quinta-feira, 28 de outubro de 2010

24º Capitulo

No Domingo levantei-me às dez horas, nada mau para um dia de fim-de-semana... Os pais e o irmão da Rita vinham almoçar connosco, estavam com saudades. Fui tomar o pequeno-almoço com eles, havia pão quente. O Pedro tinha-se levantado mais cedo para o ir comprar, ele de vez em quando gostava de nos dar estes miminhos, era o que dava ser o único rapaz da casa. Depois fui tomar um banho e vestir-me. Como ainda era cedo para começar a preparar o almoço fui fazer mais um pouco do relatório, e de repente parece que uma onda de estudo tinha invadido a nossa casa porque todos nos fomos dedicar a ele. A Rita estava no chão sentada em cima de uma almofada a passar uns apontamentos a Matilde e o Pedro estavam no sofá, com os seus computadores, a fazer umas pesquisas e eu estava no puff agarrada ao portátil a ver se acabava o relatório. Já era quase meio-dia então fomos preparar o almoço, decidimos fazer bacalhau com natas. Pusemos o bacalhau no forno, programado para apagar, e dirigimo-nos aos nossos postos. Tocaram à campainha e a Rita foi abrir.
Estou a ver que para aqui é só estudo, muito aplicadinhos muito bem. - disse-nos o pai da Rita, um senhor fantástico, cheio de pinta.
Ah pois isto é uma casa de gente séria... - ripostou a Matilde.
Entre tantos abraços e beijinhos nem reparámos que o João Pedro não vinha. Quando demos por falta dele, perguntámos o que se tinha passado e se tivéssemos pensado um pouco esta pergunta era desnecessária, tinha ficado "colado" à montra de uma loja de música que ficava ao lado do nosso prédio. Desci à procura dele, adorava aquele miúdo.
Hi boy!! - disse-lhe.
Hello pretty girl. - respondeu-me enquanto me abraçava. - With glasses? - perguntou.
Yes, why? I don´t look good? - perguntei enquanto punha a mão na cintura.
They are, but I´m not accustomed.
Ok.
Subimos. Normalmente falávamos em inglês, foi um hábito que criámos e que me ajudou a desenvolver muito mais esta língua. Quando chegámos ainda o Pedro estava de volta do computador.
Epá tanto estudo. - disse o João Pedro a gozar enquanto se dirigia à irmã para matar as saudades.
E tu é que não viste quando chegámos estavam todos agarrados aos computadores, só a tua irmã é que não estava porque veio abrir-nos a porta... - disse a Rosário (mãe da Rita e do João Pedro)
Sim, porque nós estudamos. - disse-lhe a Rita.
Ah claro. - respondeu ele.
Então e quando é que vens para junto de nós? - perguntei.
Olha daqui a dois meses estou cá.
Sim mas isso é para o Rock in Rio e eu estava a falar para estudar.
Oh isso só daqui a três anos.
Mesmo bebé. - dizia o Pedro.
Fomos almoçar e os nossos cozinhados eram sempre gabados, éramos todos muito prendados. No meio de tanta conversa é claro que me perguntaram pelo David, se tudo corria bem, quando é que o conheciam e se eu não ia ver o jogo. Ainda lancharam connosco, mas depois tinham mesmo de se ir embora.
Infelizmente tive de ver o jogo pela televisão, mas o David foi brilhante. E claro o meu loiro favorito também. Liguei-lhes no fim do jogo para lhes dar os parabéns e para matar saudades, já não estava com o Fábio à uns dias e com o David à um dia, portanto...
