quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pausa

Os motivos que me trazem aqui não são necessariamente os melhores, mas podem também não ser os piores, só o tempo o dirá. A verdade é que ultimamente têm sido bastante poucos os comentários que recebo, a quem o fez o meu MUITO OBRIGADA. Por isso não sei se lêem, se gostam, se não gostam, basicamente não sei nada. Isso deixa-me sem vontade de continuar a escrever, pois sinto que continuar ou não é indiferente, ninguém vai notar.
Por todos estes motivos decidi fazer uma pausa (não sei se permanente) nesta fic.
Beijinhos, Sofia Carvalho

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

52º Capitulo

Eu e a Matilde entrámos em casa já descalças, os saltos davam cabo de nós. Enquanto os rapazes foram até à cozinha ver o que havia para comer, uma vez que já estavam com fome, nós fomos até à sala e sentámo-nos no sofá.
Gostei tanto do nosso dia de hoje. - dizia-me a Matilde com um enorme sorriso.
Também eu... Sabes uma coisa? Sou feliz!!
Ai Sofi o que fizemos nós para merecer isto? É tudo tão perfeito..
Para te ser sincera não sei e, por vezes, começo a pensar como o David e acho que Deus deu uma mãozinha nisto.
Pois, se calhar... - depois disto fizemos um breve silêncio, que eu interrompi.
Há bocado estava a pensar, como estará o nosso Pedro e a nossa Ritinha?
Não sei, mas já tenho saudades deles, da confusão da nossa casa... Temos de lhes ligar.
Ya, amanhã a ver se ligamos.
Fomos interrompidas pelo Rúben e pelo David, que traziam uma sandes cada um e comiam como se não vissem comida há cinco dias. Sentaram-se no outro sofá que havia na sala e ainda estivemos para aí uns 45 minutos os quatro na conversa. Como já estávamos a precisar de descansar decidimos subir para os quartos. Levantei-me do sofá e calcei os sapatos.
Oh Sofia mas tu estás a calçar os sapatos para quê? - perguntava a Matilde.
Estou a calçar os sapatos para quê? Sei lá eu... - respondi tal era o meu cansaço.
Entrei no quarto à frente do David, ele fechou a porta e rapidamente me agarrou pela cintura com um braço.
Cê não pense que agora se escapa. - sussurrou-me ao ouvido. Ri baixinho em forma de concordância à ideia dele. Encostei a minha cabeça para trás, no ombro dele, enquanto ele me beijava o pescoço e o ombro que se encontrava despido. Ele começou a andar para trás e foi de encontro à parede. As minhas mãos procuraram os caracóis dele e ele percorria cada milímetro do meu corpo, até que parou nos meus seios e os acariciou, o que me fez respirar fundo. Numa fracção de segundo virei-me para ele e tirei-lhe a t-shirt. Mas ele rapidamente me voltou a virar de costas para ele.
Hoje sou eu quem manda. - proferiu o David.
As mãos dele passeavam por todo o meu corpo, cada toque seu era como se queimasse a minha pele. Acabou por me tirar o vestido e eu já me tinha visto livre dos sapatos... A ânsia para sentir os seus lábios nos meus aumentava, até que tornei a virar-me para ele e os juntei, como se fossem o ar que eu precisava para respirar. Cada toque, cada beijo, cada segundo me faziam acreditar mais naquele amor que estava agora tão carnal. Por momentos deixei de estar ali e pensei em como encontrei o homem da minha vida, como tudo a seu lado era perfeito e tão natural. Sentia apenas os seus lábios e as suas mãos a viajar pelo meu corpo onde apenas restava uma peça de roupa. "Acordei desta transe" quando senti o meu corpo embater na parede e quase não conseguir respirar devido à pressão que o David fazia sobre mim. Apoderei-me dos seus caracóis e rapidamente as minhas pernas rodearam a sua cintura. A sua respiração estava mais acelerada que nunca e a minha ia pelo mesmo caminho.. Mais uma vez tornámo-nos um só e atingimos o culminar de todo o nosso desejo.
Quando finalmente caímos na cama já passava das quatro da manhã. Como sempre eu estava deitada sobre o peito do David e como em tantas outras noites, com os meus dedos, fazia linhas imaginárias sobre os seus abdominais.
Amo-te. - disse-lhe levantando a cabeça e olhando-o nos olhos.
Também te amo muitão. - deitei-me em cima dele e beijei-o.
Deixas-me imensamente cansada, é verdade. - aqui um sorriso malandro invadiu as nossas caras.  - Mas não me imagino mais sem ti.
Cansada?? Cê é fraquinha... - gozou-me e por isso dei-lhe uma palmada. - Quero-te para sempre, minha gata.
Dei-lhe mais uns beijinhos e voltei a aconchegar-me sobre o seu peito. O sono não demorou a apoderar-se de nós, tal era o nosso cansaço. Mas a verdade é que o descanso não ia demorar muito. Acordei sobressaltada com o som do meu telemóvel e o meu susto fez o David acordar. O despertador marcava 5h50min.
Posha quem é a uma hora destas?? - resmungava o David tirando os caracóis desalinhados que caiam sobre o seu rosto.
Não lhe respondi, apenas carreguei na tecla verde do telemóvel que me permitiria atender a chamada e encostei-o ao ouvido ainda sem saber quem era. Do outro lado apenas ouvi alguém gritar:
SOFIII A VITÓRIA VAI NASCER!!
Fiquei logo desperta e sem qualquer réstia de sono. Ajoelhei-me na cama e tentei perceber tudo o que se estava a passar.
A sério?? E tu estás onde? - o David ficou a olhar, curioso, para mim devido à última pergunta que fiz. Tapei o zona do telemóvel que captava e meu som e esclareci-o. - A nossa afilhada vai nascer. - a felicidade invadiu-nos o rosto.
Estou a caminho do Hospital... com a Andreia. - o nervosismo estava implícito na voz dele.
Oh Fábio e tu vais a conduzir e a falar ao telemóvel?
Não consegui pôr em alta-voz, isto é muito stress. Calma (ouvi-o dizer com certeza para a Andreia)
Mano respira e põe isso em alta voz, senão eu desligo. Não te quero a conduzir e a falar ao telemóvel.
Ok... Já está. - agora era-me perceptível a respiração da Andreia.
Olá.. Sofi. - saudou-me a Andreia por entre a sua respiração já treinada nas aulas de preparação para o parto.
Olá minha mamã mais linda. Estás com contracções de quanto em quanto tempo?
De 3 em... 3 minutos.
Oh meu Deus a minha afilhada vai mesmo nascer!! - conclui e o David sorriu.
Olha mana vou ter de desligar, já estamos mesmo a chegar e se eu demoro mais um segundo acho que a minha filha ainda nasce aqui no carro..
Está bem papá. Liga assim que puderes. Boa sorte minha princesa.
A chamada terminou e eu e o David permanecemos deitados e em silencio à espera de mais novidades. Embora cansados a ansiedade vencia o sono e nenhum de nós fechou, sequer, os olhos. Quase meia hora depois o meu telemóvel voltou a tocar. Atendi rapidamente e coloquei em alta-voz.
Parabéns madrinha babada, tens uma afilhada linda, linda, linda.
Oh a sério?? Quero tanto vê-la... - estava a adorar o Brasil mas neste momento o que mais queria era estar em Portugal.
Já não falta tudo.
Parabéns mano, agora tem de ter juízo e olho nos moleques que se vão meter com ela.. - felicitou-o o David sem deixar de o picar.
Obrigadão puto. Podes crer que vou ter.
Mano a Andreia como está?
Está bem, está a ser cosida e levaram a Vitória para a aspirar e assim..
E estão aí sozinhos?
Achas?? Estão cá os meus sogros, os meus tios e o Nuno vem a caminho.
Um padrinho às direitas, muito bem. Mas fogo, só eu é que não estou aí. - a tristeza apoderou-se do meu rosto. O David deu-me um leve beijo na testa como consolo.
Oh princesa estás a aproveitar as tuas férias, bem merecidas, não há problema nenhum. E estiveste sempre em contacto. Embora te tenha acordado, não foi?
Sim, cá são seis da manhã.
Desculpa.
Achas que há problema?? Deixa-te disso. Agora estou desejosa de ver a minha princesa.
Vais ver que o tempo passa rápido. Olha trouxemos o peluche que compraste para ela.
Assim espero. Oh a sério? Tão queridos.
Olha a enfermeira veio dizer-me que já posso ir buscar a Vitória para a levar à Andreia.
Ok, vai lá. Beijinhos e vai dando noticias.
Abraço mano e parabéns. - disse o David.
Obrigado. Beijos e abraços.
Voltei a colocar o telemóvel na mesa de cabeceira.
Notaste bem o orgulho na voz dele? - perguntei ao David.
Claro, né? Quando for a minha vez também tenho certeza que vou ficar assim..
Mas isso ainda falta, amor.
Eu sei, temos tempo.
Ai, já sou madrinha!! - festejei como uma criança.
Nisto o meu telemóvel dá sinal de mensagem..
Posha, cê hoje está concorrida.
Peguei no telemóvel e vi que era uma mms. Abri-a e nesse preciso momento uma lágrima escorre pelo meu rosto. O Fábio tinha mandado uma foto da Vitória e dizia "Para a minha super madrinha que está longe e desejosa de me conhecer.. Beijinhos melhor madrinha e tio caracóis. Vi*"
Ela é tão linda.
É mesmo!! E eu sou o tio caracóis, cê já viu?
Pois é amor. - juntei os nossos lábios num beijo apaixonado. - Tenho de mostrar a minha princesinha ao resto do pessoal.
Eles estão dormindo.. - pronunciou o David como que a avisar-me.
Quero lá saber, acordam!! - sai do quarto de telemóvel na mão e com a pressa de chegar ao da Matilde e do Rúben. E o David seguiu-me, embora antes disso me tenha chamado louca.

