domingo, 21 de novembro de 2010

Capitulo 31º

Em que está pensando? - perguntou-me o David enquanto me virava para ele.
Em como mudou a minha vida nos últimos dois meses. - respondi-lhe pondo os meus braços em torno do pescoço dele. -  Não me imagino mais sem ti Amor. - beijei-o.
Mudou a sua e a minha. Nunca amei ninguém como amo você, é a minha razão de viver. - voltámos a beijar-nos.
Então vamos pedir a sobremesa? - perguntei-lhe.
Claro meu bem.
Voltámos para a mesa e saboreamos cada colherada da nossa sobremesa. Não tinha a certeza do que estava a comer, mas que era óptimo lá isso era. De comida percebia o David. Acabámos o nosso jantar com um brinde, um brinde à nossa relação. O David dirigiu-se ao violinista agradecendo-lhe e dando-lhe uma gorjeta, pelo que percebi o David já tinha tudo pago, o violista, o empregado de mesa, a comida, o aluguer do sitio, ele tinha pensado em tudo previamente. Agradeci aos dois senhores com um sorriso e saímos.
Vamos pelas escadas? - perguntou o David.
Então mas não eram muitas?
Não era brincadeira, era só para ser mais fácil de lhe tapar os olhos.
Ah muito engraçadinho David Luiz. Agora só por isso levas-me a mala, porque não me apetece levá-la.
Como queira princesa, já disse seus desejos são ordens. - disse. Agarrei-me à sua cintura e começamos a descer.
Não te esqueças do que acabaste de dizer. - disse-lhe a sorrir.
Oh não vale se é para me sacanear...
Ninguém disse isso pois não?
Não disse, mas pensou porque esse seu sorriso...
Saímos do edifício. Se quando chegámos haviam carros por todo o lado, o que obrigou o David a estacionar um pouco longe, agora o estacionamento estava praticamente vazio. Caminhámos em direcção ao carro sem nunca nos largár-mos. O David abriu-me a porta, mas antes de eu entrar teve de satisfazer a sua curiosidade.
Você gostou do jantar?
Já te disse que sim e volto a repeti-lo ADOREI. - disse-lhe isto olhando-o nos olhos e com as minhas mãos pousadas no seu rosto. - Não me podias ter preparado melhor jantar. - o meu olhar continuava pregado ao dele. - És o homem da minha vida. Amo-te.
Me deixa feliz saber isso meu bem. Preparei-o com todo o meu amor e você é a mulher da minha vida. Te amo com toda a minha força. - dito isto beijou-me com toda a sua paixão e eu retribui. Afástamo-nos com um sorriso parvo na cara. - Agora vamos deixar-nos de lamechices. - rimos os dois.
Também acho melhor.
Entrei no carro e ele dirigiu-se para o lado dele. Abriu a porta de trás e colocou a minha mala em cima do banco e o blaser dele nas costas do banco dele. Sentou-se no lado do condutor, quando o meu telemóvel deu sinal de mensagem. Ajoelhei-me no banco para conseguir chegar à mala e reparei que ele não parava de olhar para mim. Uma mensagem da Rita:

"Olá meninas :D Estava a navegar na net quando encontrei uma escola de dança fantástica perto de nossa casa, achei qe tinha tudo a ver connosco por isso inscrevi-nos. Quarta-feira é a nossa 1ª aula. Prontas para arrasar? ;) Beijinhos
P.S.- estejam descansadas qe antes verifiquei o nosso horário."

Respondi-lhe prontamente e ele continuava a olhar-me.

