domingo, 27 de janeiro de 2013

53º Capitulo

Corri para o quarto da Matilde e do Rúben, mas tentei ser mais calma no acto de os acordar. Para não variar a Matilde acordou muito mais rapidamente do que o Rúben.
A minha afilhada já nasceu! - disse-lhe num tom baixo para não acordar o resto da casa. - Olha! - mostrei-lhe a foto que o Fábio me tinha mandado, o David permanecia em pé atrás de mim enquanto o Rúben nem dava sinais de acordar.
Awww, ela é tão fofa. Rúben acorda. - a Matilde praticamente ordenou enquanto o abanava.
O que é? - respondeu esfregando os olhos. - O que é que vocês estão aqui a fazer? - perguntou quando depois de esfregar os olhos me viu a mim e ao David.
O Fábio já foi pai, mano. - o David informou-o.
A sério? E não me diziam nada?! - todos olhámos para ele em tom de reprovação.
Quem te manda ter um sono tão pesado? - respondi. - Vê, é a Vi. - passei-lhe o meu telemóvel com a foto da minha afilhada.
Não sai nada ao pai, digo já. É tão bonita! - todos soltámos uma gargalhada, nem meio a dormir o Rúben poupava as piadas. Despedimo-nos mais uma vez naquela noite e eu e o David regressámos ao nosso quarto
Na manhã seguinte contei a toda a família do meu namorado do nascimento da minha afilhada, estava tão feliz que não conseguia não partilhar a notícia. Mais uma vez, assim que acabámos de tomar o pequeno almoço fomos os quatro para a praia.
Vamos à água? - perguntei assim que pousamos as coisas na areia.
Já Sofia? - perguntou a Matilde espantada.
Sim.
Sofia, não me esta apetecendo não.. Queria dormir um pouco. - desculpou-se o David dando-me um beijo no ombro.
Anda, eu vou contigo. E depois não me venhas dizer que sou chato, tenho o sono pesado e bla, bla, bla. - respondeu o Rúben.
Oh, és o melhor cunhado emprestado que podia ter. - disse-lhe enquanto o abraçava e lhe dava um beijo na bochecha.
Vamos lá ver vamos... Não sei se é boa ideia irem sozinhos. - a Matilde interpôs tentando mostrar-se zangada.
É estava pensando no mesmo. - concordou logo o David.
Ai, tão ciumentos que eles são... Vamos embora. - falou o Rúben, deixando-os ainda mais irritados com aquele abandono repentino.
Caminhei então com o Rúben pelo areal até alcançarmos a água, onde permanecemos ainda uns bons minutos na brincadeira e conversa.
Sabes, fico feliz de o David te ter escolhido a ti... És boa miúda e nota-se que ele é tão feliz quando estás com ele. - disse ele no meio de uma brincadeira estúpida que estávamos a ter.
Oh, eu sou uma rapariga normal, não me faças elogios aos quais não sei responder. - disse envergonhada.
Podes ser uma rapariga normal, mas és uma rapariga normal muito especial, que faz do meu irmão de coração uma pessoa completa e feliz.
Rúben pára! -pedi envergonhada, mergulhando logo de seguida. - Mas sabes, também fico muito feliz de estares como a Matilde. Ela já precisava de alguém como tu na vida dela.
Pronto, conseguiste deixar-me sem saber também o que te responder, portanto estamos quites.
Pouco depois daquela conversa saímos da água e fomos deitar-nos nas toalhas. A Matilde estava a ler um livro e o David ferrado a dormir, a noite não tinha sido 'fácil' e ele precisava sempre de dormir muito.
Os dias que se seguiram eram como fotocópias dos dois primeiros, pois foram passados entre a praia, as compras, os passeios e as saídas à noite. Sem darmos por isso o tempo tinha passado a correr e as férias tinham chegado ao fim, as despedidas estavam feitas, as malas já se encontravam no carro e nós acenávamos uma última vez à família do meu namorado e iniciávamos viagem até ao aeroporto.
Nem acredito que as nossas férias já acabaram. - concluía a Matilde já no avião.
Podes crer, passou tão rápido. E estava aqui tão bem... - completei eu.
É, meu país é muito bacana né?
É sim amor! - dei-lhe um beijo. - Não me vou importar nada de vir aqui mais vezes. - disse, dando logo a dica de que queria repetir estas férias.
Ainda bem que gosta do meu país, isso me deixa feliz. E pode crer que ainda vai vir aqui muita vez, viu?!
Bem, mas agora vamos voltar ao nosso querido Portugal. - disse o Rúben.
É verdade! E vou finalmente conhecer a minha afilhada. - disse animada.
Tal como na viagem para cá acabámos todos por adormecer.