Bem meninas, antes de mais OLÁÁ!! Como prometi cá estou eu de regresso e agora em força, espero. ;)
Deixo-vos mais um capitulo e espero que gostem muito e comentem. Os vossos comentários com certeza me darão mais força para continuar. xD
Desculpem, mais uma vez, tão prolongada demora, mas agora vai ser sempre a abrir. :D
Disfrutem e comentem muito, quero saber o que pensam. Beijinhos, Sofia Carvalho*

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Comunicado

Boa noite meninas. Pois é há imenso, mas mesmo imenso tempo que não posto nessa fic e isso deve-se à exigência e maior importância dos estudos. Por tudo isso ainda não tive tempo de acabar o 52º capitulo e a imaginação para esta fic também tem andado fraquinha.. :(
Peço que não desistam de a ler e a partir de Agosto voltarei em força. ;)
Só mais um pedido. xD Passem pela outra fic: Uma Aventura Musical.

Fiquem bem, beijinhooooosss!!
Sofia*

quarta-feira, 25 de maio de 2011

52º Capitulo (preview)

Eu e a Matilde entrámos em casa já descalças, os saltos davam cabo de nós. Enquanto os rapazes foram até à cozinha ver o que havia para comer, uma vez que já estavam com fome, nós fomos até à sala e sentámo-nos no sofá.
Gostei tanto do nosso dia de hoje. - dizia-me a Matilde com um enorme sorriso.
Também eu... Sabes uma coisa? Sou feliz!!
Ai Sofi o que fizemos nós para merecer isto? É tudo tão perfeito..
Para te ser sincera não sei e, por vezes, começo a pensar como o David e acho que Deus deu uma mãozinha nisto.
Pois, se calhar... - depois disto fizemos um breve silêncio, que eu interrompi.
Há bocado estava a pensar, como estará o nosso Pedro e a nossa Ritinha?
Não sei, mas já tenho saudades deles, da confusão da nossa casa... Temos de lhes ligar.
Ya, amanhã a ver se ligamos.
Fomos interrompidas pelo Rúben e pelo David, que traziam uma sandes cada um e comiam como se não vissem comida há cinco dias. Sentaram-se no outro sofá que havia na sala e ainda estivemos para aí uns 45 minutos os quatro na conversa. Como já estávamos a precisar de descansar decidimos subir para os quartos. Levantei-me do sofá e calcei os sapatos.
Oh Sofia mas tu estás a calçar os sapatos para quê? - perguntava a Matilde.
Estou a calçar os sapatos para quê? Sei lá eu... - respondi tal era o meu cansaço.
Entrei no quarto à frente do David, ele fechou a porta e rapidamente me agarrou pela cintura com um braço.
Cê não pense que agora se escapa. - sussurrou-me ao ouvido. Ri baixinho em forma de concordância à ideia dele. Encostei a minha cabeça para trás, no ombro dele, enquanto ele me beijava o pescoço e o ombro que se encontrava despido. Ele começou a andar para trás e foi de encontro à parede. As minhas mãos procuraram os caracóis dele e ele percorria cada milímetro do meu corpo, até que parou nos meus seios e os acariciou, o que me fez respirar fundo. Numa fracção de segundo virei-me para ele e tirei-lhe a t-shirt. Mas ele rapidamente me voltou a virar de costas para ele.
Hoje sou eu quem manda. - proferiu o David.

Olá meninas, espero que continuem a seguir a fic. Desculpem a irregularidade de posts, mas a escola está na recta final e o trabalho aperta e muitooo. Espero que continuem a ler e a deixar os vossos comentário ;)
Beijinho, Sofia Carvalho

sábado, 9 de abril de 2011

51º Capitulo

Parámos de nadar, mas eu naquela zona já não tinha pé.
David eu aqui não tenho pé, temos de ir mais para trás. - reclamei.
Vem cá. Que refilona cê me saiu. - puxou-me para ele e beijou-me. - Então veja lá se se afoga. - realmente com ele a agarrar-me ficava muito melhor
Que piada oh zuca. - ripostei.
Ele apertou-me mais contra o seu corpo e enterrou a sua cara no meu pescoço, ia me dando pequenos beijos, que me faziam soltar pequenas gargalhadas. Parou e olhou para mim, sorriu. Eu fiquei hipnotizada com o seu olhar, aqueles olhos verdes tiravam-me do sério, o olhar dele era tão verdadeiro... E transmitia-me tanta segurança. Comecei por lhe dar pequenos beijos no rosto, até chegar à sua boca. Finalmente os nossos lábios juntaram-se e as nossas línguas, essas dançavam num ritmo apaixonado e vibrante. Já se entendiam na perfeição, já se conheciam a 100%. As minhas pernas rodearam o tronco do David, como se o quisessem prender para o resto da vida, o desejo apoderava-se de nós. A água fazia os nossos corpos balançarem e por breves momentos esquecemos a presença de qualquer pessoa naquela praia. Os caracóis molhados do David, por vezes, faziam pequenos salpicos de água pousar sobre o meu rosto, o gosto salgado dos nossos lábios dava sabor àquele momento. O desejo que nos consumia era incontrolável e embora estivéssemos num sitio publico naquele momento só existíamos nós. Se era do clima, do calor?! Quem saberia? Apenas de uma coisa tínhamos a certeza, mais do que a relação carnal presente naquele momento, havia amor. As mãos do David pousaram sobre as fitas que prendiam a parte de cima do meu biquíni ao meu corpo.
David.. - hesitei perante a acção dele. Ele beijou-me.
Cê sabe uma coisa? Te amo, te amo, te amo. - Sorri e beijei-o. Qual não é o meu espanto quando olho para a beira-mar e vejo o Ruben como se estivesse à procura de alguém.
E cê sabe uma coisa? - o David acenou que não esperando uma declaração como a que me tinha feito segundos antes. - Alguém anda nos procurando. - e com o olhar indiquei-lhe a direcção do Ruben.
Não acredito toda a gente nos interrompe hoje.
Pois é. Mas de manhã safaste-te ou não?
Safei sim. - olhou-me com um sorriso malandro e beijou-me novamente cheio de paixão.
Agora é melhor irmos porque o Rúben me parece um bocado desorientado.
Vamo' lá então.
Nadámos finalmente na direcção do Rúben, que parecia uma barata tonta a olhar para todos os lados. Quando chegámos perto dele fomos alvo de algumas perguntas, mas arranjámos uma desculpa para termos ido para tão longe. O Rúben como se queria despachar, porque tinha deixado a Matilde sozinha na toalha nem ligou mais ao assunto. Quando chegámos perto das toalhas estava a Matilde, deitada de barriga para baixo, a torrar ao sol. Não pensei em mais nada e torci o meu cabelo, de modo a que a água que estava incorporada nele saísse, para cima das costas dela. Num acto irreflectido e sem se lembrar de que estava num sitio público a Matilde soltou um grito e deixou toda a gente a olhar para nós. A nossa mais valia era o facto de ali os nossos namorados não serem assim tão conhecidos.
Ai Sofi Maria nem sei o que te faço... - ralhava ela.
Não fazes nada. - respondi-lhe ao mesmo tempo que lhe deitava a língua de fora em jeito de provocação.
Bem minha gente e irmos almoçar não? - perguntou o Ruben.
Me parece boa ideia. - assentiu o David.
Sim por mim é na boa. Está a apetecer-me uma saladinha. - disse eu.
Então bora lá. - disse a Matilde já pegando na mala e na toalha para se ir embora.
Acabámos por almoçar uma coisa bem leve, com o ambiente que estava e com o calor que se fazia sentir não tínhamos vontade de comer mais nada. Depois voltámos para a praia, aquele foi um dia totalmente dedicado ao bronze.
Como cê fica gata de biquíni. - sussurrou-me o David, enquanto a Matilde e o Ruben tinham ido dar um mergulho.
Tu hoje deves querer festa, deves, deves.
É não importava nada, não. - beijou-me o ombro despido. Virei-me de barriga para cima, encarando-o.
Andas muito fresco David Marinho.
É desse calor todo. - No seu rosto desenhou-se um sorriso malandro, encostou os nossos narizes e numa fracção de segundos os nossos lábios estavam unidos. Ri-me e ele rolou de forma a eu ficar por cima dele. - Amo-te. - declarou.
Também te amo meu brasuca. - dei-lhe um beijo na ponta do nariz. - Mas é melhor nos deixar-mos destas coisas aqui.
Ele sorriu e voltámos a sentar-nos nas toalhas. O sol estava-se a pôr. O David puxou-me para perto dele e eu sentei-me entre as suas pernas. Quando olhámos reparámos que a Matilde e o Rúben se aproximavam. Sentaram-se tal e qual como nós, as mãos do David rodearam a minha cintura e a felicidade preencheu-me o corpo. Eu e a Matilde entreolhámo-nos e sorrimos. Ficámos assim até o sol se acabar de pôr. Uma imagem de puro amor e amizade para acabar a tarde.
Voltámos a casa, tomamos banho e fomos jantar com a família do David. Tínhamos combinado ir sair depois de jantar com a Isabelle e com o Gustavo. Assim que acabámos de jantar voltei para o quarto, pois após o banho tinha vestido uma roupa simples e confortável, agora tinha de me ir preparar para sair. Optei por um vestido que embora mais chique era leve e confortável. O cabelo deixei-o secar ao natural e limitei-me a pôr um gancho com uma flor, o que dava um ar muito mais fresco ao look.
Estás uma gata Sofi
Obrigada amor. Tu também estás linda.
Voltámos as duas para a sala onde todos já nos esperavam. O Gustavo que entretanto já tinha chegado ficou de boca aberta quando me viu.
Sofia você está linda, meu Deus. - dei-lhe um beijinho e um abraço, pois já há muito tempo que já não o via. - Como você mudou...
Obrigado Guga, mas não mudei assim tanto. - sorri-lhe e dirigi-me para os braços do David.
Reparei no seu olhar que não tinha achado grande piada ao comentário do Gustavo e embora fossem os melhores amigos aquilo tinha-lhe caído um bocado mal. Acabámos por sair e ir até um bar que ficava na praia e que tinha música ao vivo.
Isto é mesmo Brasil. - comentou o Ruben quando entrava no bar já meio a dançar.
Fiestaaa. - juntei-me ao Ruben.
É impressão minha ou estamos sendo trocados. - ouvi o David dizer à Matilde.
Deve ser só impressão. - respondeu a Matilde soltando uma gargalhada.
Fomos ao balcão pedir bebidas e rapidamente demos por nós no meio da pista de dança. Foi dançar até não poder mais. Já me começavam a doer os pés e por isso fui-me sentar um pouco. Passados poucos segundos o Gustavo já estava sentado ao pé de mim.
Parabéns, cê dança muito bem.
Obrigado. - sorri. - Mas já devias conhecer este meu talento. - brinquei.
Fiquei conhecendo hoje.
O David continuou na pista a mostrar os seus dotes de sambista e, pelo menos uma vez, eu vi-o a olhar para mim e para o Gustavo, mas continuou como se nada fosse. Esta atitude dele deixou-me feliz, afinal de contas eu tinha percebido o desconforto dele com o comentário do Guga no inicio da noite, e agora ela tinha-se controlado. Depois de "descansar" voltei à pista de dança. Puxei o David e beijei-o.
Obrigado.
Obrigado de quê? - ficou confuso.
Apenas voltei a beijá-lo e dançámos durante mas algum tempo. Quando finalmente nos cansámos decidimos voltar para casa. E uma longa noite ainda nos esperava.

