domingo, 21 de novembro de 2010

Capitulo 31º

Em que está pensando? - perguntou-me o David enquanto me virava para ele.
Em como mudou a minha vida nos últimos dois meses. - respondi-lhe pondo os meus braços em torno do pescoço dele. -  Não me imagino mais sem ti Amor. - beijei-o.
Mudou a sua e a minha. Nunca amei ninguém como amo você, é a minha razão de viver. - voltámos a beijar-nos.
Então vamos pedir a sobremesa? - perguntei-lhe.
Claro meu bem.
Voltámos para a mesa e saboreamos cada colherada da nossa sobremesa. Não tinha a certeza do que estava a comer, mas que era óptimo lá isso era. De comida percebia o David. Acabámos o nosso jantar com um brinde, um brinde à nossa relação. O David dirigiu-se ao violinista agradecendo-lhe e dando-lhe uma gorjeta, pelo que percebi o David já tinha tudo pago, o violista, o empregado de mesa, a comida, o aluguer do sitio, ele tinha pensado em tudo previamente. Agradeci aos dois senhores com um sorriso e saímos.
Vamos pelas escadas? - perguntou o David.
Então mas não eram muitas?
Não era brincadeira, era só para ser mais fácil de lhe tapar os olhos.
Ah muito engraçadinho David Luiz. Agora só por isso levas-me a mala, porque não me apetece levá-la.
Como queira princesa, já disse seus desejos são ordens. - disse. Agarrei-me à sua cintura e começamos a descer.
Não te esqueças do que acabaste de dizer. - disse-lhe a sorrir.
Oh não vale se é para me sacanear...
Ninguém disse isso pois não?
Não disse, mas pensou porque esse seu sorriso...
Saímos do edifício. Se quando chegámos haviam carros por todo o lado, o que obrigou o David a estacionar um pouco longe, agora o estacionamento estava praticamente vazio. Caminhámos em direcção ao carro sem nunca nos largár-mos. O David abriu-me a porta, mas antes de eu entrar teve de satisfazer a sua curiosidade.
Você gostou do jantar?
Já te disse que sim e volto a repeti-lo ADOREI. - disse-lhe isto olhando-o nos olhos e com as minhas mãos pousadas no seu rosto. - Não me podias ter preparado melhor jantar. - o meu olhar continuava pregado ao dele. - És o homem da minha vida. Amo-te.
Me deixa feliz saber isso meu bem. Preparei-o com todo o meu amor e você é a mulher da minha vida. Te amo com toda a minha força. - dito isto beijou-me com toda a sua paixão e eu retribui. Afástamo-nos com um sorriso parvo na cara. - Agora vamos deixar-nos de lamechices. - rimos os dois.
Também acho melhor.
Entrei no carro e ele dirigiu-se para o lado dele. Abriu a porta de trás e colocou a minha mala em cima do banco e o blaser dele nas costas do banco dele. Sentou-se no lado do condutor, quando o meu telemóvel deu sinal de mensagem. Ajoelhei-me no banco para conseguir chegar à mala e reparei que ele não parava de olhar para mim. Uma mensagem da Rita:

"Olá meninas :D Estava a navegar na net quando encontrei uma escola de dança fantástica perto de nossa casa, achei qe tinha tudo a ver connosco por isso inscrevi-nos. Quarta-feira é a nossa 1ª aula. Prontas para arrasar? ;) Beijinhos
P.S.- estejam descansadas qe antes verifiquei o nosso horário."

Respondi-lhe prontamente e ele continuava a olhar-me.

"Cool :) Já tenho saudades de dançar. Mal posso esperar por quarta-feira. Beijinhos"