Muito obrigada às duas meninas que responderam ao último post por se mostrarem disponíveis para continuar a ler esta fic. As vossas respostas significaram muito para mim e deixaram-me feliz.
Está aqui um novo capítulo, não está muito grande, mas espero não vos desiludir.
Beijinho, Sofia Carvalho*

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Olááá (?)

Olá pessoal :) Embora não lhe mexa há imeeeenso tempo, senti saudades desta fic. Gostava de saber se ainda alguém vem aqui, se está disposto a continuar a ler (?)

Beijinhoo*

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pausa

Os motivos que me trazem aqui não são necessariamente os melhores, mas podem também não ser os piores, só o tempo o dirá. A verdade é que ultimamente têm sido bastante poucos os comentários que recebo, a quem o fez o meu MUITO OBRIGADA. Por isso não sei se lêem, se gostam, se não gostam, basicamente não sei nada. Isso deixa-me sem vontade de continuar a escrever, pois sinto que continuar ou não é indiferente, ninguém vai notar.
Por todos estes motivos decidi fazer uma pausa (não sei se permanente) nesta fic.
Beijinhos, Sofia Carvalho

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

52º Capitulo

Eu e a Matilde entrámos em casa já descalças, os saltos davam cabo de nós. Enquanto os rapazes foram até à cozinha ver o que havia para comer, uma vez que já estavam com fome, nós fomos até à sala e sentámo-nos no sofá.
Gostei tanto do nosso dia de hoje. - dizia-me a Matilde com um enorme sorriso.
Também eu... Sabes uma coisa? Sou feliz!!
Ai Sofi o que fizemos nós para merecer isto? É tudo tão perfeito..
Para te ser sincera não sei e, por vezes, começo a pensar como o David e acho que Deus deu uma mãozinha nisto.
Pois, se calhar... - depois disto fizemos um breve silêncio, que eu interrompi.
Há bocado estava a pensar, como estará o nosso Pedro e a nossa Ritinha?
Não sei, mas já tenho saudades deles, da confusão da nossa casa... Temos de lhes ligar.
Ya, amanhã a ver se ligamos.
Fomos interrompidas pelo Rúben e pelo David, que traziam uma sandes cada um e comiam como se não vissem comida há cinco dias. Sentaram-se no outro sofá que havia na sala e ainda estivemos para aí uns 45 minutos os quatro na conversa. Como já estávamos a precisar de descansar decidimos subir para os quartos. Levantei-me do sofá e calcei os sapatos.
Oh Sofia mas tu estás a calçar os sapatos para quê? - perguntava a Matilde.
Estou a calçar os sapatos para quê? Sei lá eu... - respondi tal era o meu cansaço.
Entrei no quarto à frente do David, ele fechou a porta e rapidamente me agarrou pela cintura com um braço.
Cê não pense que agora se escapa. - sussurrou-me ao ouvido. Ri baixinho em forma de concordância à ideia dele. Encostei a minha cabeça para trás, no ombro dele, enquanto ele me beijava o pescoço e o ombro que se encontrava despido. Ele começou a andar para trás e foi de encontro à parede. As minhas mãos procuraram os caracóis dele e ele percorria cada milímetro do meu corpo, até que parou nos meus seios e os acariciou, o que me fez respirar fundo. Numa fracção de segundo virei-me para ele e tirei-lhe a t-shirt. Mas ele rapidamente me voltou a virar de costas para ele.