Como irá correr a noite?

Desculpem ter estado tanto tempo sem postar, mas tem sido muito complicado ultimamente vir à net, mais uma vez desculpem. Espero que não tenham desistido e que continuem a comentar.
Espero que gostem.
Beijinhos :)




domingo, 20 de março de 2011

51º Capitulo (preview)

Parámos de nadar, mas eu naquela zona já não tinha pé.
David eu aqui não tenho pé, temos de ir mais para trás. - reclamei.
Vem cá. Que refilona cê me saiu. - puxou-me para ele e beijou-me. - Então veja lá se se afoga. - realmente com ele a agarrar-me ficava muito melhor
Que piada oh zuca. - ripostei.
Ele apertou-me mais contra o seu corpo e enterrou a sua cara no meu pescoço, ia me dando pequenos beijos, que me faziam soltar pequenas gargalhadas. Parou e olhou para mim, sorriu. Eu fiquei hipnotizada com o seu olhar, aqueles olhos verdes tiravam-me do sério, o olhar dele era tão verdadeiro... E transmitia-me tanta segurança. Comecei por lhe dar pequenos beijos no rosto, até chegar à sua boca. Finalmente os nossos lábios juntaram-se e as nossas línguas, essas dançavam num ritmo apaixonado e vibrante. Já se entendiam na perfeição, já se conheciam a 100%. As minhas pernas rodearam o tronco do David, como se o quisessem prender para o resto da vida, o desejo apoderava-se de nós. A água fazia os nossos corpos balançarem e por breves momentos esquecemos a presença de qualquer pessoa naquela praia. Os caracóis molhados do David, por vezes, faziam pequenos salpicos de água pousar sobre o meu rosto, o gosto salgado dos nossos lábios dava sabor àquele momento. O desejo que nos consumia era incontrolável e embora estivéssemos num sitio publico naquele momento só existíamos nós. Se era do clima, do calor?! Quem saberia? Apenas de uma coisa tínhamos a certeza, mais do que a relação carnal presente naquele momento, havia amor. As mãos do David pousaram sobre as fitas que prendiam a parte de cima do meu biquíni ao meu corpo.

Meninas MUITO OBRIGADO pelos comentários. Peço desculpa por não ter postado mais rápido e por agora postar apenas a preview, mas tenho andado mesmo sem tempo. Acho que assim sempre consigo satisfazer alguma da vossa curiosidade ;) Espero que gostem!!
Beijinho, Sofia Carvalho

terça-feira, 15 de março de 2011

50º Capitulo

Estivemos ainda um bom bocado a jogar voleibol e quando finalmente parámos já íamos na terceira rodada, porque cada vez que a diferença pontual era muita o menino da equipa que estava a perder pedia para voltarmos ao zero. No último jogo eu e o David perdemos e ele ficou com uma azia daquelas. O Rúben também não ajudava.
O zuca perdeu a jogar em casa. - gozava o Rúben.
Oh não me venha zoar, sim? - resmungava o David amuado.
Isto é demais é que até no Brasil eu te ganho meu... - o Rúben continuava a picá-lo e o David amuava.
Oh amor deixa lá, também perdeste o primeiro jogo. - tentava, a Matilde, acalmar o Rúben.
Não lembres isso agora.
Pois cê só se lembra dos jogos que ganha, é muito engraçado. - defendia-se o David.
Faz-me lembrar alguém. - disse eu, a verdade é que adorava picar o David.
De um ao outro venha o Diabo e escolha. - disse a Matilde.
Com tanta conversa já estávamos de novo nas toalhas e com a última afirmação da Matilde o Rúben começou a fazer-lhe cócegas e riam os dois que nem uns perdidos, a Matilde por causa das cócegas e o Rúben por ver a "aflição" dela. O sol estava quente.
Vamo' dar um mergulho? - perguntou-me.
Ai não sei, estou cansada. - fiz-me de difícil.
Vem, eu levo você no colo. - levantou-se e deu-me as mãos para me puxar.
Nem penses, colo não.
Então olha vem andando por seu pé. - deitou-me a língua de fora.
Então olha vai dar um mergulho sozinho. - cruzei os braços e virei-me de costas para ele.
Não vou,  não. Cê vem comigo que eu sei. - afirmou rodeando a minha cintura com os seus braços e dando-me um beijo na face.
Muito convencido que o menino anda. - sorri.
Realista Sofia, realista.
Pois, pois. Então meninos vocês vêm? - perguntei ao Rúben e à Matilde que entretanto já se tinham deitado a apanhar sol.
Ai eu agora não. Vou ficar aqui a torrar. - respondeu a Matilde.
Pois, olha o protector. Já estou a ver a Matilde a entrar em casa e o Pedro "Tchii quem é essa escura que vem contigo?" - rimos todos.
Não me admirava nada. Mas quero ficar moreninha.
Também eu, mas agora vou dar um mergulhinho.
Manz cê vem ou não?
Não estou cansado. Fico com a minha princesa. - respondeu dando um leve beijo nos lábios da Matilde.
Eu e o David seguimos em direcção ao mar, íamos na brincadeira e a verdade é que o jogo me tinha deixado mesmo cansada.
Amor leva-me às cavalitas. - saltei para as costas dele.
Pois colo não queria, mas para ir ás cavalitas...
Gostas pouco gostas. - respondi-lhe ao ouvido, o que o fez ficar arrepiado.
Não faz isso Sofia.
Porquê? - perguntei e dei-lhe um beijo no pescoço.
Porque eu estou sempre a tempo de me vingar...
Já estou cheia de medo.
O David num acto rápido largou as minhas pernas com a intenção de eu me largar das suas cavalitas. Mas assim que ele me largou as pernas eu cruzei-as em torno do seu corpo. Com essa atitude ele riu.
Já devias saber que eu me desenrasco sempre.
Sim, cê anda sempre um passo à frente.
Ah pois é. - dei-lhe mais dois beijos no pescoço e pus-me no chão.
Ele puxou-me por uma mão e beijou-me suavemente, já nos encontrávamos à beira-mar.
Não pode fazer isso, me deixa louco. - abraçou-me e levantou-me, por breves momentos, do chão. - Te amo.
E é mau deixar-te louco? - perguntei entrando mais no mar.
Mau não, perigoso... Há muita gente aqui. - fez um sorriso maroto.
Ele já se chegava perto de mim e eu com o pé fiz com que alguma água "saltasse" na sua direcção. Veio na minha direcção para me agarrar e para se vingar, mas eu ainda consegui fugir, ainda que por pouco tempo. Era isto que me irritava no facto de ele ser jogador de futebol, é que estava sempre em óptima forma física e isso fazia-se sentir sempre que tentava fugir dele. Assim que me apanhou, empurrou-me. Molhei-me de uma vez, o que valia é que nas águas do Brasil isto não custava nada, se fosse nas águas frias de Portugal... Ele mergulhou logo de seguida. Estávamos com agua pela cintura e as brincadeiras e trocas de carinho continuavam.
Ficas tão fofinho assim com os caracóis encharcados. - disse-lhe enquanto as minhas mãos passavam pelos seus cabelos.
E você fica tão sexy de biquíni. - as mãos dele permaneciam na minha cintura.
Oh menino David ultimamente andas muito maroto. Os ares do Brasil andam a fazer-te mal.
É você que em deixa assim.
Beijou-me novamente, os seus lábios salgados colaram-se aos meus, as nossas línguas entendiam-se na perfeição. Ele parou o beijo e pediu-me que o seguisse, nadámos até ao sitio mais longínquo onde tínhamos pé.

