quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

37º Capitulo

Então vai continuar me resistindo? - repetiu ele ao meu ouvido. As mãos dele deslizavam pelo meu corpo e só o seu simples toque me deixava em êxtase. Agora beijava-me o pescoço e tentava tirar-me a camisola, estiquei os braços para simplificar o processo. - Ah você vai ceder. - disse-me. Continuei calada, encostei a cabeça para trás, no ombro dele, e apenas apontei para o relógio do computador. - Deixa ... pra lá ... Temos tempo. - respondeu-me entre os beijos. Eram dez e vinte.
Virei-me para ele e fiquei sentada no seu colo. Os beijos deixavam-nos sem fôlego, a minha respiração já à muito que estava descontrolada, ele levantou-se e eu cruzei as minhas pernas em torno do seu corpo, já lhe tinha tirada a camisola e agora as minhas mãos ficavam divididas entre as suas costas, os seus ombros e os seus caracóis. Ele tirou o computador de cima da mesa e pousou-o na cadeira, deitou-me em cima da mesa.
Hoje quem controla sou eu. - disse-me com os olhos cheios de desejo. Subiu para a mesa e deitou-se em cima de mim, pouco depois cedemos ao desejo que nos consumia e encaixámos a peça que nos faltava para sermos o puzzle perfeito.
Amo-te. - disse-lhe quando já nos vestíamos.
Também te amo, minha gata.
Agora tens de te despachar bebé, já não tens muito tempo. O mister vai-te dar nas orelhas...
Oh eu digo pra ele que tive uns probleminhas pessoais. - disse-me com um sorriso matreiro.
Sim, sim e que probleminhas. E olha que acho que o Jesus não ia achar piada nenhuma a isto de sexo antes dos jogos.
Pois, mas a culpa é toda sua.
Pois agora a culpa é minha... Ah pois sou fraquinha, já me esquecia. - disse-lhe como que amuada.
Oh não é nada disso. - disse abraçando-me. - Eu é que não lhe resisto. E de fraquinha cê não tem nada, hoje estava-se fazendo de difícil.
Pois mas mesmo assim cedi. Isto é mais forte do que eu, não consigo explicar o que sinto por ti. - ele deu-me um beijo na testa.
Eu também não sei explicar isto que sinto, mas sei que me preenche e me torna homem. É um amor que nunca senti e que sei que irei sentir para sempre. Não sei viver mais sem você. - estas palavras fizeram-me soltar uma lágrima, que ele rapidamente limpou com o seu polegar.
Amo-te, amo-te, amo-te. - disse-lhe e beijei-o apaixonadamente. - Ah e agora ai de ti que não te aguentes no Benfica, olha que deixo mesmo de arrasar contigo. - fiz cara séria.
Prometo que amanhã vou fazer um jogão só para si. - sorrimos. - Bem estou mesmo atrasado, tenho de ir.
Pois e já vais levar nas orelhas.
Pelo meu amor tudo vale a pena. - relembrou-me o que lhe tinha dito. - Qualquer dia o mister a obriga a ir a um treino para a castigar. - riu-se.
Olha e eu vou, aposto que faço melhor figura que vocês todos.
Pois figura deve fazer de certeza. - riu-se, mas desta vez com a malandrice estampada na cara. - Com esse corpinho...
Estás atrasado David Marinho, lembras-te? - puxei-o para a porta.
Está me pondo fora de sua casa?
É mais ou menos isso, para ver se não dizes mais besteira. - tentei imitá-lo.
Te amo, 'tou amarradão a si. - beijá-mo-nos e ele começou a afastar-se na direcção do elevador.
Te amo muitão. - tentei imitá-lo novamente e ele entrou no elevador.

Sei que está pequeno, mas espero que gostem e que comentem muito :) As vossas opiniões são muito importantes para mim.
Beijinho, Sofia Carvalho*

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