Hoje sou eu quem manda. - proferiu o David.
As mãos dele passeavam por todo o meu corpo, cada toque seu era como se queimasse a minha pele. Acabou por me tirar o vestido e eu já me tinha visto livre dos sapatos... A ânsia para sentir os seus lábios nos meus aumentava, até que tornei a virar-me para ele e os juntei, como se fossem o ar que eu precisava para respirar. Cada toque, cada beijo, cada segundo me faziam acreditar mais naquele amor que estava agora tão carnal. Por momentos deixei de estar ali e pensei em como encontrei o homem da minha vida, como tudo a seu lado era perfeito e tão natural. Sentia apenas os seus lábios e as suas mãos a viajar pelo meu corpo onde apenas restava uma peça de roupa. "Acordei desta transe" quando senti o meu corpo embater na parede e quase não conseguir respirar devido à pressão que o David fazia sobre mim. Apoderei-me dos seus caracóis e rapidamente as minhas pernas rodearam a sua cintura. A sua respiração estava mais acelerada que nunca e a minha ia pelo mesmo caminho.. Mais uma vez tornámo-nos um só e atingimos o culminar de todo o nosso desejo.
Quando finalmente caímos na cama já passava das quatro da manhã. Como sempre eu estava deitada sobre o peito do David e como em tantas outras noites, com os meus dedos, fazia linhas imaginárias sobre os seus abdominais.
Amo-te. - disse-lhe levantando a cabeça e olhando-o nos olhos.
Também te amo muitão. - deitei-me em cima dele e beijei-o.
Deixas-me imensamente cansada, é verdade. - aqui um sorriso malandro invadiu as nossas caras.  - Mas não me imagino mais sem ti.
Cansada?? Cê é fraquinha... - gozou-me e por isso dei-lhe uma palmada. - Quero-te para sempre, minha gata.
Dei-lhe mais uns beijinhos e voltei a aconchegar-me sobre o seu peito. O sono não demorou a apoderar-se de nós, tal era o nosso cansaço. Mas a verdade é que o descanso não ia demorar muito. Acordei sobressaltada com o som do meu telemóvel e o meu susto fez o David acordar. O despertador marcava 5h50min.
Posha quem é a uma hora destas?? - resmungava o David tirando os caracóis desalinhados que caiam sobre o seu rosto.
Não lhe respondi, apenas carreguei na tecla verde do telemóvel que me permitiria atender a chamada e encostei-o ao ouvido ainda sem saber quem era. Do outro lado apenas ouvi alguém gritar:
SOFIII A VITÓRIA VAI NASCER!!
Fiquei logo desperta e sem qualquer réstia de sono. Ajoelhei-me na cama e tentei perceber tudo o que se estava a passar.
A sério?? E tu estás onde? - o David ficou a olhar, curioso, para mim devido à última pergunta que fiz. Tapei o zona do telemóvel que captava e meu som e esclareci-o. - A nossa afilhada vai nascer. - a felicidade invadiu-nos o rosto.
Estou a caminho do Hospital... com a Andreia. - o nervosismo estava implícito na voz dele.
Oh Fábio e tu vais a conduzir e a falar ao telemóvel?
Não consegui pôr em alta-voz, isto é muito stress. Calma (ouvi-o dizer com certeza para a Andreia)
Mano respira e põe isso em alta voz, senão eu desligo. Não te quero a conduzir e a falar ao telemóvel.
Ok... Já está. - agora era-me perceptível a respiração da Andreia.