Espero que gostem :)
Beijinhos*

sexta-feira, 11 de março de 2011

Parabéns Coentrão!!

Hoje é um dia muito especial, o TEU aniversário e por isso decidi deixar aqui uma mostra da minha admiração por ti.
Porque me chamaste à atenção? Pelo motivo mais fútil que possa existir, possivelmente. Foi o teu cabelo loiro que me despertou algum interesse, ainda jogavas no Rio Ave. Achei-te piada e sempre que o meu Benfica jogava com o teu Rio Ave eu ficava de olho em ti, havia ali qualquer coisa. Até que um dia foi noticia: eras a nova aquisição do Benfica. Aí sim, a minha verdadeira admiração por ti nasceu e começou a crescer. A verdade é que não tinhas grande oportunidade de te mostrar devido à qualidade do plantel benfiquista na altura e eram muitas as vezes que ficavas no banco, isso irritava-me, porque quando jogavas, embora poucas fossem as vezes, espalhavas magia. Foste dispensado pelo treinador e foste emprestado ao Nacional, deixei de seguir apenas os jogos do Benfica e passei a seguir também os do Nacional e porquê? Porque TU lá estavas e a cada jogo que passava tu melhoravas e conseguias sempre conquistar mais um pouco da minha atenção. Chegou o dia em que foste para o Zaragoça e devo dizer que na tua (curta) carreira este foi o empréstimo que mais me custou, não por ires jogar fora, para outro país, mas porque, para além do clube não me dizer nada, soube-se pela imprensa que não ias por tua vontade, ias quase que contrariado e isso veio a revelar-se nas tuas prestações e levou mesmo a alguns desentendimentos com os dirigentes do clube. Voltaste a Portugal e ao teu clube de origem, voltaste às tuas boas prestações e a verdade é que não esqueço os golos que marcaste ao FCP.
Finalmente voltaste para o Benfica e aos poucos foste ganhando o teu lugar, as tuas prestações melhoravam a olhos visto e fazias noticia em vários países europeus. Titular indiscutível no melhor clube do Mundo :b e a (muito esperada) chamada à Selecção Nacional chegou. Exibições fantásticas no Mundial de África do Sul, fizeram-te estar entre os melhores da competição. A lista de clubes interessados em ti aumenta e os prémios que recebes e para os quais és nomeado sucedem-se. Consegues dar alma (e velocidade) ao jogo encarnado e ser decisivo para o resultado.
Todos estes momentos fazem-me ter-te como ídolo, jogador favorito, desportista favorito... Quando tocas numa bola parece que fica enfeitiçada, fazes magia com os teus próprios pés e isso faz-me sonhar. Dá gosto ver-te jogar e ver o teu valor aumentar, conquistaste cada benfiquista e muitos não-benfiquistas com o teu talento. Sinto-me orgulhosa quando oiço pessoas de outros clubes, nomeadamente alguns portistas, a gabarem-te, a constatarem o valor que tens e o quão bom jogador és. Quando falas no teu amor ao clube os meus olhos brilham, é bom ver que um jogador se sente feliz no clube onde joga. Mas a verdade é que a tua saída deve estar para breve. Para ser sincera isso até me deixa feliz, se saíres vais com certeza para um grande clube, vais melhorar ainda mais o teu futebol e chegar à perfeição (não digo que já és perfeito, porque ainda és muito novo, ainda tens muito a aprender), apenas espero que nunca esqueças os adeptos benfiquistas que tanto orgulho têm em ti. Se se notar a tua felicidade enquanto jogas eu já fico feliz por ti.
Tu brilhas, encantas, tornas fácil o complicado, lutas, deixas-me feliz sempre que jogas. Para mim és o MELHOR LATERAL ESQUERDO DO MUNDO!!!

Parabéns "Figo" das Caxinas :D

domingo, 6 de março de 2011

49º Capitulo

Bom dia filhote, já acordado? - saudou a D. Regina.
Bom dia mamãe. Sim, acordei à pouco.
Vinha chamar vocês para o pequeno-almoço. Mas vejo que a Sofia ainda se encontra dormindo.
Sim, mas não se preocupa nós descemos já. Eu chamo ela... E o Ruben e a Matildji.
Está bem meu filho, nós vos esperamos.
Podem ir tomando o café da manhã. Ainda demoramos uma meia hora, é difícil p'ra caraças acordar o Ruben.
A Isabelle também ainda demora, não se preocupa. - fez uma pausa. - Filho porque está você sem camisa?
Estava com calor. - respondeu embaraçado e eu tentava não me rir do que ouvia. - Já não estou habituado a estas noites no Brasil.
A D. Regina acabou por sair do quarto, eu virei-me para o David e sorri.
Com que então estava todo o mundo dormindo né? - imitei o sotaque brasileiro.
Pois... - coçou a cabeça, fazendo mexer os seus caracóis. - Temos pouco tempo.
Mordeu o lábio e puxou-me para si. As roupas saltaram dos nossos corpos e o desejo consumia-nos à força toda, ansiávamos um pelo outro e o tempo escasseava. "Correr" contra o tempo dáva-nos ainda mais prazer e não demorou até atingir-mos o clímax. Selámos a nossa entrega com um beijo cheio de amor. Agora tínhamos um missão quase impossível para cumprir, acordar o Ruben. Fomos até ao quarto deles, batemos à porta, como ninguém respondeu calculámos que estavam a dormir. Rodámos a maçaneta e entrámos, deparámo-nos com uma imagem de amor verdadeiro. Dormiam os dois calmamente e de mão dada. Chamei a Matilde e ela calmamente acordou e para acordar-mos o Ruben tivemos de nos juntar os três. Descemos tomámos o pequeno almoço e voltámos ao quarto para nos prepararmos para um dia totalmente dedicado à praia.
Sofia
Matilde














Saímos e fomos directos à praia. Assim que chegámos deixamos as coisas na areia e corremos para o mar. Mergulhámos ao mesmo tempo e a sensação era óptima, água quente nada como a de Portugal. O primeiro dia de descanso total, ia ser passado entre sol e mar. Ainda estivemos algum tempo dentro de água, tanto tempo que os meus dedos já começavam a ficar engelhados, saímos, estendemos as toalhas e ficámos a apanhar sol. Era tão bom não ter preocupações, nada em que pensar.
Pessoal vai um joguinho? - perguntava com uma bola na mão.
De vólei sim. - respondeu a Matilde.
Sim, vólei sim. Futebol não. - reforcei a ideia.
Nem eu queria jogar futebol. É a minha paixão mas estou de férias. - disse o Ruben.
Então vamo' nessa. - disse o David.
E aí fomos nós jogar vólei de praia, eu e o David contra o Ruben e a Matilde.

