então e quando é que vens para junto de nós? - perguntei.
Olha daqui a dois meses estou cá.
Sim mas isso é para o Rock in Rio e eu estava a falar para estudar.
Oh isso só daqui a três anos.
Mesmo bebé. - dizia o Pedro.
Fomos almoçar e os nossos cozinhados eram sempre gabados, éramos todos muito prendados. No meio de tanta conversa é claro que me perguntaram pelo David, se tudo corria bem, quando é que o conheciam e se eu não ia ver o jogo. Ainda lancharam connosco, mas depois tinham mesmo de se ir embora.
Infelizmente tive de ver o jogo pela televisão, mas o David foi brilhante. E claro o meu loiro favorito também. Liguei-lhes no fim do jogo para lhes dar os parabéns e para matar saudades, já não estava com o Fábio à uns dias e com o David à um dia, portanto...
Segunda-feira, um novo dia, uma nova semana, dia de estar com o meu Mister Caracóis. Como já era habitual acordei muito cedo e fui com o Pedro para a Universidade, a Rita só entrava ao meio-dia. As aulas decorreram normalmente e para quebrar um pouco a rotina decidi almoçar na cantina da Universidade. Mas eu só entrava nestas coisas quando éramos muitos, porque a comida da cantina não era assim muito boa, então quando lá almoçávamos era mais para estarmos juntos. Combinei com o Pedro encontrarmo-nos à uma hora à porta da cantina. Fomos almoçar eu, o Pedro, a Renata, a Carolina, o Jorge, a Ana, o Zé, o Rui e o Carlos. Estávamos em amena cavaqueira, sim porque a comida naquele dia então estava péssima, quando o meu telemóvel começou a tocar. Estranho, era o Fábio, àquela hora não era nada normal será que aconteceu alguma coisa?
Estou? Mano o que se passa para me ligares a esta hora? - perguntei preocupada.
Aaahh Sofi estou tão feliz. - gritou. Vais ter uma afilhadaaaa, eu vou ser pai de uma menina. - notava-se na voz dele que estava felicíssimo.
A sério? Cool. Vai ser a menina mais mimada de Portugal, vou dar-lhe tantas coisas da Kitty. - o meu sorriso já estava do tamanho da cantina.
Vai ser uma menina linda.
Claro que vai, com uns pais como vocês... E depois com uns padrinhos como eu e o Nuno...
Vai chamar-se Vitória.
Adoro Fábio!! Parabéns meu amor. Olha a Andreia está aí?
Obrigada e parabéns a ti também que vais ser madrinha não é? Está queres que lhe passe?
Ah claro, obrigado e vou ser uma madrinha babadissima. Quero se faz favor, mas quero falar contigo novamente. - todos olhavam para mim a sorri, já tinham percebido o que se estava a passar.
Estou. - ouvi uma vozinha de quem tinha estado a chorar, de alegria claro, do outro lado.
Parabéns linda.
Obrigada meu amor.
Vais ser a mamã mais linda de sempre, adoro-te. Muitos parabéns.
Obrigada. E tu vais ser a madrinha mais linda e cool de sempre. - demos uma gargalhada. - Adoro-te. Olha vou passar ao Fábio.
Ok, beijinhos.
Ai mana estou mesmo feliz.
Dá para notar, logo pode ser que te visite. Olha posso já começar a comprar coisas da Hello Kitty para a minha afilhada? Posso, posso?
Podes claro. Mas vê lá a pirosice.
Até parece. Eu não gosto de coisas pirosas, só de coisas lindas.
Pois é verdade, tens muito bom gosto. Mas atenção olha que não vais deixar de ser a minha menina, só vais deixar de ser a minha única menina.
Está bem, estou super feliz. És o meu orgulho.
Vá tenho de desligar para ir levar a Andreia a casa e para ir falar com o mister, se me atraso ele mata-me.
Está bem, então mais logo falamos. Beijão, adoro-te.
Ok. Muitos beijinhos, também te adoro.
Desliguei o telemóvel e rapidamente todos os que estavam na mesa comigo me deram os parabéns, estava mesmo feliz. Uma menina... Não me consegui concentrar na última aula, quando saí já o David estava à minha espera. Entrei no carro e dei-lhe um beijo.
Amor vou ter uma afilhadaaa, é uma menina. - disse-lhe super sorridente.
Sério? Bacano né? Era isso que você, o Fábio e a Andreia queriam né?
Era, mesmo fixe. Olha amor podemos ir até ao Colombo para eu comprar as primeiras coisinhas para a minha bebé?
Claro que sim meu bem.
Dito isto pusemo-nos a caminho do Colombo.