Que se passa amor? - perguntei-lhe.
Estava a reparar em como você é perfeita, cada um dos seus traços, cada uma das suas curvas. - beijei-o.
Eu continuava de joelhos no banco do pendura e ele sentado no banco do condutor, o beijo começou a intensificar-se, depois daquele veio outro e mais outro, já não conseguíamos parar.
Eu assim não aguento. - disse o David entre os beijos.
E que mal tem? - respondi.
Sorrimos os dois, sorrisos que denunciavam o que ia nas nossas mentes. Ele tentou puxar-me para o seu colo, mas eu resisti fazendo-lhe sinal para se passar para o meu banco, era mais confortável, o volante não atrapalhava. Ele assim o fez e eu fiquei no colo dele, com os joelhos no banco. Os beijos continuavam e ele mordeu-mo o lóbulo da orelha, naquele momento a temperatura do meu corpo subiu. Ele num gesto rápido deitou o banco. As nossas respirações começavam a ficar descontroladas e eu comecei a desabotoar-lhe a camisa.
Tem a certeza? - perguntou ele.
Claro.
As mãos dele dividiam-se entra as minhas costas e as minhas pernas. Acabei de desabotoar a camisa dele e ele inclinando-se um pouco acabou de tirá-la. Eu beijava-lhe o pescoço e as mãos dele, que se encontravam nas minhas pernas, começaram a subir por baixo do vestido. Nem se deu ao trabalho de abrir o fecho do vestido, tirando-o como se fosse uma camisola. Estiquei os braços para tornar o processo mais fácil. Ele beijava-me intensamente e as suas mãos percorriam o meu corpo. Eu tinha uma mão nos seus cabelos e a outra no seu peito, ele beijava-me o pescoço e deixava-me em extâse. Comecei a beijar-lhe o pescoço e fui descendo, sentindo os seus abdominais tão bem delineados. Ele levava as mãos à cabeça.
Você me deixa louco. - era notório que lhe estava a dar prazer.
Continuei a beijar-lhe o tronco, beijei-o até à barriga, ele gemeu baixinho. A erecção dele já se notava, comecei a desapertar-lhe o cinto e as calças. Com alguma ginástica consegui tira-las.
Tens protecção? - perguntei.
No porta-luvas.
Abri e lá estavam dois preservativo um roxo e um vermelho.
Hoje até tens direito a escolher. - disse-lhe com um em cada mão.
Vermelho. - respondeu sorrindo.
As mãos dele rapidamente percorreram as minhas costas, ele inclinando-se apertou-me contra ele, tornando o espaço entre nós inexistente. Estávamos na posição inicial, ele sentado e eu ao seu colo de joelhos no banco. Percorri com beijos o espaço entre a sua boca e a sua orelha. Mordi-lhe o lóbulo da orelha e nesse momento as mãos dele desceram até às minhas nádegas. Geme-mos os dois. As mãos dele voltaram às minhas costas e ele desapertou-me o sutiã, acabando eu por tirá-lo. Já só nos restavam duas peças de roupa no corpo. Agora era ele que percorria todo o meu tronco com beijos, levando-me ao delírio. As minhas mãos enterraram-se nos seus caracóis, cada beijo dele fazia-me suspirar. Voltou aos meus seios beijando-os e acariciando-os com as suas mãos. Voltámos a beijar-nos, as minhas mãos percorreram os seus abdominais e desceram mais um pouco. A erecção dele estava no auge, já não nos sobrava nenhuma peça de roupa no corpo. Empurrei-o para trás, fazendo-o deitar-se, coloquei-lhe o preservativo e entre caricias, gemidos e beijos, consumámos o acto. Ambos atingimos o orgasmo e ali estava explicito o verdadeiro amor.
Você é fogo. - disse ele no final.
É a chama do nosso amor que alimenta esse fogo. - beijamo-nos.
Vestimo-nos, se no inicio da noite estávamos todos arranjadinhos, agora as nossas roupas pareciam que tinham vindo de uma guerra. Também não importava, íamos para casa. Ele pôs o banco na posição normal e continuamos os dois lá sentados, eu ao colo dele, com uma criança a precisar de mimo, com as nossas cabeças encostadas uma à outra.
Como eu te amo. - disse-lhe ao que ele respondeu com um suave beijo na minha bochecha.

Espero que gostem e que comentem :)
Beijinhos, Sofia Carvalho*

2 comentários:

  1. amei...

    tá muito bom...

    quero mais...

    posta mais hoej, por favor...

    continua...

    tou amando a tua fan fic...

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  2. Adoro a tua fic!!
    Continua linda...
    Passa pelo o meu blog e comenta, sff...
    Link:http://xaninha--dl23.blogspot.com/

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