Sei que está pequenino, mas espero que gostem.
Beijinho ;)

P.S. - As imagens estão pequenas, porque era para poderem ficar assim dispostas. Se quiserem ver em maior digam num comentário que eu posto-as (não sei se esta palavra existe, mas devem perceber a ideia) em maior.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Mistica Benfiquista

ESTAMOS NA FINAL!!!!
Tenho orgulho, tenho fé, tenho admiração, amor e ambição. Tenho um clube como não há outro igual e isso deixa-me feliz. Mais um jogo impróprio para cardíacos, mas mais um jogo em que lutámos para VENCER.
Vá, temos que dar os parabéns ao Sporting, porque perderam, mas até jogaram bem.

CARREGA BENFICA

terça-feira, 1 de março de 2011

Capitulo 48

Sem um único segundo para descansar desde que aterrámos em solo brasileiro os nossos corpos já davam de si, o cansaço apoderava-se deles. Na casa da D. Regina e do Sr. Ladislau permanecia um rasto da tarde de festa que ali tinha havido, oferecemo-nos para ajudar a arrumar, mas recebemos uma resposta negativa.
Vão descansar meus bens, vocês precisam. - disse-nos a D. Regina.
Oh mamãe, mas nós podemos ajudar.
Sim não nos custa nada D. Regina. - disse eu.
Não é preciso, nós nos arranjamos. Vão descansar, vão. - ordenou-se o Sr. Ladislau.
Teimosos vocês, posha. - reclamava o David.
Já estou a ver que tens a quem sair, então. - gracejei.
Pois realmente. - concordou o Ruben.
Só me faltava vocês me virem zoar. - fazia beicinho o David.
Oh meu maninho está triste. - disse a Isabelle.
Estou sim, precisando de um miminho da minha maninha.
A Isabelle desalinhou-lhe os caracóis com a sua mão ao fazer uma festinha e abraçou-o fortemente. Finalizou a sua acção com um beijo na face esquerda do David.
Vá agora vão dar uma descansada meus bens. - disse a D. Regina.
Então até amanhã e obrigado pela excelente recepção. - disse o Ruben.
Até amanhã - disse-mos eu e a Matilde em coro.
Boa noite papais. - despediu-se o David enquanto recebia um beijo da D. Regina. - Até amanhã Isabelle.
Fomos para os quartos, vestimos os pijamas e depois eu fui desejar boa noite ao Ruben e à Matilde, o David assim que percebeu o que eu ia fazer, correu para chegar primeiro que eu e para se tentar vingar do Ruben. Quando chegámos à porta do quarto deles, que estava encostada, ouvimos o Ruben chamar pela Matilde, espreitámos e ele estava deitado, sozinho, na cama. O David rapidamente entrou.
Matildji vem cá, por favor!! - tentava imitar o Rúben.
Realmente faltavas-me cá tu.
O Ruben despenteou o David e começaram uma luta infantil. A Matilde ao ouvir todo aquele alvoroço saiu da casa-de-banho para ver o que se passava.
Desculpa, mas já sabes o que a casa gasta. - pedi.
Olha, são as nossas vidas, os nossos grandes amores, o que havemos de fazer?
Sorrimos as duas enternecidas a olhar para os nossos meninos. Olhámo-nos e percebemos o que ambas estávamos a pensar, não demorámos a saltar para cima deles. Depois de terminar-mos com todo aquele reboliço, eu e o David despedimo-nos deles e saímos em direcção ao nosso quarto.
Manz, estou no quarto do lado, hein? - o David piscou o olho ao Ruben.
Assim que chegámos ao quarto fomos directos para a cama, o sono chegou rápido e adormecemos instantaneamente.
Acordei com os raios de sol a baterem-me na cara, custava abrir os olhos, mas depois de os esfregar  lá consegui. Olhei para o lado e o David já estava acordado e estava a olhar para mim.
Bom dia amor. - sorri e beijei-o.
Bom dia gata. - deu-me mais um beijo e continuava a olhar para mim.
Que se passa amor?
Estou olhando para si à horas e não me canso.
À horas? Mas que horas são? - fiquei alarmada.
Calma são oito e meia, eu é que já não conseguia dormir e fiquei admirando a mulher que tenho do meu lado.
Oh podias ter-me acordado.
Mas você fica tão bela dormindo...
Ah então preferes ver-me a dormir é? - sentei-me na cama e cruzei os braços como que chateada.
Não, tenho é medo de não me controlar.
Beijou-me, o que me obrigou a deitar novamente, o corpo do David pousou sobre o meu e cada beijo despertava em mim mais desejo que o anterior. O David rolou e levou-me com ele, ficando, desta vez, eu por cima. Os beijos continuavam e cada simples toca dele era como algo que me queimava, mas que me fazia desejar mais e mais. Ele percebia e não parava, começava a tirar-me a roupa, quando eu o interrompi.
Amor isto é um bocado arriscado.
Porquê?
Não estamos sozinhos, estão mais 5 pessoas nesta casa.
A esta hora todo o mundo está dormindo, não se preocupa não.
Não me importei mais com a presença de outras pessoas em casa e deixei-me levar pelo desejo que me consumia, as minhas mãos agiam por vontade própria e rapidamente tiraram a t-shirt que o David tinha vestida, sentido cada linha dos seus abdominais. Os lábios dele exploravam o meu pescoço, os nossos corpos ansiavam um pelo outro, não tínhamos tempo a perder. Ouvimos passos, eu rapidamente atirei as minhas roupas para o chão, onde se alguém entrasse não conseguia ver, e puxei o lençol para cima de mim. Virei-me de costas para o David, fingindo que dormia. Ele ficou sentado na cama, tapado até à cintura. Ouvimos bater à porta, a D. Regina pediu licença e entrou.

Espero que gostem, beijinhos :)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Benfica - Maritimo

Ai Jesus que eu estava a ver o caso mal parado. Não gosto de jogos destes, acredito sempre no nosso BENFICA, mas o meu coração não aguenta isto Meu Deus. 
Mas os nossos jogadores mostraram a sua garra e continuaram a lutar para não decepcionar e CONSEGUIRAM. É isto que é ser Benfica, é lutar e nunca desistir.
Parabéns Coentrão pelo magnifico passe para golo e pelo golo que todos os benfiquistas esperavam. És um IDOLO <3
Parabéns Salvio pelo golo. Brilhas cada vez mais, estás a tornar-te um grande jogador. Não podes ir embora!!

CARREGAAA BENFICAAA, a ganhar desde Novembro de 2010!! :)

Capitulo 47

Saímos do aeroporto no carro que o David tinha alugado e fomos directos a casa dos pais dele. Quando lá chegámos fomos recebidos em festa, estava lá a família toda dele, o que ainda me deixou mais nervosa e envergonhada. Depois de as apresentações feitas O David pediu licença para nos retirarmos e irmos deixar as malas nos quatro.
Bem aqui é o quarto dos pombinhos - disse ao Ruben e à Matilde, eles foram logo conhecer o espaço. Andámos mais um pouco... - E aqui é o nosso cantinho meu bem. - deu-me um beijo na testa.
Parece-me muito bem. - respondi-lhe dando-lhe um beijo. Ele não perdeu tempo e atirou-nos para cima da cama. - O colchão também me parece muito confortável. - rimos.
Mas vocês já estão a experimentar o colchão? Fogo... - disse o Ruben entrando no quarto. Eu e o David rapidamente nos sentámos na cama.
Oh moleque já nem se pede licença? - perguntou o David.
Desculpem, eu tentei impedi-lo. - pediu a Matilde encavacada.
Não faz mal. - disse eu.
Você veja lá se tem maneiras sim? Está na minha casa. - tentava o David impor respeito.
Ai Matildinha que o teu namorado ainda vai dormir na rua. - piquei o Ruben.
Olha que era bem feito. - a Matilde concordou.
Oh amorzinho mas agora também estás contra mim? - perguntou o Ruben, dando-lhe um leve beijo.
Tu mereces!!
Veja bem, até sua namorada está contra.
Oh Mister Caracóis vamos lá ver vamos. - o Rúben deu um calduço ao David.
Voltámos para perto da família do David e eu ia-me ambientando ao longo do tempo, pois não era difícil, eles eram extremamente simpáticos e divertidos. Estávamos todos no jardim, já o sol se punha e a música brasileira dava ritmo à festa.
Gata vem comigo, p'ra eu ensinar você a sambar, vem? - o David veio buscar-me perto da Matilde e do Ruben.
Para a ensinares a sambar? - perguntou a Matilde.
Sim, porque não?
Nada, nada. - eu e o David afastámo-nos e a Matilde ficou a rir.
Amor estás a rir-te porquê? - perguntou o Ruben.
Porquê? Porque a Sofia sabe sambar...
A sério? E aquele paspalho ainda não sabe?
Pois não vês que não? - o Ruben juntou-se à Matilde nas gargalhadas.
Eu e o David já nos encontrávamos no meio do jardim, onde alguns familiares dele dançavam alegremente. O David começou a ensinar-me o básico do samba e eu olhava atenta para os pés dele, como se não soubesse sambar. A música que estava a dar acabou e começou outra muito mais ritmada, logo de inicio comecei a sambar. E não só o David ficou a olhar para mim, como todos os familiares dele que se encontravam no jardim, a Matilde e o Ruben aplaudiram.
Minha cunhada tem pé para o samba, ein?!! - comentou a Isabelle.
Sofia como você sabe sambar? - perguntou-me o David ainda incrédulo.
Parei finalmente de sambar e pedi-lhe que viesse comigo. Fomos até uma zona um pouco mais recatada do jardim e sentámo-nos na relva. Enquanto apreciávamos o final do pôr do sol expliquei-lhe que no 11º ano o estilo de dança que tínhamos dado em Ed. Física tinha sido o samba e foi aí que aprendi, até com alguma facilidade, o que deixou todos admirados. Quem sabe se não era já o destino a trabalhar.
Você dá show meu amo. Deixou toda a minha família de boca aberta.
Estou a conquistá-los. - pisquei-lhe o olho e ele beijou-me diante os últimos raios de sol do dia.