Segunda-feira, um novo dia, uma nova semana, dia de estar com o meu Mister Caracóis. Como já era habitual acordei muito cedo e fui com o Pedro para a Universidade, a Rita só entrava ao meio-dia. As aulas decorreram normalmente e para quebrar um pouco a rotina decidi almoçar na cantina da Universidade. Mas eu só entrava nestas coisas quando éramos muitos, porque a comida da cantina não era assim muito boa, então quando lá almoçávamos era mais para estarmos juntos. Combinei com o Pedro encontrarmo-nos à uma hora à porta da cantina. Fomos almoçar eu, o Pedro, a Renata, a Carolina, o Jorge, a Ana, o Zé, o Rui e o Carlos. Estávamos em amena cavaqueira, sim porque a comida naquele dia então estava péssima, quando o meu telemóvel começou a tocar. Estranho, era o Fábio, àquela hora não era nada normal será que aconteceu alguma coisa?
Estou? Mano o que se passa para me ligares a esta hora? - perguntei preocupada.
Aaahh Sofi estou tão feliz. - gritou. Vais ter uma afilhadaaaa, eu vou ser pai de uma menina. - notava-se na voz dele que estava felicíssimo.
A sério? Cool. Vai ser a menina mais mimada de Portugal, vou dar-lhe tantas coisas da Kitty. - o meu sorriso já estava do tamanho da cantina.
Vai ser uma menina linda.
Claro que vai, com uns pais como vocês... E depois com uns padrinhos como eu e o Nuno...
Vai chamar-se Vitória.
Adoro Fábio!! Parabéns meu amor. Olha a Andreia está aí?
Obrigada e parabéns a ti também que vais ser madrinha não é? Está queres que lhe passe?
Ah claro, obrigado e vou ser uma madrinha babadissima. Quero se faz favor, mas quero falar contigo novamente. - todos olhavam para mim a sorri, já tinham percebido o que se estava a passar.
Estou. - ouvi uma vozinha de quem tinha estado a chorar, de alegria claro, do outro lado.
Parabéns linda.
Obrigada meu amor.
Vais ser a mamã mais linda de sempre, adoro-te. Muitos parabéns.
Obrigada. E tu vais ser a madrinha mais linda e cool de sempre. - demos uma gargalhada. - Adoro-te. Olha vou passar ao Fábio.
Ok, beijinhos.
Ai mana estou mesmo feliz.
Dá para notar, logo pode ser que te visite. Olha posso já começar a comprar coisas da Hello Kitty para a minha afilhada? Posso, posso?
Podes claro. Mas vê lá a pirosice.
Até parece. Eu não gosto de coisas pirosas, só de coisas lindas.
Pois é verdade, tens muito bom gosto. Mas atenção olha que não vais deixar de ser a minha menina, só vais deixar de ser a minha única menina.
Está bem, estou super feliz. És o meu orgulho.
Vá tenho de desligar para ir levar a Andreia a casa e para ir falar com o mister, se me atraso ele mata-me.
Está bem, então mais logo falamos. Beijão, adoro-te.
Ok. Muitos beijinhos, também te adoro.
Desliguei o telemóvel e rapidamente todos os que estavam na mesa comigo me deram os parabéns, estava mesmo feliz. Uma menina... Não me consegui concentrar na última aula, quando saí já o David estava à minha espera. Entrei no carro e dei-lhe um beijo.
Amor vou ter uma afilhadaaa, é uma menina. - disse-lhe super sorridente.
Sério? Bacano né? Era isso que você, o Fábio e a Andreia queriam né?
Era, mesmo fixe. Olha amor podemos ir até ao Colombo para eu comprar as primeiras coisinhas para a minha bebé?
Claro que sim meu bem.
Dito isto pusemo-nos a caminho do Colombo.