Olá.. Sofi. - saudou-me a Andreia por entre a sua respiração já treinada nas aulas de preparação para o parto.
Olá minha mamã mais linda. Estás com contracções de quanto em quanto tempo?
De 3 em... 3 minutos.
Oh meu Deus a minha afilhada vai mesmo nascer!! - conclui e o David sorriu.
Olha mana vou ter de desligar, já estamos mesmo a chegar e se eu demoro mais um segundo acho que a minha filha ainda nasce aqui no carro..
Está bem papá. Liga assim que puderes. Boa sorte minha princesa.
A chamada terminou e eu e o David permanecemos deitados e em silencio à espera de mais novidades. Embora cansados a ansiedade vencia o sono e nenhum de nós fechou, sequer, os olhos. Quase meia hora depois o meu telemóvel voltou a tocar. Atendi rapidamente e coloquei em alta-voz.
Parabéns madrinha babada, tens uma afilhada linda, linda, linda.
Oh a sério?? Quero tanto vê-la... - estava a adorar o Brasil mas neste momento o que mais queria era estar em Portugal.
Já não falta tudo.
Parabéns mano, agora tem de ter juízo e olho nos moleques que se vão meter com ela.. - felicitou-o o David sem deixar de o picar.
Obrigadão puto. Podes crer que vou ter.
Mano a Andreia como está?
Está bem, está a ser cosida e levaram a Vitória para a aspirar e assim..
E estão aí sozinhos?
Achas?? Estão cá os meus sogros, os meus tios e o Nuno vem a caminho.
Um padrinho às direitas, muito bem. Mas fogo, só eu é que não estou aí. - a tristeza apoderou-se do meu rosto. O David deu-me um leve beijo na testa como consolo.
Oh princesa estás a aproveitar as tuas férias, bem merecidas, não há problema nenhum. E estiveste sempre em contacto. Embora te tenha acordado, não foi?
Sim, cá são seis da manhã.
Desculpa.
Achas que há problema?? Deixa-te disso. Agora estou desejosa de ver a minha princesa.
Vais ver que o tempo passa rápido. Olha trouxemos o peluche que compraste para ela.
Assim espero. Oh a sério? Tão queridos.
Olha a enfermeira veio dizer-me que já posso ir buscar a Vitória para a levar à Andreia.
Ok, vai lá. Beijinhos e vai dando noticias.
Abraço mano e parabéns. - disse o David.
Obrigado. Beijos e abraços.
Voltei a colocar o telemóvel na mesa de cabeceira.
Notaste bem o orgulho na voz dele? - perguntei ao David.
Claro, né? Quando for a minha vez também tenho certeza que vou ficar assim..
Mas isso ainda falta, amor.
Eu sei, temos tempo.
Ai, já sou madrinha!! - festejei como uma criança.
Nisto o meu telemóvel dá sinal de mensagem..
Posha, cê hoje está concorrida.
Peguei no telemóvel e vi que era uma mms. Abri-a e nesse preciso momento uma lágrima escorre pelo meu rosto. O Fábio tinha mandado uma foto da Vitória e dizia "Para a minha super madrinha que está longe e desejosa de me conhecer.. Beijinhos melhor madrinha e tio caracóis. Vi*"
Ela é tão linda.
É mesmo!! E eu sou o tio caracóis, cê já viu?
Pois é amor. - juntei os nossos lábios num beijo apaixonado. - Tenho de mostrar a minha princesinha ao resto do pessoal.
Eles estão dormindo.. - pronunciou o David como que a avisar-me.
Quero lá saber, acordam!! - sai do quarto de telemóvel na mão e com a pressa de chegar ao da Matilde e do Rúben. E o David seguiu-me, embora antes disso me tenha chamado louca.