Espero que gostem!!
Beijinhos :)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Capitulo 46

Achava que ia deixar você sozinha nessa banheira? - perguntou-me o David enquanto se juntava a mim no banho.
O desejo que sentíamos um pelo outro falou mais alto e rendemo-nos ao que sentíamos ali debaixo de água. Despachámo-nos e fomos ter com o Ruben e com a Matilde a casa do Ruben, quando lá chegámos eles já estavam prontos, foi só pôr as malas no carro e seguir viagem até ao aeroporto. Fizemos o check in e quando nos dirigíamos à porta de embarque fomos abordados por alguns jornalistas, mas eu e a Matilde mantivémo-nos um pouco afastadas de todo o alarido enquanto os nossos namorados respondiam a algumas perguntas. Como ainda era cedo os jornalistas eram poucos e até não demoraram muito.
Entrámos no avião e não demorou muito a descolar.
Férias aqui vamos nós!! - disse o Rúben recostando-se no banco.
Ai praia, água quente, calor... - suspirava a Matilde.
Vocês vão ver depois de lá estar não vão querer outra coisa não. - disse-nos o David.
Era a primeira vez que íamos ao Brasil tanto eu, como a Matilde e o Rúben. O voo era de facto bastante cedo, o que ajudou ao facto de adormecermos todos durante a viagem, era uma viagem muito longa, então nada melhor do que aproveitar para dormir. Acordei com a Matilde a abanar-me.
Olha. - disse apontando para a janela ainda meio ensonado.
Vamos acordar os rapazes.
Sim é melhor, já não deve faltar muito para aterrar.
Dei um beijo suave no rosto do David, mas ele nem se mexeu. Com a minha mão afastei os caracóis que pousavam na testa e dei-lhe outro beijo.
Amor acorda, acho que estamos a chegar.
Já?! - perguntou meio atordoado ainda do sono.
Acho que sim, olha. - disse e apontei para a janela, onde se via um mar de um azul inacreditável.
Pois é meu amô. - deu-me um beijo suave nos lábios.
A missão da Matilde mostrava-se mais difícil que a minha pois o Ruben não acordava.
Deixa que eu resolvo isso. - disse o David.
David Luiz tu vê lá o que vais fazer.  - avisei.
Manz acorda, está havendo um problema com o motor do avião. - dizia isto enquanto abanava o Rúben.
Anh, o quê, o quê? - acordou o Rúben desorientado.
Manz o motor do avião está tendo um problema, mandaram todos os passageiros vestir o colete salva-vidas.
Eu e a Matilde não aguentámos mais e desmanchamo-nos a rir, bem como alguns dos passageiros que assistiam àquela linda cena. O David finalmente "desmanchou o boneco" e começou também a rir-se.
Mas que piada é que isto tem podem explicar-me? - perguntou o Ruben olhando-nos seriamente.
Amor, o David estava a gozar contigo. - disse dando-lhe um beijo. - Já estamos a chegar e eu e a Andreia decidimos acordar-vos, o David acordou, mas tu nem te mexeste e ele decidiu resolver o problema...
Parece que resultou. - disse ainda a rir-me.
Eh Macarrão andas cheio de piada tu. - e deu um calduço ao David.
Foi avisado que íamos aterrar, para apertarmos os cintos. Foi isso que fizemos, e eu agarrei-me ao David, embora não fosse a primeira vez que andava de avião a aterragem fazia-me muita confusão. Saímos do avião.
Pessoal já estamos a pisar solo brasileiro. - disse tentando imitar o sotaque do país.
Ah pois é.
O David sorria perante a nossa felicidade em estar no seu país Natal.

Espero que gostem e comentem ;)
Beijinhos*

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Capitulo 45

Tomámos banho e depois de comermos fomos fazer umas compras. Eu queria levar alguma coisa para os pais e para a irmã do David. Acabei por comprar um vestido para a Isabelle, uma carteira para o senhor Ladislau e uma mala para a dona Regina. Quando acabámos as compras já era hora de almoço, por isso acabámos por ir almoçar ao "Barbas". Ainda pensámos convidar a Matilde e o Rúben, mas achámos melhor não, porque como tinham passado a noite juntos e tal... não queríamos interromper. Ligámos ao Fábio e à Andreia, assim podiamo-nos despedir deles à vontade.
Encontrámo-nos no "Barbas".
Barriguitas... - cumprimentei a Andreia e a minha Vitória muito entusiasmada.
Bem barriguitas como quem diz não é? - disse o Fábio.
Pois, a minha sobrinha está a crescer bastante.
Não sei a quem sai, porque ao papai não é. - implicava o David com o Fábio, visto que este era relativamente mais baixo que ele.
Oh Sofia cala aí o teu mister sim? E já agora onde está o meu abraço?
Abracei-o, os nossos abraços eram mágicos, era o abraço de um irmão que eu nunca tive. Durante o almoço falámos sobre tudo e claro não podiam faltar os conselhos do Fábio. Saímos do "Barbas" quase às quatro da tarde. Eu e o David entrámos em casa e já não saímos mais, estivemos a ver um filme e depois fomos jantar e dormir, porque tínhamos de nos levantar às 5 da manhã, o nosso voo era às oito.
Às cinco da manhã o nosso despertador a tocar, com muito custo lá me levantei e tentei acordar o David, mas tornou-se uma missão impossível. Estava ferrado.
Amor vou tomar banho, vê se acordas. - ainda disse na tentativa de ele ouvir.
Fui buscar a roupa que ia vestir, a única que tinha fora da mala, e dirigi-me à casa-de-banho. Pus a água a correr enquanto tirava o pijama. Entrei para a banheira e já estava a ensaboar o corpo quando dou por uma presença na casa-de-banho.

Sei que está pequeno, mas espero que gostem!!
Beijinhos :)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Capitulo 44

Manz tens a certeza de que queres ir tu a conduzir? Eu não sei se é seguro... - dizia o Ruben já a implicar.
Eh tenho sim, se não é seguro porque quis vir comigo?
Eu não quis, foi ideia das meninas.
Não se preocupe mais, posso deixá-lo já aqui. - e o David abranda como se fosse mesmo a parar.
Oh meninos mas vocês importam-se de parar? - pediu a Matilde.
Oh amiga tu nem te canses, porque estes dois juntos já se sabe como é... - disse eu.
Pior que as crianças, fogo. - a Matilde disse isto e o Ruben deu-lhe um beijo.
Oh deixa de lamechices nos bancos do meu carro... - desta tive de me rir. - Também você está zoando comigo?
Claro que não bebé, mas essa foi muito boa.
A viagem continuou assim, animada. Fomos a casa dos pais da Matilde para ela se despedir deles e depois fomos a minha casa. Mas no meio de tanta conversa acabámos por decidir jantar juntos, voltámos a ligar aos pais da Matilde e fomos jantar fora. Quando chegámos a Lisboa já era quase meia noite, por isso fiquei em casa do David. Mal entrámos fomos directos para a cama, estávamos super cansados.
O David estava deitado de barriga para cima e eu estava deitada sobre o peito dele. Estávamos em silêncio.
Amor já está dormindo? - pergunta-me interrompendo o silêncio em que estávamos.
Não porquê?
Adoro os seus pais.
A sério?
Sim, muito a sério.
Acho que assim vou ficar com ciúmes...
Não tanto como adoro você, né? - e deu-me um beijo cheio de paixão.
Ah assim está melhor. Sabes estou nervosa por ir para o Brasil...
Porquê? - perguntou sentando-se na cama, movimento que eu imitei.
Porque só estive com os teus pais na última semana do campeonato e isso já foi quase há um mês... Adorei-os, mas não sei tenho medo...
Oh princesa sabe bem que não precisa, elas a adoram, melhor todo o mundo a adora. - sorriu e deu-me um beijo. - Pense, vai lá estar o Ruben a Matildji, você nem vai lembrar mais desse medo.
Ai espero bem que sim... É por estas e por outras que eu gosto tanto de ti, consegues sempre acalmar-me. - desta vez fui eu que o beijei.
Te amo minha perfeição.
Amo-te. 
Demos um beijo longo e bastante apaixonado, voltámos às posições iniciais e acabámos por adormecer.
Acordei com os raios de sol a baterem-me na cara, com algum custo abri os olhos e quando olhei para o lado tinha um Deus a dormir como se fosse um anjo. Dei-lhe um beijo na bochecha e ele começou a esfregar os olhos.
Que bom que é acordar dessa maneira...
Ai é?
Sim. - e voltou a beijar-me
Por acaso tenho de partilhar da mesma opinião, acordar contigo do meu lado é das melhores coisas do mundo.
E vai ser assim nas próximas duas semanas... - sorriu e eu não resisti em beijá-lo novamente. - Agora podíamos ir tomar banho...
Eu percebi onde ele queria chegar, mas quis fazer-me de desentendida.
Então vá, podes ir primeiro, eu espero.
Não, você não me entendeu. Podemos ir os dois... Juntos.
Eu entendi sim, só queria ver a tua explicação.
Então vem comigo?
Claro.
Levantámo-nos e dirigimo-nos à casa-de-banho para tomarmos um belo duche.