"Cool :) Já tenho saudades de dançar. Mal posso esperar por quarta-feira. Beijinhos"

Que se passa amor? - perguntei-lhe.
Estava a reparar em como você é perfeita, cada um dos seus traços, cada uma das suas curvas. - beijei-o.
Eu continuava de joelhos no banco do pendura e ele sentado no banco do condutor, o beijo começou a intensificar-se, depois daquele veio outro e mais outro, já não conseguíamos parar.
Eu assim não aguento. - disse o David entre os beijos.
E que mal tem? - respondi.
Sorrimos os dois, sorrisos que denunciavam o que ia nas nossas mentes. Ele tentou puxar-me para o seu colo, mas eu resisti fazendo-lhe sinal para se passar para o meu banco, era mais confortável, o volante não atrapalhava. Ele assim o fez e eu fiquei no colo dele, com os joelhos no banco. Os beijos continuavam e ele mordeu-mo o lóbulo da orelha, naquele momento a temperatura do meu corpo subiu. Ele num gesto rápido deitou o banco. As nossas respirações começavam a ficar descontroladas e eu comecei a desabotoar-lhe a camisa.
Tem a certeza? - perguntou ele.
Claro.
As mãos dele dividiam-se entra as minhas costas e as minhas pernas. Acabei de desabotoar a camisa dele e ele inclinando-se um pouco acabou de tirá-la. Eu beijava-lhe o pescoço e as mãos dele, que se encontravam nas minhas pernas, começaram a subir por baixo do vestido. Nem se deu ao trabalho de abrir o fecho do vestido, tirando-o como se fosse uma camisola. Estiquei os braços para tornar o processo mais fácil. Ele beijava-me intensamente e as suas mãos percorriam o meu corpo. Eu tinha uma mão nos seus cabelos e a outra no seu peito, ele beijava-me o pescoço e deixava-me em extâse. Comecei a beijar-lhe o pescoço e fui descendo, sentindo os seus abdominais tão bem delineados. Ele levava as mãos à cabeça.
Você me deixa louco. - era notório que lhe estava a dar prazer.
Continuei a beijar-lhe o tronco, beijei-o até à barriga, ele gemeu baixinho. A erecção dele já se notava, comecei a desapertar-lhe o cinto e as calças. Com alguma ginástica consegui tira-las.
Tens protecção? - perguntei.
No porta-luvas.
Abri e lá estavam dois preservativo um roxo e um vermelho.
Hoje até tens direito a escolher. - disse-lhe com um em cada mão.
Vermelho. - respondeu sorrindo.
As mãos dele rapidamente percorreram as minhas costas, ele inclinando-se apertou-me contra ele, tornando o espaço entre nós inexistente. Estávamos na posição inicial, ele sentado e eu ao seu colo de joelhos no banco. Percorri com beijos o espaço entre a sua boca e a sua orelha. Mordi-lhe o lóbulo da orelha e nesse momento as mãos dele desceram até às minhas nádegas. Geme-mos os dois. As mãos dele voltaram às minhas costas e ele desapertou-me o sutiã, acabando eu por tirá-lo. Já só nos restavam duas peças de roupa no corpo. Agora era ele que percorria todo o meu tronco com beijos, levando-me ao delírio. As minhas mãos enterraram-se nos seus caracóis, cada beijo dele fazia-me suspirar. Voltou aos meus seios beijando-os e acariciando-os com as suas mãos. Voltámos a beijar-nos, as minhas mãos percorreram os seus abdominais e desceram mais um pouco. A erecção dele estava no auge, já não nos sobrava nenhuma peça de roupa no corpo. Empurrei-o para trás, fazendo-o deitar-se, coloquei-lhe o preservativo e entre caricias, gemidos e beijos, consumámos o acto. Ambos atingimos o orgasmo e ali estava explicito o verdadeiro amor.
Você é fogo. - disse ele no final.
É a chama do nosso amor que alimenta esse fogo. - beijamo-nos.
Vestimo-nos, se no inicio da noite estávamos todos arranjadinhos, agora as nossas roupas pareciam que tinham vindo de uma guerra. Também não importava, íamos para casa. Ele pôs o banco na posição normal e continuamos os dois lá sentados, eu ao colo dele, com uma criança a precisar de mimo, com as nossas cabeças encostadas uma à outra.
Como eu te amo. - disse-lhe ao que ele respondeu com um suave beijo na minha bochecha.

