quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pausa

Os motivos que me trazem aqui não são necessariamente os melhores, mas podem também não ser os piores, só o tempo o dirá. A verdade é que ultimamente têm sido bastante poucos os comentários que recebo, a quem o fez o meu MUITO OBRIGADA. Por isso não sei se lêem, se gostam, se não gostam, basicamente não sei nada. Isso deixa-me sem vontade de continuar a escrever, pois sinto que continuar ou não é indiferente, ninguém vai notar.
Por todos estes motivos decidi fazer uma pausa (não sei se permanente) nesta fic.
Beijinhos, Sofia Carvalho

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

52º Capitulo

Eu e a Matilde entrámos em casa já descalças, os saltos davam cabo de nós. Enquanto os rapazes foram até à cozinha ver o que havia para comer, uma vez que já estavam com fome, nós fomos até à sala e sentámo-nos no sofá.
Gostei tanto do nosso dia de hoje. - dizia-me a Matilde com um enorme sorriso.
Também eu... Sabes uma coisa? Sou feliz!!
Ai Sofi o que fizemos nós para merecer isto? É tudo tão perfeito..
Para te ser sincera não sei e, por vezes, começo a pensar como o David e acho que Deus deu uma mãozinha nisto.
Pois, se calhar... - depois disto fizemos um breve silêncio, que eu interrompi.
Há bocado estava a pensar, como estará o nosso Pedro e a nossa Ritinha?
Não sei, mas já tenho saudades deles, da confusão da nossa casa... Temos de lhes ligar.
Ya, amanhã a ver se ligamos.
Fomos interrompidas pelo Rúben e pelo David, que traziam uma sandes cada um e comiam como se não vissem comida há cinco dias. Sentaram-se no outro sofá que havia na sala e ainda estivemos para aí uns 45 minutos os quatro na conversa. Como já estávamos a precisar de descansar decidimos subir para os quartos. Levantei-me do sofá e calcei os sapatos.
Oh Sofia mas tu estás a calçar os sapatos para quê? - perguntava a Matilde.
Estou a calçar os sapatos para quê? Sei lá eu... - respondi tal era o meu cansaço.
Entrei no quarto à frente do David, ele fechou a porta e rapidamente me agarrou pela cintura com um braço.
Cê não pense que agora se escapa. - sussurrou-me ao ouvido. Ri baixinho em forma de concordância à ideia dele. Encostei a minha cabeça para trás, no ombro dele, enquanto ele me beijava o pescoço e o ombro que se encontrava despido. Ele começou a andar para trás e foi de encontro à parede. As minhas mãos procuraram os caracóis dele e ele percorria cada milímetro do meu corpo, até que parou nos meus seios e os acariciou, o que me fez respirar fundo. Numa fracção de segundo virei-me para ele e tirei-lhe a t-shirt. Mas ele rapidamente me voltou a virar de costas para ele.
Hoje sou eu quem manda. - proferiu o David.
As mãos dele passeavam por todo o meu corpo, cada toque seu era como se queimasse a minha pele. Acabou por me tirar o vestido e eu já me tinha visto livre dos sapatos... A ânsia para sentir os seus lábios nos meus aumentava, até que tornei a virar-me para ele e os juntei, como se fossem o ar que eu precisava para respirar. Cada toque, cada beijo, cada segundo me faziam acreditar mais naquele amor que estava agora tão carnal. Por momentos deixei de estar ali e pensei em como encontrei o homem da minha vida, como tudo a seu lado era perfeito e tão natural. Sentia apenas os seus lábios e as suas mãos a viajar pelo meu corpo onde apenas restava uma peça de roupa. "Acordei desta transe" quando senti o meu corpo embater na parede e quase não conseguir respirar devido à pressão que o David fazia sobre mim. Apoderei-me dos seus caracóis e rapidamente as minhas pernas rodearam a sua cintura. A sua respiração estava mais acelerada que nunca e a minha ia pelo mesmo caminho.. Mais uma vez tornámo-nos um só e atingimos o culminar de todo o nosso desejo.
Quando finalmente caímos na cama já passava das quatro da manhã. Como sempre eu estava deitada sobre o peito do David e como em tantas outras noites, com os meus dedos, fazia linhas imaginárias sobre os seus abdominais.
Amo-te. - disse-lhe levantando a cabeça e olhando-o nos olhos.
Também te amo muitão. - deitei-me em cima dele e beijei-o.
Deixas-me imensamente cansada, é verdade. - aqui um sorriso malandro invadiu as nossas caras.  - Mas não me imagino mais sem ti.
Cansada?? Cê é fraquinha... - gozou-me e por isso dei-lhe uma palmada. - Quero-te para sempre, minha gata.
Dei-lhe mais uns beijinhos e voltei a aconchegar-me sobre o seu peito. O sono não demorou a apoderar-se de nós, tal era o nosso cansaço. Mas a verdade é que o descanso não ia demorar muito. Acordei sobressaltada com o som do meu telemóvel e o meu susto fez o David acordar. O despertador marcava 5h50min.