Bem meninas, antes de mais OLÁÁ!! Como prometi cá estou eu de regresso e agora em força, espero. ;)
Deixo-vos mais um capitulo e espero que gostem muito e comentem. Os vossos comentários com certeza me darão mais força para continuar. xD
Desculpem, mais uma vez, tão prolongada demora, mas agora vai ser sempre a abrir. :D
Disfrutem e comentem muito, quero saber o que pensam. Beijinhos, Sofia Carvalho*

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Comunicado

Boa noite meninas. Pois é há imenso, mas mesmo imenso tempo que não posto nessa fic e isso deve-se à exigência e maior importância dos estudos. Por tudo isso ainda não tive tempo de acabar o 52º capitulo e a imaginação para esta fic também tem andado fraquinha.. :(
Peço que não desistam de a ler e a partir de Agosto voltarei em força. ;)
Só mais um pedido. xD Passem pela outra fic: Uma Aventura Musical.

Fiquem bem, beijinhooooosss!!
Sofia*

quarta-feira, 25 de maio de 2011

52º Capitulo (preview)

Eu e a Matilde entrámos em casa já descalças, os saltos davam cabo de nós. Enquanto os rapazes foram até à cozinha ver o que havia para comer, uma vez que já estavam com fome, nós fomos até à sala e sentámo-nos no sofá.
Gostei tanto do nosso dia de hoje. - dizia-me a Matilde com um enorme sorriso.
Também eu... Sabes uma coisa? Sou feliz!!
Ai Sofi o que fizemos nós para merecer isto? É tudo tão perfeito..
Para te ser sincera não sei e, por vezes, começo a pensar como o David e acho que Deus deu uma mãozinha nisto.
Pois, se calhar... - depois disto fizemos um breve silêncio, que eu interrompi.
Há bocado estava a pensar, como estará o nosso Pedro e a nossa Ritinha?
Não sei, mas já tenho saudades deles, da confusão da nossa casa... Temos de lhes ligar.
Ya, amanhã a ver se ligamos.
Fomos interrompidas pelo Rúben e pelo David, que traziam uma sandes cada um e comiam como se não vissem comida há cinco dias. Sentaram-se no outro sofá que havia na sala e ainda estivemos para aí uns 45 minutos os quatro na conversa. Como já estávamos a precisar de descansar decidimos subir para os quartos. Levantei-me do sofá e calcei os sapatos.
Oh Sofia mas tu estás a calçar os sapatos para quê? - perguntava a Matilde.
Estou a calçar os sapatos para quê? Sei lá eu... - respondi tal era o meu cansaço.
Entrei no quarto à frente do David, ele fechou a porta e rapidamente me agarrou pela cintura com um braço.
Cê não pense que agora se escapa. - sussurrou-me ao ouvido. Ri baixinho em forma de concordância à ideia dele. Encostei a minha cabeça para trás, no ombro dele, enquanto ele me beijava o pescoço e o ombro que se encontrava despido. Ele começou a andar para trás e foi de encontro à parede. As minhas mãos procuraram os caracóis dele e ele percorria cada milímetro do meu corpo, até que parou nos meus seios e os acariciou, o que me fez respirar fundo. Numa fracção de segundo virei-me para ele e tirei-lhe a t-shirt. Mas ele rapidamente me voltou a virar de costas para ele.
Hoje sou eu quem manda. - proferiu o David.

Olá meninas, espero que continuem a seguir a fic. Desculpem a irregularidade de posts, mas a escola está na recta final e o trabalho aperta e muitooo. Espero que continuem a ler e a deixar os vossos comentário ;)
Beijinho, Sofia Carvalho