Espero que gostem e que comentem :)
Beijinhos, Sofia Carvalho*

sábado, 20 de novembro de 2010

30º Capitulo

Estávamos numa sala não muito grande decorada especialmente para o nosso jantar, havia velas e rosas por todo o lado. Tinha uma zona envidraçada de onde se via toda a Lisboa, uma vista maravilhosa. E o David já me estendia um ramo de rosas.
Para si meu amor. Espero que goste. - peguei no ramo.
Obrigado. Ainda agora chegámos e já estou a adorar. Amo-te.
Também te amo. - respondeu-me ele.
Demos um beijo apaixonado e ele prontamente me puxou a cadeira para que eu me sentasse. Eu continuava com o ramo na mão, não via nenhum sitio bom para o colocar.
Oh amor só tenho um problema, onde é que ponho o ramo?
Não se preocupa. - dito isto pegou num pequeno sino e tocou-o.
Rapidamente entrou um empregado que trazia uma jarra e com ele vinha um homem, que não devia ter mais de 30 anos acompanhado por um violino.
Boa noite. Pode colocar aqui o ramo menina. - assim fiz e o senhor colocou a jarra numa mesinha que lá estava. - Volto já com o jantar.
O senhor do violino começou a tocar, como eu adorava ouvir violino. Era um dos meus instrumentos favoritos, apesar de nunca ter aprendido a tocar era um instrumento que me fascinava, fazia-me viajar.
Ai amor não acredito que até um violinista trouxeste. - disse dando-lhe a mão.
Eu por você faço tudo até contrato uma orquestra se for preciso. Olha vem aí nosso jantar. - disse, deu-me um beijo na mão e largou-a.
O jantar foi servido, acompanhado por um bom vinho. A verdade é que não gostava muito de vinho, mas se fosse verdadeiramente bom não dizia que não. O jantar correu perfeitamente bem, entre uns pequenos beijinhos e alguns carinhos, estava a ser perfeito.
Amor quer que mande vir já a sobremesa? - perguntou-me ele.
Estou um bocado cheia, preferia ir agora contemplar a nossa vista e comer a sobremesa depois.
Seus desejos são ordens. - respondeu-me enquanto se levantava.
Deslocámo-nos até à parte envidraçada da sala, Lisboa estava toda iluminada, uma vista deslumbrante. Os braço do David rapidamente rodearam a minha cintura e começámos a balançar ao som da música do violino. Entre pequenos beijos e alguns "Te Amo" sussurrados ao meu ouvido ficámos assim algum tempo agarrados, juntos, unidos... como queríamos ficar para o resto das nossas vidas.

O capitulo está pequeno, mas espero que gostem e que deixem os vossos comentários. Como será que acaba a noite?