Finalmente consegui ter um tempinho para vir postar, yupiii. Espero que gostem e comentem. Mais uma vez desculpem a minha ausência.

sábado, 23 de outubro de 2010

Comunicado

Olá!! Desculpem esta ausência tão grande, mas vou continuar sem postar mais uns dias, desculpem. Os meus horários andam mesmo muito complicados e ultimamente a inspiração para escrever não tem sido muita... A verdade é qe é dificil ser estudante.
Obrigado por seguirem a fic e por todos os comentários. Espero que continuem a ler quando eu voltar :)

Adoro-vos
Beijinhos*, Sofia

domingo, 17 de outubro de 2010

23º Capitulo

Acabámos por mandar vir duas pizzas familiares e uma média, em principio ninguém ficaria com fome. Ficámos á conversa e 45 minutos depois tocaram à campainha, eram as nossas pizzas. Jantámos e ainda nos sobrou uma fatia de pizza, uma. Fizeram-se de esquisitos só para não dizermos que comem muito e deixaram uma fatia. Só mesmo o David e o Pedro para fazerem destas coisas, felizmente davam-se bem. Adorava ver que os meus amigos gostavam do meu namorado.
O David ia ter jogo no dia seguinte por isso convinha que se deitasse cedo, o jogo ia ser em casa, mas eu infelizmente não o podia ir ver. Tinha mesmo de acabar o relatório para a Universidade e ele já sabia que perto ou longe eu estou sempre com ele. Já eram quase onze e meia da noite e o David tinha de se ir embora.
Princesa tenho de ir. - disse-me desconsolado.
Pois já é tarde né? - perguntei enquanto as minhas mãos deslizavam nos seus cabelos.
Sim e eu tenho de descansar. - respondeu enquanto nos encaminhávamos para a porta.
Então se tem mesmo de ser... - dei-lhe um beijo apaixonado. - Amanhã quero te ver ganhar. - sorri.
Tem, preciso de dormir. Os dias consigo me deixam fraco... - interrompi-o.
Ai sim? Porque? - perguntei.
Porque tudo é vivido com uma grande intensidade. - piscou-me o olho e beijou-me. - E eu vou ganhar por si.
Fico à espera.
Tenho de ir. - agarrou-me pela cintura e beijou-me intensamente.
Eu sei, mas com estes beijos nunca mais saímos daqui. - ele encolheu os ombros como quem diz "eu sei, mas não consigo parar...". - Vá amor até amanhã, dorme bem.
Até amanhã, vou sonhar consigo.
E eu contigo, quando chegares manda mensagem. - pedi.
Ok, eu mando. Te amo. - disse já à porta do elevador.
Também te amo. - e mandei-lhe um beijo.
Voltei à sala, eles estavam os três a ver televisão, mas eu estava tão cansada que decidi ir-me deitar.
Bem meninos eu vou-me deitar.
Já Sofi? - perguntou o Pedro.
Sim estou cansada e com umas certas dores... Importam-se que eu vá já dormir?
Como eu te compreendo. - disse a Rita.
Claro que não, dorme bem. - disse a Matilde enquanto se levantava do sofá e me dava um beijinho.
Dei um beijinho à Rita e outro ao Pedro e dirigi-me para o quarto. O meu telemóvel estava em cima da mesa de cabeceira, fui ver mas ainda não tinha mensagem nenhuma, realmente ainda era cedo para o David já ter chegado a casa. Vesti o pijama, abri a cama e fui lavar os dentes. Quando voltei enfiei-me na cama. O meu telemóvel deu sinal de mensagem nova. Já sabia de quem era.

"Oi minha princesa, já 'tou morrendo de saudades suas <3 Já cheguei agora vou dormir e sonhar com você, oh já sabe disso né? Olha sonha comigo :) Beijão do tamanho do Mundo, Te Amo"

Não demorei a responder-lhe.

"Oi meu príncipe, também estou cheia de saudades. Estás em todos os meus sonhos amor <3 Te Amo, Te mo, Te Amo. Beijo gigante :)"

Acabei por adormecer, queria sonhar com ele. Só voltaria a estar com ele na segunda-feira à tarde e precisava dele. A minha necessidade de estar com ele aumentava de dia para dia, era este o Amor de que me falavam, o Amor Eterno.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