Finalmente consegui ter um tempinho para vir postar, yupiii. Espero que gostem e comentem. Mais uma vez desculpem a minha ausência.

sábado, 23 de outubro de 2010

Comunicado

Olá!! Desculpem esta ausência tão grande, mas vou continuar sem postar mais uns dias, desculpem. Os meus horários andam mesmo muito complicados e ultimamente a inspiração para escrever não tem sido muita... A verdade é qe é dificil ser estudante.
Obrigado por seguirem a fic e por todos os comentários. Espero que continuem a ler quando eu voltar :)

Adoro-vos
Beijinhos*, Sofia

domingo, 17 de outubro de 2010

23º Capitulo

Acabámos por mandar vir duas pizzas familiares e uma média, em principio ninguém ficaria com fome. Ficámos á conversa e 45 minutos depois tocaram à campainha, eram as nossas pizzas. Jantámos e ainda nos sobrou uma fatia de pizza, uma. Fizeram-se de esquisitos só para não dizermos que comem muito e deixaram uma fatia. Só mesmo o David e o Pedro para fazerem destas coisas, felizmente davam-se bem. Adorava ver que os meus amigos gostavam do meu namorado.
O David ia ter jogo no dia seguinte por isso convinha que se deitasse cedo, o jogo ia ser em casa, mas eu infelizmente não o podia ir ver. Tinha mesmo de acabar o relatório para a Universidade e ele já sabia que perto ou longe eu estou sempre com ele. Já eram quase onze e meia da noite e o David tinha de se ir embora.
Princesa tenho de ir. - disse-me desconsolado.
Pois já é tarde né? - perguntei enquanto as minhas mãos deslizavam nos seus cabelos.
Sim e eu tenho de descansar. - respondeu enquanto nos encaminhávamos para a porta.
Então se tem mesmo de ser... - dei-lhe um beijo apaixonado. - Amanhã quero te ver ganhar. - sorri.
Tem, preciso de dormir. Os dias consigo me deixam fraco... - interrompi-o.
Ai sim? Porque? - perguntei.
Porque tudo é vivido com uma grande intensidade. - piscou-me o olho e beijou-me. - E eu vou ganhar por si.
Fico à espera.
Tenho de ir. - agarrou-me pela cintura e beijou-me intensamente.
Eu sei, mas com estes beijos nunca mais saímos daqui. - ele encolheu os ombros como quem diz "eu sei, mas não consigo parar...". - Vá amor até amanhã, dorme bem.
Até amanhã, vou sonhar consigo.
E eu contigo, quando chegares manda mensagem. - pedi.
Ok, eu mando. Te amo. - disse já à porta do elevador.
Também te amo. - e mandei-lhe um beijo.
Voltei à sala, eles estavam os três a ver televisão, mas eu estava tão cansada que decidi ir-me deitar.
Bem meninos eu vou-me deitar.
Já Sofi? - perguntou o Pedro.
Sim estou cansada e com umas certas dores... Importam-se que eu vá já dormir?
Como eu te compreendo. - disse a Rita.
Claro que não, dorme bem. - disse a Matilde enquanto se levantava do sofá e me dava um beijinho.
Dei um beijinho à Rita e outro ao Pedro e dirigi-me para o quarto. O meu telemóvel estava em cima da mesa de cabeceira, fui ver mas ainda não tinha mensagem nenhuma, realmente ainda era cedo para o David já ter chegado a casa. Vesti o pijama, abri a cama e fui lavar os dentes. Quando voltei enfiei-me na cama. O meu telemóvel deu sinal de mensagem nova. Já sabia de quem era.

"Oi minha princesa, já 'tou morrendo de saudades suas <3 Já cheguei agora vou dormir e sonhar com você, oh já sabe disso né? Olha sonha comigo :) Beijão do tamanho do Mundo, Te Amo"

Não demorei a responder-lhe.

"Oi meu príncipe, também estou cheia de saudades. Estás em todos os meus sonhos amor <3 Te Amo, Te mo, Te Amo. Beijo gigante :)"

Acabei por adormecer, queria sonhar com ele. Só voltaria a estar com ele na segunda-feira à tarde e precisava dele. A minha necessidade de estar com ele aumentava de dia para dia, era este o Amor de que me falavam, o Amor Eterno.