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

29º Capitulo

Fui até à janela para me despedir deles, dizer-lhes mais um adeus. Agora só me restava esperar, mas não devia faltar muito para ele chegar. Fui até à cozinha beber um copo de água. Sentei-me com o copo à frente e pus-me a pensar, estava completamente embebida nos meus pensamentos quando ouvi alguém tocar à campainha. Rapidamente me levantei e fui abrir a porta. Era ele...
Nem me deu tempo de falar, pareceu que os nossos lábios tinham íman, pois rapidamente se juntaram. Um beijo apaixonado, intenso que quase me deixou sem ar.
Oi meu bem. - disse ele com um sorriso rasgado. - Como você está gata... - disse fazendo-me dar uma volta e coçando a cabeça.
Olá meu amor. E tu estás um gato... - estava lindo de facto, calças de ganga, uma camisa fantástica, um blaser e uns sapatos todos "betinhos".
Voltou a agarrar-me pela cintura e beijou-me.
Então princesa vamo' jantar? - perguntou sem me largar.
Claro que sim! Estou ansiosa por ver que jantar me espera... - respondi olhando e sorrindo para ele. - Deixa-me só pegar a mala.
Afastei-me um pouco dele, a minha mala estava em cima do sofá. Peguei no telemóvel que estava em cima da mesa da sala e quando o ia a agarrar reparei num bilhete em cima da mesa: "Arrasa esse Mister Caracóis ;) Kisses" aquela letra não enganava ninguém era da Matilde. Quando li aquilo comecei a rir-me.
Que se passa? - perguntou o David.
Oh um bilhete da Matilde... - respondi não querendo mais conversa sobre o assunto.
Um bilhete? E foi isso que a fez rir? O que diz esse bilhete?
Sim um bilhete que me fez rir porquê?
Porque os bilhetes não costumam fazer pessoas rir, né? Só se o que 'tiver escrito...
Diz para eu me divertir com o meu Mister Caracóis, e achei piada.
Com que então Mister Caracóis... Isso de me chamarem de Mister tem que se lhe diga.
Oh é um nome giro, Mister Caracóis. Diz lá que não combina bem?
Claro que combina. Bem vamo' andando?
Sim 'bora. - ele colocou o seu braço por cima dos meus ombros e saímos. Descemos as escadas e quando íamos a sair à porta vinha a entrar a minha vizinha do 4º Direito, uma senhora muito simpática por sinal.
Boa noite! - disse-nos ela.
Boa noite. - respondemos em uníssono.
Porte-se bem menina. - disse-me ela enquanto se afastava para entrar no elevador.
O carro do David estava relativamente perto do meu prédio, andámos mais um pouco e chegámos perto dele. Como já era hábito o David foi abrir-me a porta. Estava curiosa em relação ao local do jantar...
Oh bebé onde vamos jantar? - perguntei.
Espere que já vai ver. Estamos chegando.
Pronto está bem eu espero.
Chegámos, ele estacionou o carro e a única coisa que eu via era um edifício grande. Não sabia bem onde estava, não reparei no caminho que ele seguia, pois durante a viagem vinha deslumbrada a observar cada um dos seus traços. Cada traço daquele homem perfeito, que se atravessou no meu caminho e que agora fazia parte da minha vida, não me imaginava mais sem ele.
O David abriu-me a porta do carro, eu saí, ele fechou a porta e trancou o carro. Demos a mão e seguimos em direcção à porta do edifício, entrámos e ele foi falar com a recepcionista.
Está tudo pronto, pode subir. - ouvi a recepcionista dizer-lhe.
Vamo' amor. Tem muitas escadas para subir não quer ir de elevador?
Tem mesmo de ser? - perguntei. Odiava andar de elevador.
Se não quiser... - respondeu-me encolhendo os ombros.
Vá, vamos lá, mas nunca me largues. - pedi.
Nunca, nunca a vou largar. - deu-me um beijo na testa e entrámos no elevador.
Vou ter de tapar seus olhos. - disse-me ele sorrindo.
Oh porquê?
Para a surpresa ser maior.
Então vá, estás a deixar-me cada vez mais curiosa.
Saí do elevador com ele a tapar-me os olhos, demos mais uns passos. Ele tirou-me a mala da mão e disse-me:
Vou tirar a mão, mas não abra já os olhos.
Está bem meu anjo. - respondi ainda de olhos fechados.
Já pode.
Abri os olhos e fiquei sem reacção, de boca aberta mesmo...

Espero que gostem. Deixem a vossa opinião :)
Beijinhos*

domingo, 14 de novembro de 2010

ORGULHO!!

 

É este o meu CAPITÃO, o meu orgulho. Não foram precisos mais de 4 minutos para mostrares o que vales. Hoje calas-te a boca a muita gente, só espero que o mister Jorge Jesus te volte a dar valor, a dar-te oportunidade de defenderes o TEU clube, o clube que amas. És um orgulho e os adeptos benfiquistas orgulham-se de te ter como capitão. (atenção que não tenho nada contra o Luisão, sinto-me imensamente lisonjeada por toda a sua dedicação ao NOSSO clube, apenas acho que o Nuno Gomes merecia sair do banco de suplentes.)