22º Capitulo

O telemóvel do David tocou e ele foi atender. Achei estranho, pois ele estava com um ar sério. Seria alguma coisa de grave?!
Então amor que se passa? - perguntei preocupada.
Tenho que ir ao estádio o mister quer reunir connosco de urgência.
Oh, mas porquê não sabes?
Acho que é por causa do jogo de amanhã. - disse triste.
Porquê esse ar triste? - perguntei enquanto me levantava e lhe dava um beijo.
Porque queria aproveitar todo esse dia consigo né?
Não fiques assim bebé, o que não nos falta é tempo para estarmos juntos. Tens que estar lá a que horas? - puxei-o para o sofá.
Eu sei, mas agora estou triste. - parecia uma criança. - É para lá estar daqui a duas horas.
Então vais me pôr a casa e depois vais lá jantar pode ser?
Pode.
Beijei-o e abracei-me a ele. Ficámos abraçados uns minutos, como se eu estivesse a reconfortar uma criança. As minhas mãos passavam pelos caracóis dele, enquanto ele deitava a cabeça no meu ombro.
Oh amor não estejas assim, estás a deixar-me triste.
Não fique, eu só preciso de ser confortado...
Sim tu és, mas é muito mariquinhas. - disse com um ar de gozo.
Não, não sou. Sou um homem muito forte. - disse acentuando bem a palavra "homem", enquanto me largava.
Vês isso era só manha, só queres é miminhos.
É só quero você. - deu-me um beijo que me deixou sem respiração.
Olha só para informar que com isto tudo já passou meia hora, ou seja tens uma hora e meia para chegar à Luz. E eu não quero voltar a ser o motivo do teu atraso.
É verdade, eu consigo nem dou pelo tempo a passar. Qualquer dia o mister a convida para um treino e lhe dá um castigo. - dizia enquanto ria.
E tu achas muita piada né?
É, achava lindo. - piscou-me o olho, fez-me cocegas e correu para o quarto.
Reuni as minhas coisas, já estava pronta para ir para casa, não me apetecia, mas tinha mesmo de ser. O David rapidamente se despachou. Saímos "a correr" e desta vez não ralhei com o David para andar mais devagar. Sabia que ele tinha mesmo de se despachar. Deixou-me em casa, depois de me dar 20 beijos de "até já" e seguiu para a Luz. Entrei em casa e estranharam a minha presença.
Sofi? O que fazes aqui? - disse a Rita espantada com a minha presença.
Olha pensava que esta era a minha casa, mas se é assim que me recebem está bem... - fingi que ia voltar a sair.
Não Sofia, mas não era suposto só voltares à noite? - dizia a Rita agarrando-me num braço.
Sim, mas o mister quis reunir com os jogadores de urgência. Assim o David veio por-me a casa e logo vem cá jantar. Não se importam pois não? - perguntei olhando para os outros esperando uma resposta afirmativa.
Claro que sim Sofi! - respondia a Matilde com aquele jeito só dela.
Como não tinha nada de interessante para fazer decidi ir acabar um relatório que tinha de entregar na quarta-feira. A sala estava muito barulhenta, por isso fui para o quarto. Tínhamos sorte que as divisões do nosso apartamento até eram espaçosas, assim conseguimos pôr uma secretária no quarto, dava sempre jeito. Era o nosso mini-escritório. Estava tão concentrada naquilo que estava a fazer que nem ouvi a campainha tocar.  «toc, toc» Bateram à porta.
Posso?
Claro que sim! - respondi sorrindo, já o tinha perto de mim. Beijei-o.
Esse ar de secretária lhe fica...
Ar de secretária? - estava confusa.
Sim! Você de óculos.
Ah! Isto dos relatórios deixa-me a raciocinar mal. Como ia ficar por casa decidi tirar as lentes, para descansar um bocado os olhos.
E está linda não se preocupe. - deu-me um beijo na testa.
Então e a reunião? - perguntei enquanto me sentava na cama.
Era uma táctica de última hora. Sabe que querer ser Campeão tem destas coisas?!
Claro que sei. - beijei-o.
Ele continuou o beijo e empurrou-me para trás, ficando eu deitada com ele em cima. Continuávamos com beijos intensos, até que eu o interrompi por uns segundos.
Amoor dores de barriga lembras-te?
Sim, mas não aguento não a beijar. - e continuou o que já tínhamos começado.
Sofi!! - ouvimos o Pedro a gritar e uns passos que se aproximavam.
Sim?! - respondi, enquanto nos recompúnhamos.
Já vi que interrompi alguma coisa...
Não interrompeu nada, conta. - respondeu o David.
Sim, sim estão aí tão sentadinhos. Era só para saber o que fazemos para o jantar.
E que tal mandar-mos vir pizzas?
Pode ser.
Seguimos os três para a sala, para decidirmos que pizzas iríamos mandar vir.