Posha quem é a uma hora destas?? - resmungava o David tirando os caracóis desalinhados que caiam sobre o seu rosto.
Não lhe respondi, apenas carreguei na tecla verde do telemóvel que me permitiria atender a chamada e encostei-o ao ouvido ainda sem saber quem era. Do outro lado apenas ouvi alguém gritar:
SOFIII A VITÓRIA VAI NASCER!!
Fiquei logo desperta e sem qualquer réstia de sono. Ajoelhei-me na cama e tentei perceber tudo o que se estava a passar.
A sério?? E tu estás onde? - o David ficou a olhar, curioso, para mim devido à última pergunta que fiz. Tapei o zona do telemóvel que captava e meu som e esclareci-o. - A nossa afilhada vai nascer. - a felicidade invadiu-nos o rosto.
Estou a caminho do Hospital... com a Andreia. - o nervosismo estava implícito na voz dele.
Oh Fábio e tu vais a conduzir e a falar ao telemóvel?
Não consegui pôr em alta-voz, isto é muito stress. Calma (ouvi-o dizer com certeza para a Andreia)
Mano respira e põe isso em alta voz, senão eu desligo. Não te quero a conduzir e a falar ao telemóvel.
Ok... Já está. - agora era-me perceptível a respiração da Andreia.
Olá.. Sofi. - saudou-me a Andreia por entre a sua respiração já treinada nas aulas de preparação para o parto.
Olá minha mamã mais linda. Estás com contracções de quanto em quanto tempo?
De 3 em... 3 minutos.
Oh meu Deus a minha afilhada vai mesmo nascer!! - conclui e o David sorriu.
Olha mana vou ter de desligar, já estamos mesmo a chegar e se eu demoro mais um segundo acho que a minha filha ainda nasce aqui no carro..
Está bem papá. Liga assim que puderes. Boa sorte minha princesa.
A chamada terminou e eu e o David permanecemos deitados e em silencio à espera de mais novidades. Embora cansados a ansiedade vencia o sono e nenhum de nós fechou, sequer, os olhos. Quase meia hora depois o meu telemóvel voltou a tocar. Atendi rapidamente e coloquei em alta-voz.
Parabéns madrinha babada, tens uma afilhada linda, linda, linda.
Oh a sério?? Quero tanto vê-la... - estava a adorar o Brasil mas neste momento o que mais queria era estar em Portugal.
Já não falta tudo.
Parabéns mano, agora tem de ter juízo e olho nos moleques que se vão meter com ela.. - felicitou-o o David sem deixar de o picar.
Obrigadão puto. Podes crer que vou ter.
Mano a Andreia como está?
Está bem, está a ser cosida e levaram a Vitória para a aspirar e assim..
E estão aí sozinhos?
Achas?? Estão cá os meus sogros, os meus tios e o Nuno vem a caminho.
Um padrinho às direitas, muito bem. Mas fogo, só eu é que não estou aí. - a tristeza apoderou-se do meu rosto. O David deu-me um leve beijo na testa como consolo.
Oh princesa estás a aproveitar as tuas férias, bem merecidas, não há problema nenhum. E estiveste sempre em contacto. Embora te tenha acordado, não foi?
Sim, cá são seis da manhã.
Desculpa.
Achas que há problema?? Deixa-te disso. Agora estou desejosa de ver a minha princesa.
Vais ver que o tempo passa rápido. Olha trouxemos o peluche que compraste para ela.
Assim espero. Oh a sério? Tão queridos.
Olha a enfermeira veio dizer-me que já posso ir buscar a Vitória para a levar à Andreia.
Ok, vai lá. Beijinhos e vai dando noticias.
Abraço mano e parabéns. - disse o David.
Obrigado. Beijos e abraços.
Voltei a colocar o telemóvel na mesa de cabeceira.
Notaste bem o orgulho na voz dele? - perguntei ao David.
Claro, né? Quando for a minha vez também tenho certeza que vou ficar assim..
Mas isso ainda falta, amor.
Eu sei, temos tempo.
Ai, já sou madrinha!! - festejei como uma criança.
Nisto o meu telemóvel dá sinal de mensagem..
Posha, cê hoje está concorrida.
Peguei no telemóvel e vi que era uma mms. Abri-a e nesse preciso momento uma lágrima escorre pelo meu rosto. O Fábio tinha mandado uma foto da Vitória e dizia "Para a minha super madrinha que está longe e desejosa de me conhecer.. Beijinhos melhor madrinha e tio caracóis. Vi*"
Ela é tão linda.
É mesmo!! E eu sou o tio caracóis, cê já viu?
Pois é amor. - juntei os nossos lábios num beijo apaixonado. - Tenho de mostrar a minha princesinha ao resto do pessoal.
Eles estão dormindo.. - pronunciou o David como que a avisar-me.
Quero lá saber, acordam!! - sai do quarto de telemóvel na mão e com a pressa de chegar ao da Matilde e do Rúben. E o David seguiu-me, embora antes disso me tenha chamado louca.

Bem meninas, antes de mais OLÁÁ!! Como prometi cá estou eu de regresso e agora em força, espero. ;)
Deixo-vos mais um capitulo e espero que gostem muito e comentem. Os vossos comentários com certeza me darão mais força para continuar. xD
Desculpem, mais uma vez, tão prolongada demora, mas agora vai ser sempre a abrir. :D
Disfrutem e comentem muito, quero saber o que pensam. Beijinhos, Sofia Carvalho*