BENFICA ATÉ MORRER!!!

sábado, 13 de novembro de 2010

28º Capitulo

Sexta-feira, 18h30min

Ei alguém viu o meu top azul? - perguntava a Rita.
O teu top azul? Qual deles? - perguntou a Matilde.
Opá aquele que tem assim uns botões à frente.
Eu vi esse top no outro dia, mas não me lembro onde... - disse o Pedro.
Eu também acho que vi, mas não sei onde. - disse eu, enquanto revirava o meu armário.
Importam-se de me ajudar a procurar?! - gritava a Rita, sempre a mesma desorganizada.
Sim ajudo né? Senão arrisco-me a perder o comboio. - dizia o Pedro para a irritar ainda mais.
Olha meu amor, eu ajudava-te, mas tenho mesmo de me despachar. O David vem-me buscar daqui a hora e meia..
Ai o amor... - disse a Matilde.
Olha que podes falar muito. - respondi e deitei-lhe a língua de fora.
Fui tomar banho, enquanto eles continuavam em busca do top perdido. Por vezes naquela casa desapareciam coisas, que posteriormente apareciam nos mais inesperados sítios. Coisas da Rita então... Ela é a distracção em pessoa. Mas tudo isto fazia da nossa casa uma animação. Eles iam para casa dos papás passar o fim-de-semana e eu também, mas ao contrário deles só partia no Sábado, pois queria aproveitar todos os momentos, minutos, segundos com o meu Mister Caracóis. Aproveitava que um dos meus primos vinha a Lisboa tratar de umas coisas e depois ia com ele.
Oh Rita o top está aqui. - dizia o Pedro.
Eu estava a sair da casa-de-banho nesse momento e pela entoação do Pedro deu para perceber que o top estava num sitio óbvio, mas que ninguém se lembrou.
Ah obrigado!! Estava onde?
Olha onde havia de estar? No estendal, não? Na varanda... - respondeu o Pedro enquanto abanava a cabeça.
Ai, mas eu não me lembro de o ter posto para lavar... - dizia a Rita.
Pois, mas oh tótó se ele estava estendido, é porque tinha sido lavado, logo tu tinha-lo posto para lavar!! Dah. - disse a Matilde.
Pois está bem.
Matildinha ainda precisas de alguma coisa aqui do quarto. - perguntei eu.
Por enquanto acho que não. Mas vai-te lá vestir à vontade, que eu se precisar espero.
É? Então até já.
Enfiei-me no quarto, já tinha decidido mais ou menos o que vestir. O David não me disse onde íamos concretamente apenas que queria ir jantar comigo, para me pôr bonita. Decidi vestir um vestido simples, cinzento, elegante mas nada de exagerado, umas botas sem cano, pretas de salto alto e um fio discreto. O cabelo normalmente era o que me dava mais trabalho, mas optei por estica-lo, não totalmente, deixando-o um pouco ondulado e fiz um pequeno apanhado atrás, deixando-o a cair de um lado. Pus um pouco de base, rimel, um gloss e pronto. Não gostava de dar muito nas vistas, por isso maquilhagem era algo que eu não usava muito. Num acto convencido olhei-me ao espelho e disse para mim mesma "Estás fantástica!!".

Saí do quarto.
Uau, que guapa. - disse o Pedro.
Bem amiga tu estás... um arraso!! - disse a Rita.
Ai acham? Não está exagerado ou simples de mais? - perguntei.
Estás simplesmente LINDA! Conhecendo-te como conheço esse é exactamente o teu estilo, simples mas fantástico! - disse a Matilde
Obrigado! Agora só espero que o David goste.
É óbvio que vai gostar, é impossível resistir-te. - disse o Pedro.
Assim deixas-me envergonhada...
Só estava a constatar os factos.
Obrigada meus amores. - e abracei-me a eles.
Bem e nós temos de ir não é?
Pois é, antes que o comboio parta sem nós. - respondeu ironicamente o Pedro à Rita.
Bem babe nós vamos indo e tu só tens uma coisa a fazer... Arrasar com o Mister Caracóis. - disse a Matilde com um sorriso malandro.
Adeus princesa, adoro-te e como diz a Matilde, arrasa. - disse o Pedro quando se despedia de mim.
Até Domingo querida e pronto, arrasa. - despediu-se a Rita.
Agarraram nas coisas deles e saíram, agora só restava eu e o tempo. O David já não devia demorar muito e eu mal podia esperar para o ver.