Desculpem a minha ausência, isto está mesmo complicado de cá vir :'(
Quero ver os vossos comentários :)

sábado, 9 de outubro de 2010

21º Capitulo

Acordei por volta das oito e meia com umas dores de barriga horríveis, era nestas alturas do mês que não gostava nada de ser rapariga. Levantei-me e fui à casa-de-banho. O David sentiu eu levantar-me e quando saí da casa-de-banho já estava ele com os olhos meio abertos.
Que se passa? Você está bem?
Sim dorme. -respondi e fui à cozinha tomar um comprimido.
Tomei o comprimido e fui comer uma bolacha, para depois me voltar a deitar. Quando cheguei ao quarto o David estava sentado na cama.
Então amor que tem? - perguntava preocupado.
Mas eu não te disse para dormires? - disse de um modo frio, para que ele pensasse que eu continuava chateada.
Pois, mas eu não consigo né? 'Tou preocupado com você. Continua chateada? - estava com um ar triste eu não resisti.
Eu nunca tive chateada, embora aquela tua frase não me tenha "caído" muito bem. Foi só uma vingança.
Vingança?
Sim do teu ataque de cocegas. - respondi com ar sério.
É mesmo má, mas eu não consigo deixar de amá-la. - deu-me um beijo. - Mas afinal o que tem? Porque se levantou?
Olha estou com umas dores de barriga horríveis. - fiz um ar triste.
Oh não fique assim, isso passa. - deu-me um beijo na testa e começou a fazer-me festas na barriga.
David o que estás a fazer?
Quando eu era garoto e tinha dores de barriga a minha mãe me fazia isso e as dores passavam. Sei que não são as mesmas dores, mas também pode resultar. - e deu-me mais um beijo.
Como eu te amo.
Acabei por adormecer assim, com ele a dar-me festinhas na barriga e no meio dos braços dele. Quando acordei já estava sozinha, olhei para o relógio e já era quase meio dia e meia. Levantei-me e fui até à cozinha. O David estava a cozinhar.
Oi princesa, já acordou?
Pois parece que sim. E porque é que não me acordas-te quando te levantas-te?
Oh você estava dormindo tão bem e como estava com dores de barriga não a quis acordar.
És um querido, mas as dores já passaram.
Ainda bem meu amor, mas agora se vai despachar que o almoço está quase pronto.
Fui tomar um banho e vestir-me, vesti uma roupa simples. Almoçá-mos e acabámos por ficar por casa a ver um filme.

Espero que gostem e comentem =D

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Agradecimento

Obrigado, mais uma vez, pelos comentários. Adoro lê-los :) Para além de me darem força para continuar ainda fico a saber a opinião de quem lê. Sem os vossos comentário isto não era a mesma coisa ;)
Espero continuar a recebê-los. E já agora em resposta a um comentário anónimo, acabo sempre nas melhores partes para vos aguçar a curiosidade, espero conseguir.