Desculpem não postar tão regularmente, mas a escola, é a escola... Espero que gostem e que continuem a seguir :)
Beijinho, Sofia Carvalho

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Capitulo 43

Bem meninas desculpem esta ausência tão grande, mas a escola tira-me quase todo o tempo e agora com a outra fic (não se esqueçam de visitar http://umaaventuramusical.blogspot.com ) torna-se complicado escrever periodicamente...
Este é um capitulo de transição (por isso é que é minúsculo), quero mudar um bocado o rumo à história, espero que gostem e o próximo já será melhor, só não sei para quando será :/
Espero que continuem a ler a(s) minha(s) fic, apesar de tudo, que gostem e que deixem as vossas opiniões!!
Beijoooss



Passaram-se dois meses, o Benfica foi campeão, o meu brasuca estava mais feliz que nunca e mais um mês e a minha sobrinha nascia. Ultimamente tinha acompanhado a Andreia às ecografias, uma vez que o Fábio andava bastante ocupado com os últimos jogos do campeonato, e era fantástico poder ouvir o coraçãozinho dela a bater. Eu estava FELIZ. Todos à minha volta estavam felizes. Anulei algumas disciplinas, decidi mudar para enfermagem e assim só continuei com as disciplinas que me dessem equivalência para enfermagem, o que fez com que tivesse mais algum tempo livre. Eu, a Rita e a Matilde continuávamos nas aulas de dança e o Pedro arranjou uma namorada, uma rapariga que frequenta as mesmas aulas de dança que nós, a Rafaela, uma miúda bastante simpática por sinal. Uma relação com futuro.
Agora o meu Mister Caracóis tinha férias e como as minhas aulas neste momento não são assim tão importantes decidimos ir duas semanas para fora. Vamos para o Brasil, na primeira semana a Matilde e o Ruben vão estar connosco. Quem sabe depois se não arranjamos mais algum tempo assim para outro destino, mas isso só o tempo o dirá, até porque depois é altura do Mundial.
Partimos daqui a dois dias, mas hoje ainda vamos visitar os meus papás. O David já os conheceu e eles adoraram-no, na minha aldeia todos o conheciam e, agora, não era só da televisão. Acolheram-no como se fosse um "filho da terra".
Passámos a manhã a fazer as malas, já estão quase prontas. Estivemos a almoçar e agora vamos até à casa dos meus papás, a Matilde e o Ruben também vêm connosco, a Matilde vai-se despedir dos pais. Entrámos no carro e seguimos viagem, quase que aposto que esta viagem vai ser uma animação, pois eu, a Matilde, o David e o Ruben no mesmo carro não deve dar coisa boa.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

42º Capitulo

Narração do David:

A viagem até Braga correu bem, entre ouvir música e uns jogos de PES na PSP, o tempo passou-se bem. Mas isso não impediu que eu ficasse com saudades da minha princesinha, e ainda a tinha deixado há tão pouco tempo. Tinha ficado combinado que ela me ligava e eu nunca mais via esse momento chegar. Estava no meu quarto com o manz e o Fábio, quando o meu celular tocou, era ela, finalmente. Assim que ouvi a sua voz, um sorriso apareceu na minha cara. Mas a nossa conversa se tornou mais complicada do que eu pensava, meus queridos amigos não nos deixavam em paz, ora era um que se sentia trocado, ora era outro que apenas queria implicar. Quando finalmente consegui falar com ela não resisti em picá-la dizendo que estava cansado, já estava mesmo a ver a sua resposta.
Ai sim? Então pronto, já não te posso dar mais noites e manhãs destas. - era sempre assim, mas como eu adorava este seu mau feitio.
Não pudemos falar muito mais tempo, pois o mister nos chamou. Prometi-lhe que no jogo de amanhã marcava um golo só para ela, mas mesmo assim gozou comigo, era impressionante. Me despedi dela, e como era bom ouvir um "Amo-te" vindo da sua boca, tenho a certeza de que a quero para toda a minha vida. O manz veio bater na porta do quarto para eu me despachar, mas eu sai logo. Fomos fazer o treino de adaptação ao campo, o treino correu muito bem, tínhamos um grupo muito bom, com muito espírito de equipa e o mister conseguia sempre por-nos a trabalhar e corrigir os nossos erros sem ser demasiado duro connosco. O que ajudava, pois íamos sempre para os treinos de boa vontade.
Acabámos o treino, tomámos banho e fomos novamente para os quartos. Era hora de descanso, mas como não nos sentíamos cansados, eu, o Ruben e o Fábio fomos para o quarto do Nuno, Aimar e Saviola e fizemos um torneio de PES. Éramos completamente viciados, mas desta vez não acabou muito bem, saí derrotado e o Fábio, o vencedor, não parava de me zoar. Durante o jogo meu celular deu sinal de mensagem. Foi logo ver, era a Sofi.

"Oi meu amor, então já acabaste o treino? Estou com saudades... :(
Beijoooo meu Mister Caracóis :p AMO-TE"

Decidi ligar p'ra ela. Atendeu muito rapidamente e me contou todo o seu dia, quando ela foi no café com a mãe, algumas pessoas a abordaram devido à "gravidez". Mas ela com o seu feitio e humor lá explicou que não estava grávida. A verdade é que embora ela não goste nada disso de revistas, e que esta noticia de estar grávida não a tenha deixado muito bem disposta de inicio, ela agora já achava piada. Agora os jornalistas iam cair em cima de nós, disse-lhe que talvez fosse melhor fazermos um desmentido e ela concordou na hora. Falámos um pouco mais e depois desligámos. Voltei para junto dos meus companheiros.
Então já namorou tudo, já? - disse o Fábio, com ar de gozo.
Não me vem zoar, não. Oh Coentros. Isso é tudo ciúme?
Tchii, olha para o Mister Caracóis... Por acaso ando-me a sentir trocado.
Oi coitadinho né? Me tinha dito e falava p'ra ela agora...
Não me quero intrometer na vossa relação. Depois quem fica com ciúmes és tu. - respondeu-me o Fábio.
Coentros-1, Mister Caracóis-0 - Dizia o Ruben a rir-se.
Olha faltava cá este. - disse-lhe eu e logo de seguida levei um calduço. Foi risada geral.
Agora falar a sério, já pensaram o que vão fazer com a noticia que saiu hoje? - perguntou o Coentrão.
Sim, vamos fazer um desmentido, senão os jornalistas caiem em cima de nós.
Fazem bem. Sim, porque senão daqui a nada há um baby plantel do Benfica e nós vamos todos para o desemprego... - o Ruben ria sozinho, as piadas do meu manz eram sempre bestiais.
Alguma coisa contra quem vai ser pai? - perguntou o Nuno juntando-se ao Fábio e fazendo cara de maus.
Fala, fala manz. Ainda quero ver qualquer dia Matilde aparecendo grávida. - levei outro calduço.
Vê lá que não falas assim da Matilde, e sim qualquer dia aparece grávida, mas é um dia bastante distante.
Ai magoei a menininha. - todos se riram. - Você até os meus telefonemas com a Sofia interrompe e agora e assim? Babaca...
Continuámos na conversa e a jogar PES até nos chamarem para jantar. Eu mal podia esperar pelo jogo de amanhã para poder marcar um golo para a minha princesa...