Espero que gostem!! Tenho tido poucos comentários, não se inibam de deixar a vossa opinião, comentem ;) Beijinhos*

sábado, 6 de novembro de 2010

27º Capitulo

O David continuava a rir sozinho e nós não percebíamos porquê, porque não conseguíamos ver o que ele tinha nas mãos. Até que ele levantou as mãos e eu e a Matilde percebemos logo o motivo do riso. O que ele estava a ver era um pequeno caderno que me acompanha sempre, todos (o meu grupo de amigos) temos um e lá estão os chamados "tesourinhos deprimentes". Entre fotos muito bem legenda-das e as mais famosas bacuradas de cada um, cada caderno foi personalizado especialmente. O meu era rosa-choque e a primeira foto... Eu numa aula de Biologia a colocar um preservativo numa banana, mas muito concentrada. Alguém me apanhou desprevenida naquela altura e pimba!! O David voltou o caderno para nós e se eu e a Matilde já nos começávamos a rir porque já sabíamos o que era, o Rúben quando viu aquilo ficou sem reacção e desatou também a rir.
Amor, mas que é isto? - perguntava o David a rir.
Olha era eu numa aula de biologia a fazer um exercício!!
Mas que rico exercício. - dizia o Ruben.
Eu lembro-me tão bem disso... Quando saíram da aula o Pedro não vinha a comer essa banana? - perguntou a Matilde.
Ya, vinha!!
Vocês são loucos. - disse o Rúben.
E continuávamos todos a rir, o David ia mudar de página e a eu disse que era melhor sairmos do Hard Rock, porque as outras fotos só nos iam fazer rir mais e ia chamar muito a atenção. O Ruben pagou e saímos. Fomo-nos sentar nuns bancos de jardim, onde àquela hora já não havia muita gente. O David voltou a abrir o cadernos desta vez na segunda página. Uma foto de grupo, eu, a Matilde, o Tiago, a Joana e o Pedro a almoçar no refeitório. À partida uma foto normal, não tivesse naquele dia a sobremesa sido mousse e nós estivessemos com os dentes cheios de mousse. Ainda passámos uma hora e meia a rir à conta das fotos, porque a seguir ao meu caderno veio o da Matilde. A verdade é que para mim e para a Matilde aqueles cadernos eram memórias, recordações, as nossas vidas, ali estava AMIZADE. O Rúben e o David foram-nos pôr a casa e seguiram. Nós subimos, a Rita e o Pedro já dormiam, vestimos os pijamas, lavámos os dentes e fomo-nos deitar. Ainda estivemos algum tempo na conversa, a falar de como tudo nas nossas vidas corria bem. Era óptimo que os nossos namorados fossem os melhores amigos, era óptimo estarmos a viver com os nossos melhores amigos e sempre que havia oportunidade visitar os outros, era óptimo estarmos a tirar os cursos que queríamos... Naquele tempo de conversa chegámos à conclusão de que tínhamos uma vida perfeita.
O resto da semana decorreu normalmente, aulas, aulas e mais aulas, telefonemas, telefonemas e mais telefonemas para o meu amor. Ele ia ter jogo no Domingo em Braga e partia no Sábado. Na Sexta fomos jantar juntos, tinhamos de aproveitar, já que era fim-de-semana, mas ele se ia embora no dia seguinte. Já demorava pouco tempo a arranjar-me quando ia estar com ele, sabia que bem ou mal vestida ele sempre me amaria, se bem que surpreende-lo era sempre o meu objectivo.