sábado, 9 de abril de 2011

51º Capitulo

Parámos de nadar, mas eu naquela zona já não tinha pé.
David eu aqui não tenho pé, temos de ir mais para trás. - reclamei.
Vem cá. Que refilona cê me saiu. - puxou-me para ele e beijou-me. - Então veja lá se se afoga. - realmente com ele a agarrar-me ficava muito melhor
Que piada oh zuca. - ripostei.
Ele apertou-me mais contra o seu corpo e enterrou a sua cara no meu pescoço, ia me dando pequenos beijos, que me faziam soltar pequenas gargalhadas. Parou e olhou para mim, sorriu. Eu fiquei hipnotizada com o seu olhar, aqueles olhos verdes tiravam-me do sério, o olhar dele era tão verdadeiro... E transmitia-me tanta segurança. Comecei por lhe dar pequenos beijos no rosto, até chegar à sua boca. Finalmente os nossos lábios juntaram-se e as nossas línguas, essas dançavam num ritmo apaixonado e vibrante. Já se entendiam na perfeição, já se conheciam a 100%. As minhas pernas rodearam o tronco do David, como se o quisessem prender para o resto da vida, o desejo apoderava-se de nós. A água fazia os nossos corpos balançarem e por breves momentos esquecemos a presença de qualquer pessoa naquela praia. Os caracóis molhados do David, por vezes, faziam pequenos salpicos de água pousar sobre o meu rosto, o gosto salgado dos nossos lábios dava sabor àquele momento. O desejo que nos consumia era incontrolável e embora estivéssemos num sitio publico naquele momento só existíamos nós. Se era do clima, do calor?! Quem saberia? Apenas de uma coisa tínhamos a certeza, mais do que a relação carnal presente naquele momento, havia amor. As mãos do David pousaram sobre as fitas que prendiam a parte de cima do meu biquíni ao meu corpo.
David.. - hesitei perante a acção dele. Ele beijou-me.
Cê sabe uma coisa? Te amo, te amo, te amo. - Sorri e beijei-o. Qual não é o meu espanto quando olho para a beira-mar e vejo o Ruben como se estivesse à procura de alguém.
E cê sabe uma coisa? - o David acenou que não esperando uma declaração como a que me tinha feito segundos antes. - Alguém anda nos procurando. - e com o olhar indiquei-lhe a direcção do Ruben.
Não acredito toda a gente nos interrompe hoje.
Pois é. Mas de manhã safaste-te ou não?
Safei sim. - olhou-me com um sorriso malandro e beijou-me novamente cheio de paixão.
Agora é melhor irmos porque o Rúben me parece um bocado desorientado.
Vamo' lá então.
Nadámos finalmente na direcção do Rúben, que parecia uma barata tonta a olhar para todos os lados. Quando chegámos perto dele fomos alvo de algumas perguntas, mas arranjámos uma desculpa para termos ido para tão longe. O Rúben como se queria despachar, porque tinha deixado a Matilde sozinha na toalha nem ligou mais ao assunto. Quando chegámos perto das toalhas estava a Matilde, deitada de barriga para baixo, a torrar ao sol. Não pensei em mais nada e torci o meu cabelo, de modo a que a água que estava incorporada nele saísse, para cima das costas dela. Num acto irreflectido e sem se lembrar de que estava num sitio público a Matilde soltou um grito e deixou toda a gente a olhar para nós. A nossa mais valia era o facto de ali os nossos namorados não serem assim tão conhecidos.
Ai Sofi Maria nem sei o que te faço... - ralhava ela.
Não fazes nada. - respondi-lhe ao mesmo tempo que lhe deitava a língua de fora em jeito de provocação.
Bem minha gente e irmos almoçar não? - perguntou o Ruben.
Me parece boa ideia. - assentiu o David.
Sim por mim é na boa. Está a apetecer-me uma saladinha. - disse eu.
Então bora lá. - disse a Matilde já pegando na mala e na toalha para se ir embora.
Acabámos por almoçar uma coisa bem leve, com o ambiente que estava e com o calor que se fazia sentir não tínhamos vontade de comer mais nada. Depois voltámos para a praia, aquele foi um dia totalmente dedicado ao bronze.