Beijinhos e obrigado!!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

20º Capitulo

O David acabou por adormecer, ele não gostava tanto daquilo como eu. Decidi acordá-lo, já eram quase duas da manhã. Comecei a dar-lhe festinhas na cara e a chamá-lo baixinho. Ele começou a abrir os olhos.
Amor anda, vamos para a cama. - disse-lhe.
Então, mas já acabou o que você queria ver?
Sim, anda!! - levantei-me e puxei-o pela mão.
Ai, não tenho forças, estou precisando de um beijo...
É impressionante tu até a dormir és pedinchão.
Não 'tou dormindo não, estou bem acordado.
Olha que não estás!
Não me diga que tudo isto não passa de um sonho. - disse desiludido.
Não tolo, é verdade. Olha sou de carne e osso. - pus a mão dele na minha cara.
Ah eu sabia. - beijou-me.
Pois, pois tu querias era um beijo.
Um não, quero muitos. - pegou-me ao colo e fomos para o quarto.
Em dois minutos ele estava pronto para se deitar, era só tirar a roupa e já estava, era a vantagem de os homens dormirem de boxers. Eu como tinha ido a casa já tinha pijama, comecei a vesti-lo e ele reclamou:
Oh bolas, você hoje já tem pijama...
É e diz lá que também não fico gira assim? - fiz uma pose. - Ou só gostas de mim com roupa reduzida? - disse chateada.
Claro que fica linda e por mim podia estar tapada até aos olhos que continuava linda, mas você ficava tão sexy naquela minha camisa... - dizia sorrindo.
Pois, mas hoje não há camisa para ninguém. disse com ar autoritário.
Ficou chateada?
Fiquei com aquela do "Oh bolas, você hoje já tem pijama..."
Não fica, não? - pediu. - Foi só mesmo porque adorei vê-la hoje de manhã com a minha camisa.
Pois, está bem. Até amanhã. - deitei-me de costas para ele.
Não fica assim comigo. - abraçou-me e tentou beijar-me.
Podes fazer o que quiseres, mas agora estou chateada...
Ele tentou picar-me dizendo que eu era criança (coisa à qual ele sabia que eu responderia, mas que no momento não resultou), fazendo-me cocegas e dizendo que ia ter pesadelos, mas eu estava determinada a torturá-lo, por isso não cedi. Eu não estava chateada, eu compreendia-o perfeitamente, também o gostava mais de ver só com uns calções do que vestido até ao pescoço, mas decidi que este era o pretexto ideal para me vingar do ataque de cocegas.

19º Capitulo

Desculpem, desculpem, desculpem, mas tive um fim-de-semana muito atribulado e não deu mesmo para postar, sorry. Deixo aqui mais um capitulo e espero que gostem e comentem. Amanhã vou tentar postar de novo. Obrigado por seguirem a minha história :)