Espero que gostem :) Obrigado pelos comentários!!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

26º Capitulo

Fui logo a primeira a entregar, dei-lhes o vestido, a Andreia ficou babadissima a olhar para aquela minuscula peça de roupa. Depois o David ofereceu a dele, o cesto da higiene, o Fábio adorou e a Andreia disse logo que estava mesmo a pensar ir comprar um, mas que aquele era perfeito.
E agora temos o presente de nós dois. - disse o David, enquanto eu olhava para ele. - Vá e como sei que você o adora, deixo ser você a dá-lo. - disse para mim.
Obrigado meu amor. - rapidamente agarrei no embrulho e entreguei à Andreia e ao Fábio. - Para a minha princesa, sei que ela depois vai adorá-lo.
O Fábio já se ria, ja se devia ter apercebido do que era, enquanto a Andreia rasgava o papel. Quando começou a ver o que era, começou a sorrir.
Só podia não é? - disse o Fábio.
Fogo oh Fábio... - disse triste. - Ela vai adorar quando crescer está bem?
Oh amor eu sei que sim. Mas é que eu já estava mesmo à espera.
É lindo!! - disse a Andreia. - Muito obrigado pelos presentes.
De nada! Vai ser a bebé mais acarinhada pela familia benfiquista. - disse o David.
Muito obrigado mesmo. Obrigadão macarrão. - agradeceu o Fábio enquanto se abraçava ao David. - E obrigado mana linda. - agradecia enquanto me dava um beijinho e me abraçava.
Oh de nada, sabem que eu estou a adorar isto de ser madrinha e a Vitória ainda nem nasceu, quando nascer então... Ah e Andreia depois quero sentir a minha afilhada a dar pontapés, porqe se sair ao pai vais sofrer um bocado. - todos nos rimos.
Claro que vais sentir os pontapés dela. E olha eu daqui a três semanas vou fazer uma ecografia e o Fábio ao pode ir comigo queres ir?
Ai claro que quero, quero conhecer a minha sobrinha-afilhada. - respondi com um sorriso gigante.
Então depois temos de combinar.
Despedimo-nos e eu e o David saímos. Dirigimo-nos ao carro e como já era habitual o David correu para me abrir a porta. Comentámos o facto de o Fábio e a Andreia estarem mesmo muito felizes com a vinda deste bebé. A verdade é que não tinha sido programado, mas agora era a vida deles, afinal é isso que um filho é. O Fábio então, agora andava em extase, estrava felicissimo por ir ser pai. E embora adorasse ter um rapaz, a verdade é que a vinda de uma menina o tinha deixado radiante, ia ser a princesa e com toda a certeza que não ia só ser mimada pela madrinha. Quando iamos no carro o meu telemóvel tocou.
Quem é, gata? - perguntou o David.
É o Nuno.
O Nuno? Que Nuno?
Amoor o teu capitão, Nuno Gomes... dah. - disse e atendi o telemóvel. Quando desliguei o David perguntou logo o que é que ele queria.
Olha o que tens tu a ver com isso?
Não me quer contar não? Não confia em mim?
Claro que confio, mas não quero contar. Não posso ter os meus segredos?
Claro que pode, pronto não está cá quem falou, me desculpe.
Estás desculpado meu filho. - rimos os dois.
Essa é uma das coisas que me faz amar você, o seu sentido de humor.
Ai é?
Sim, você consegue sempre me fazer rir.
Ainda bem!! Gosto de te ver a sorrir. - disse e dei-lhe um beijo. - Cuidado não te distraias, olha para a estrada. - ele voltou a rir-se.
Estou indo com toda a atenção.
Ah ainda bem. Olha o que o Nuno queria era para combinarmos o que haviamos de comprar para a nossa afilhada.
Ah me está contando agora é? Então e decidiram alguma coisa?
Estamos indecisos. Ou o carrinho ou a cama. Temos de investigar ainda com o Fábio. Que é para se eles já tiverem comprado alguma dessas coisas, nós sabermos.
É uma boa ideia, sim.
Acabámos por ir jantar a casa do Ruben, a Matilde também foi, ou seja, estávamos em familia. Depois do jantar fomos os quatro até ao Hard Rock, era um sitio que eu e a Matilde adorávamos, era música... E o David tal como todos os homens tem uma curiosidade enorme em saber o que vai dentro das malas das mulheres, então decidiu ir "revistar" a minha.
Oh menino David olha que sinceramente. - disse a Matilde.
O que tem, também tenho imensa curiosidade em saber o que vai nas voças mala... - disse o Ruben.
Epá, mas será assim uma coisa tão anormal para todos os homens, ou quase todos, terem essa curiosidade. - disse eu.
Enfim, homens... não percebem que temos as coisas que nos fazem falta!!
Pois realmente. Mas olha que uma vez um já me disse que se eu despejasse a mala tinha lá mais coisas que uma despensa...
Quem foi esse cara? - perguntou o David.
Um amigo, tu não o conheces. Mas vais conhecer.
Ai é? Quando é que conheço?
Ele vai dormir lá a casa no Rick in Rio.
Ah esse foi o Diogo não foi?
Yap.
Parece ser inteligente, já à partida. - disse o Rúben.
E o David continuava "à descoberta" na minha mala, já tinha encontrado de tudo, liquido para as lentes de contacto, os óculos de sol, os óculos de ver, batom do cieiro, lenços, a carteira, o telemóvel, o iPod, a bolsa da mquilhagem... mas continuava, estava a adorar aquilo. Vá-se lá perceber as cabeças masculinas... Até que ele abriu algo e desatou a rir sozinho.