Como cê fica gata de biquíni. - sussurrou-me o David, enquanto a Matilde e o Ruben tinham ido dar um mergulho.
Tu hoje deves querer festa, deves, deves.
É não importava nada, não. - beijou-me o ombro despido. Virei-me de barriga para cima, encarando-o.
Andas muito fresco David Marinho.
É desse calor todo. - No seu rosto desenhou-se um sorriso malandro, encostou os nossos narizes e numa fracção de segundos os nossos lábios estavam unidos. Ri-me e ele rolou de forma a eu ficar por cima dele. - Amo-te. - declarou.
Também te amo meu brasuca. - dei-lhe um beijo na ponta do nariz. - Mas é melhor nos deixar-mos destas coisas aqui.
Ele sorriu e voltámos a sentar-nos nas toalhas. O sol estava-se a pôr. O David puxou-me para perto dele e eu sentei-me entre as suas pernas. Quando olhámos reparámos que a Matilde e o Rúben se aproximavam. Sentaram-se tal e qual como nós, as mãos do David rodearam a minha cintura e a felicidade preencheu-me o corpo. Eu e a Matilde entreolhámo-nos e sorrimos. Ficámos assim até o sol se acabar de pôr. Uma imagem de puro amor e amizade para acabar a tarde.
Voltámos a casa, tomamos banho e fomos jantar com a família do David. Tínhamos combinado ir sair depois de jantar com a Isabelle e com o Gustavo. Assim que acabámos de jantar voltei para o quarto, pois após o banho tinha vestido uma roupa simples e confortável, agora tinha de me ir preparar para sair. Optei por um vestido que embora mais chique era leve e confortável. O cabelo deixei-o secar ao natural e limitei-me a pôr um gancho com uma flor, o que dava um ar muito mais fresco ao look.
Estás uma gata Sofi
Obrigada amor. Tu também estás linda.
Voltámos as duas para a sala onde todos já nos esperavam. O Gustavo que entretanto já tinha chegado ficou de boca aberta quando me viu.
Sofia você está linda, meu Deus. - dei-lhe um beijinho e um abraço, pois já há muito tempo que já não o via. - Como você mudou...
Obrigado Guga, mas não mudei assim tanto. - sorri-lhe e dirigi-me para os braços do David.
Reparei no seu olhar que não tinha achado grande piada ao comentário do Gustavo e embora fossem os melhores amigos aquilo tinha-lhe caído um bocado mal. Acabámos por sair e ir até um bar que ficava na praia e que tinha música ao vivo.
Isto é mesmo Brasil. - comentou o Ruben quando entrava no bar já meio a dançar.
Fiestaaa. - juntei-me ao Ruben.
É impressão minha ou estamos sendo trocados. - ouvi o David dizer à Matilde.
Deve ser só impressão. - respondeu a Matilde soltando uma gargalhada.
Fomos ao balcão pedir bebidas e rapidamente demos por nós no meio da pista de dança. Foi dançar até não poder mais. Já me começavam a doer os pés e por isso fui-me sentar um pouco. Passados poucos segundos o Gustavo já estava sentado ao pé de mim.
Parabéns, cê dança muito bem.
Obrigado. - sorri. - Mas já devias conhecer este meu talento. - brinquei.
Fiquei conhecendo hoje.
O David continuou na pista a mostrar os seus dotes de sambista e, pelo menos uma vez, eu vi-o a olhar para mim e para o Gustavo, mas continuou como se nada fosse. Esta atitude dele deixou-me feliz, afinal de contas eu tinha percebido o desconforto dele com o comentário do Guga no inicio da noite, e agora ela tinha-se controlado. Depois de "descansar" voltei à pista de dança. Puxei o David e beijei-o.
Obrigado.
Obrigado de quê? - ficou confuso.
Apenas voltei a beijá-lo e dançámos durante mas algum tempo. Quando finalmente nos cansámos decidimos voltar para casa. E uma longa noite ainda nos esperava.

Como irá correr a noite?

Desculpem ter estado tanto tempo sem postar, mas tem sido muito complicado ultimamente vir à net, mais uma vez desculpem. Espero que não tenham desistido e que continuem a comentar.
Espero que gostem.
Beijinhos :)