sábado, 8 de janeiro de 2011

41º Capitulo

Ele atendeu rapidamente, já estava em Braga e eu ouvia uma algazarra enorme do outro lado. Perguntou-me logo se alguém já tinha reagido à revista e eu contei-lhe o que se tinha passado. A reacção dele não podia ter sido melhor, disse-me logo que ia provar ao André que estava completamente enganado, mas a verdade é que não tinha que provar nada, era eu que namorava com ele, já não me interessava o que os outros pensam. De repente alguém lhe tirou o telemóvel, consegui perceber.
Olá Sofi. - era o Fábio.
Fábiooo, olá! Então interrompem-se assim as conversas das pessoas?
Então é a única maneira de falar contigo, já não me ligas nenhuma. Ando-me a sentir trocado. - ele dizia isto de maneira a parecer convincente, mas dava para perceber que estava a fazer um esforço para controlar o riso. Até porque do outro lado deu para ouvir "Ei manz andas a deixar aqui o Coentros deprimido", era o Ruben.
Oh coitadinho... Desculpa mano, eu prometo que te ligo.
Pois, depois de eu falar contigo é que me vais ligar?
Oh parvo não, ligo-te amanhã, para te desejar boa sorte.
Ah assim está bem! Então a família está boa?
Claro que sim!! E olha a minha mãe estava-se a queixar, porque diz que já não te vê à muito tempo.
Mas ela que não se queixe muito que eu um dia apareço aí, quando o almoço for lasanha avisa. - disse a rir-se.
Ai só vens aqui por causa da lasanha... então está bem, já não te quero cá.
Oh não, estava a brincar.
Pois muito tu gostas de brincar. Mas eu já disse à minha mãe que vens cá, até para ela ver a Andreia.
Sim e vou com muito gosto e prazer. Vá adeus, beijinho, porque o Mister Caracóis está a desesperar. - depois desta ouviram-se risos.
Beijinho mano, adoro-te.
Também te adoro.
Ele passou o telemóvel ao David, mas rapidamente o Ruben lho tirou, estava difícil falar com ele. O Ruben era só mesmo para implicar.
Olá Sofiazinha. - "Dê cá isso", ouviu-se do outro lado. - Adeus Sofi, beijinhos.
Olá Rúben, beijinhos.
Lá consegui voltar a falar com o David, estava difícil.
Fala meu amô, já expulsei estes babacas do quarto.
Oh David tu expulsaste-os? - perguntei a rir.
Sim, quero falar com você sem os ter zoando minha cabeça.
Ah está bem. Então e quando é que tens treino?
Mais logo, mas não me apetece nada...
Não? Porquê?
Porque estou cansado, queria era estar aí com você.
Estás cansado de quê?
Dessa noite e manhã consigo. - deu uma gargalhada.
Ai sim? Então pronto, já não te posso dar mais noites e manhãs destas.
Não!! Senão eu não aguento, o meu desejo de ser seu é tão grande...
Pois, logo se vê, tudo depende do jogo de amanhã. Lembras-te do que me prometeste?
Lembro sim, e vou marcar um golo só para si. Depois quero ver se se recusa a dar-me dessas noites.
Deixa-me rir. Amanhã quero ver isso.
Bem minha princesa tenho de ir, que o mister já está chamando.
Está bem meu anjo, amo-te muito.
Também a amo minha princesa, beijão.
Beijão amor. Amo-te.
Te amo.
Desliguei o telemóvel, tinha-me feito bem falar com ele. Só a voz dele já me deixava feliz.

Bem meninas acho que este capitulo não está muito bom, mas espero que gostem. A minha imaginação não deu para mais -.-
Beijinhos*

P.S. - Não se esqueçam de visitar umaaventuramusical.blogspot.com

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Anúncio

Olá meninas, decidi criar outra fic, por isso, se quiserem e tiverem alguma curiosidade, deixo-vos aqui o link para visitarem:
http://umaaventuramusical.blogspot.com/

Espero que deem uma espreitadela :)
Beijinhos*

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

40º Capitulo

E cá vai o primeiro post do ANOOO :)

Depressa cheguei a casa, entrei e vi logo o meu avô.
Olá! - saudei-o.
Olha... Estava a ver que não chegavas. Então quando é que voltas?
Oh avô voltei hoje, já sabes que definitivamente não devo voltar. - o meu avô não se conseguia habituar à ideia de eu morar longe e , digamos, sozinha.
Isso custa-me tanto, a minha menina...
Não fiques assim. - disse dando-lhe um abraço.
Então ouve lá e quando é que conheço o rapaz do Benfica.
Ah isso está para breve. Quando ele ficar de férias aparece cá.
Pois, mas agora é melhor ficar com a cabecinha lá no Benfica para ver se somos campeões. - ri-me.
E vamos ser campeões.
A minha mãe entrou de rompante na sala.
Ai a minha menina. Então filha estás boa?
Ai tinha tantas saudades desta abraço. - disse-lhe. - Claro que estou boa, melhor era impossível.
Então e o David como é que está?
Está bom, a caminho de Braga... E olha que devo dizer que já te elogiou hoje.
Hoje?
Sim.
Então mas estiveste com ele hoje.
Sim, ele ontem levou-me a jantar e depois acabou por dormir lá em casa.
Oh Sofia e vocês...?
Oh mãe? - disse do tipo "não tens nada a ver com isso".
Só quero o teu bem, quero que te protejas.
Olha já não me chegava o Fábio.
Ele sempre te controla. - riu-se. - Também há muito tempo que não vejo esse menino.
Eu digo-lhe para cá vir, tens de ver a Andreia está tão querida.
Imagino. Então e já agora porque é que o meu genro me elogiou?
Bem isto hoje são só surpresas..
Porquê?
Olha porque trataste o David por genro... - fui interrompida.
Então não é o que ele me é? Genro?
Sim, mas hoje quando me ligaste ele depois perguntou-me quem era e eu disse que eras tu e a resposta dele foi "Ui a minha sogrinha viu a revista..." e eu questionei-o tal como fiz a ti quando o tratas-te por genro e expliquei-lhe que não tinhas stressado nada com a revista e ele disse-me "Bem ainda não conheço a minha sogrinha e já estou adorando ela".
Estou a ver que escolheste um bom rapaz.
Mas ainda tinhas dúvidas disso?
Não, porque ele para ter conquistado esse coraçãozinho tem de ser mesmo muito especial.
E é. - disse isto com um sorriso enorme. - Então e estavas a fazer o quê? O pai?
Estava a preparar o almoço. O pai foi trabalhar, não conseguiu alterar para ficar em casa.
Bem então só o vejo mais logo. E queres ajuda.
Quero, já tenho saudades de te ter a atrapalhar na cozinha.
A atrapalhar?! - disse num tom ofendido. - Quando vais a Lisboa não te queixas dos meus cozinhados.
Estava a brincar.
O meu avô já não nos estava a ligar nenhuma estava a ver um programa qualquer na televisão e desligou completamente de nós. Deixei tudo na sala e fui com a minha mãe para a cozinha. Ela estava a fazer Carne de Porco À Alentejana e mousse para a sobremesa. Fui fazer a mousse, pois gostava mais de fazer doces do que comida. Enquanto cozinhávamos a conversa surgiu.
Então e o reencontro com o Edu?
Óptimo! Tinha tantas saudades do meu Edu. Afinal ele é a pessoa mais parecida comigo  existente à face da Terra.
E é, vocês são mesmo iguais. Acho que a única coisa em que são diferentes é o clube de futebol.
Pois, o que é uma pena. Eu falo com ele quase todos os dias na net, mas é diferente, porque ele compreende-me só com um olhar.
Lá está vocês são iguais. Então e viste os tios e o André? - o sorriso que tinha na cara desapareceu.
Nem me fales disso.
Porquê? - ouviu-se um silêncio. - O André?!
Claro.
O que é que ele disse desta vez?
Olha viu a revista e perguntou-me se estava grávida e eu disse que não, se ele achava isso possível, que eu só tinha 18 anos, e a resposta dele foi que não sabia, porque o David tem 23 anos e pode querer ser pai e eu para lhe fazer a vontade tinha engravidado. Porque o David é como todos os outros jogadores quando vê um rabo de saias e mais não sei quê...
Oh já sabes como ele é. E os teus tios?
Oh o tio mandou-o para o quarto e a tia apoiou-me. O Edu nem é preciso dizer ele está sempre lá para me apoiar.
Sabes que o André só disse isso da boca para fora, não ligues. Agora quero ver-te com aquele sorriso com que chegaste e com que estavas quando falavas do David. - bastou este último nome para o meu sorriso voltar.
Acabámos de cozinhar e fomos almoçar. Durante o almoço a conversa fluiu naturalmente. Desde que me lembro que o meu avô depois do almoço dorme a sesta, por isso, assim que acabámos de levantar a mesa ele foi para o quarto descansar. A minha mãe foi lavar a loiça e eu perguntei-lhe se não precisava de ajuda, ela não me queria dar trabalho, assim aproveitei e, enquanto ela lavava a loiça, eu fui ligar ao David. Queria ouvir a voz dele.

Beijinhos*