Decidimos fazer lasanha para o jantar, três lasanhas para que ninguém ficasse com fome, o que vale é que lá em casa temos sempre tudo em grandes quantidades. Enquanto eu e a Rita estávamos a preparar a lasanha, a Matilde estava a preparar a sobremesa, uma mousse de chocolate que toda a gente gosta e os rapazes divertiam-se na playstation. A Matilde terminou a mousse, pusemos as lasanhas no forno e fomos ter com eles à sala. A Rita juntou-se a eles, ela costumava jogar com o Pedro, e eu fui ao quarto buscar a máquina fotográfica, pois o que não faltava naquela casa era fotos, qualquer momento servia de "desculpa" para tirar uma fotografia, a Matilde veio atrás de mim.
Sofi posso fazer-te uma pergunta?
Claro Matilde!! O que se passa?
Tu e o David, ontem...?
Sim Matilde, fomos mais além, porquê? Entre ti e o Ruben houve alguma coisa? - disse eu sorrindo.
Sim! - disse ela meio envergonhada, ao fim de tantos anos ainda ficava assim quando falávamos destes assuntos.
E estás feliz? Achas que foi o momento certo?
Sim, muito!! Não podia ter sido melhor. - disse ela encantada. - É o Ruben que eu quero para toda a vida.
Fico tão feliz por ti minha amiga.
Então e tu estás feliz?
Muito, não se nota? Já viste se tivéssemos combinado não saia tão perfeito. As nossas vidas mudaram no mesmo dia...
Pois foi!! Bem vamos?
Ya 'bora.
Chegámos à sala, a Rita já tinha ido tirar as lasanhas do forno e o Ruben tinha ido pôr a mesa. O Pedro e o David continuavam no vicio. Dirigimo-nos para a cozinha e jantámos, as lasanhas estavam óptimas, bem como a mousse de chocolate da Matilde. Agora era a vez do Pedro e do David levantarem a mesa. Fomos para a sala e a Matilde foi ao quarto buscar a guitarra para tocar um bocado, ela, o Pedro e a Rita andaram numa escola a aprender e eu fui aprendendo com eles. Música é que não podia faltar. Estivemos em amena cavaqueira até à meia noite. Eu e o David decidimos ir embora, já estava a ficar tarde e eles deviam querer descansar. Despedi-me deles todos, o Ruben ia ficar a dormir lá em casa, como a Matilde estava comigo no quarto e eu não dormia em casa...
Então gostaste do jantar?
Claro que sim gata, vocês têm um jeito pá cozinha...
É somos umas meninas muito prendadas!! - disse com um sorriso convencido.
Mas ainda gostei mais da parte em que você saiu comigo... - disse o David.
Ai foi?
Se foi, só de pensar que amanhã a tenho de deixar lá e vir embora sozinho.
Sabes como é bebé, estás é a ficar mal habituado. E eu adoro morar lá.
Pois estou. E eu também gosto muito que você lá more, acho que para a fase de vida que estão passando não havia ambiente melhor para viverem. Mas ainda era melhor se eu lá estivesse!!
Tchii quem foi o mentiroso que te disse isso?
Ai é mentiroso, não gostava que eu lá vivesse não? - disse amuado.
É claro que adorava, mas acho que vamos ter todo o tempo de vivermos juntos e só os dois. Também lá em casa agora não temos espaço, só mesmo para as noites dos festivais em que o pessoal vai lá todo dormir.
É eu concordo. Noites dos festivais?
Sim amor, tipo Rock in Rio?!
Ah. Tenho tanta pena de não poder ir ao Rock in Rio... Você é uma sortuda.
Não fiques triste, eu prometo que te ligo durante os concertos para tu puderes ouvir.
Você é um doce minha gata, o que seria de mim sem você?! Então e quem vem dormir a sua casa?
Ora bem, vem o João Pedro, irmão da Rita, vem a Mariana e o Rui, vem a Joana, o André, o João, o Diogo e a Maria.
Posha tanta gente? Como isso vai caber tudo no apartamento?
Nem que durmam na casa-de-banho, mas que vão caber, ai isso vão.
Vocês são loucos.
Pois... Olha eu louca por ti já sou, portanto mais um bocado de loucura não faz mal nenhum.
Chegámos a casa dele, ele abriu a porta e entrámos. Eu ia estoirada, por isso assim que me apanhei no sofá deitei-me, mas não tive grande descanso. Assim que o David voltou da cozinha atacou-me... um daqueles ataques de cocegas em que eu era capaz de tudo só para pararem, ele sabia perfeitamente que aquele era um dos meus pontos fracos.
Oh amorzinho pára! - suplicava eu. - Eu dou-te um beijinho.
Adoro fazer-lhe isto, nunca vi ninguém com tantas cocegas como você. - ele ria-se. - Só um beijinho não chega.
Eu dou-te muitos, muitos beijinhos, mas para. - ria-me descontroladamente, cocegas era mesmo o meu ponto fraco.
Ah assim está melhor! - parou de me fazer cocegas e começou a beijar-me.
És louco. - disse-lhe.
Parou de me beijar e sentou-se aos meus pés.
Então amor, que quer fazer?
Olha liga aí a televisão que a esta hora é capaz de estar a dar o CSI.
Você és mesmo ~fã dessa série, posha.
Epá aquilo é fantástico, que queres que te faça?
Que me dê mais um daqueles beijos.
Graxista pá. - dei-lhe o beijo.
Ele ligou a televisão e realmente estava a dar o CSI, virei-me ao contrário e deitei-me com a cabeça no peito dele, ele abraçou-me e ficámos assim a ver televisão.