Fico à espera dos vossos comentários. Obrigado por acompanharem :) Esperi que gostem e ue nunca vos desiluda. Beijinho*

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

25º Capitulo

Chegámos ao Colombo e fomos direitos a uma loja de bebés. Entrámos abraçados e fomos escolher as coisas. Deparei-me com um peluche lindo da Hello Kitty.
Amor é aquele que eu levo. - disse apontando para o peluche.
Mas para você ou para a sua afilhada?
Para a minha afilhada claro!!
Ah é que parece que ficou hipnotizada...
E fiquei, é lindo!! Se me quiseres oferecer um parecido estás à vontade. - disse-lhe dando-lhe um beijo na bochecha.
Olha e se levássemos aquele cesto ali? - perguntou ele.
Huum, entusiasmado com a vinda da minha afilhada?! Por mim levamos. - era um cesto daqueles com a escova de cabelo, etc. lindo cor-de-rosa.
Claro, sabe que eu adoro crianças, né? Estou desejando ser pai... - dizia enquanto continuávamos a caminhar pela loja.
Ai amor, mas isso ainda é muito cedo.
Sim eu sei, mas quer ter filhos não quer?
Claro!! Mas aviso já que quero cesariana, fiquei traumatizada com imagens de parto natural nas minhas aulas de biologia...
Ahahah - deu uma gargalhada - Ficou traumatizada?
Sim David Marinho, fiquei eu, a Rita e o Pedro, porquê? Aquilo é horrível.
Pronto está bem, não se chateia não? Imagino que seja horrível e doloroso para vocês mulheres.
Claro que não me chateio!! É só para saberes que filhos sim, mas parto natural não.
Ok. Então mais alguma prenda para a menina mais minada do mundo?
Sim, aquele vestido! - daqueles vestidos super fofinhos e pequeninos, como é óbvio.
Dirigimo-nos à caixa para pagar, como levávamos três coisas decidimos dividir. Uma era a minha prenda, outra a dele e outra de nós os dois. Saímos da loja, e ele voltou a abraçar-me. Fomos assim até ao parque de estacionamento, incrivelmente não fomos parados por nenhuma fã dele. Entrámos no carro e saímos do Colombo.
Então qual é o destino minha senhora?
Não sei, ainda é cedo para ir ter com o Fábio portanto é à vontade do senhor motorista.
Seus desejos são ordem.
Fomos lanchar a casa do David e estivemos a namorar um bocadinho. Depois fomos a casa do Fábio, queria ver a minha barriguitas e dar os presentes para a minha Vitória. Chegámos rápido a casa deles, rapidamente me abracei ao Fábio. Ficava tão feliz quando ele estava feliz... A Andreia veio ter connosco.
Barriguitas, estás tão linda. - disse eu à Andreia, que estava super fofinha, enquanto o David felicitava o Fábio.
Obrigada meu amor.
Olha temos esses presentes para a vossa bebé. - disse o David.

Este capitulo não está grande coisa, mas não podia deixar de postar num dia em que tive algum tempo. Espero os vossos comentários :) Beijinhos*