terça-feira, 1 de março de 2011

Capitulo 48

Sem um único segundo para descansar desde que aterrámos em solo brasileiro os nossos corpos já davam de si, o cansaço apoderava-se deles. Na casa da D. Regina e do Sr. Ladislau permanecia um rasto da tarde de festa que ali tinha havido, oferecemo-nos para ajudar a arrumar, mas recebemos uma resposta negativa.
Vão descansar meus bens, vocês precisam. - disse-nos a D. Regina.
Oh mamãe, mas nós podemos ajudar.
Sim não nos custa nada D. Regina. - disse eu.
Não é preciso, nós nos arranjamos. Vão descansar, vão. - ordenou-se o Sr. Ladislau.
Teimosos vocês, posha. - reclamava o David.
Já estou a ver que tens a quem sair, então. - gracejei.
Pois realmente. - concordou o Ruben.
Só me faltava vocês me virem zoar. - fazia beicinho o David.
Oh meu maninho está triste. - disse a Isabelle.
Estou sim, precisando de um miminho da minha maninha.
A Isabelle desalinhou-lhe os caracóis com a sua mão ao fazer uma festinha e abraçou-o fortemente. Finalizou a sua acção com um beijo na face esquerda do David.
Vá agora vão dar uma descansada meus bens. - disse a D. Regina.
Então até amanhã e obrigado pela excelente recepção. - disse o Ruben.
Até amanhã - disse-mos eu e a Matilde em coro.
Boa noite papais. - despediu-se o David enquanto recebia um beijo da D. Regina. - Até amanhã Isabelle.
Fomos para os quartos, vestimos os pijamas e depois eu fui desejar boa noite ao Ruben e à Matilde, o David assim que percebeu o que eu ia fazer, correu para chegar primeiro que eu e para se tentar vingar do Ruben. Quando chegámos à porta do quarto deles, que estava encostada, ouvimos o Ruben chamar pela Matilde, espreitámos e ele estava deitado, sozinho, na cama. O David rapidamente entrou.
Matildji vem cá, por favor!! - tentava imitar o Rúben.
Realmente faltavas-me cá tu.
O Ruben despenteou o David e começaram uma luta infantil. A Matilde ao ouvir todo aquele alvoroço saiu da casa-de-banho para ver o que se passava.
Desculpa, mas já sabes o que a casa gasta. - pedi.
Olha, são as nossas vidas, os nossos grandes amores, o que havemos de fazer?
Sorrimos as duas enternecidas a olhar para os nossos meninos. Olhámo-nos e percebemos o que ambas estávamos a pensar, não demorámos a saltar para cima deles. Depois de terminar-mos com todo aquele reboliço, eu e o David despedimo-nos deles e saímos em direcção ao nosso quarto.
Manz, estou no quarto do lado, hein? - o David piscou o olho ao Ruben.
Assim que chegámos ao quarto fomos directos para a cama, o sono chegou rápido e adormecemos instantaneamente.
Acordei com os raios de sol a baterem-me na cara, custava abrir os olhos, mas depois de os esfregar  lá consegui. Olhei para o lado e o David já estava acordado e estava a olhar para mim.
Bom dia amor. - sorri e beijei-o.
Bom dia gata. - deu-me mais um beijo e continuava a olhar para mim.
Que se passa amor?
Estou olhando para si à horas e não me canso.
À horas? Mas que horas são? - fiquei alarmada.
Calma são oito e meia, eu é que já não conseguia dormir e fiquei admirando a mulher que tenho do meu lado.
Oh podias ter-me acordado.
Mas você fica tão bela dormindo...
Ah então preferes ver-me a dormir é? - sentei-me na cama e cruzei os braços como que chateada.
Não, tenho é medo de não me controlar.
Beijou-me, o que me obrigou a deitar novamente, o corpo do David pousou sobre o meu e cada beijo despertava em mim mais desejo que o anterior. O David rolou e levou-me com ele, ficando, desta vez, eu por cima. Os beijos continuavam e cada simples toca dele era como algo que me queimava, mas que me fazia desejar mais e mais. Ele percebia e não parava, começava a tirar-me a roupa, quando eu o interrompi.
Amor isto é um bocado arriscado.
Porquê?
Não estamos sozinhos, estão mais 5 pessoas nesta casa.
A esta hora todo o mundo está dormindo, não se preocupa não.
Não me importei mais com a presença de outras pessoas em casa e deixei-me levar pelo desejo que me consumia, as minhas mãos agiam por vontade própria e rapidamente tiraram a t-shirt que o David tinha vestida, sentido cada linha dos seus abdominais. Os lábios dele exploravam o meu pescoço, os nossos corpos ansiavam um pelo outro, não tínhamos tempo a perder. Ouvimos passos, eu rapidamente atirei as minhas roupas para o chão, onde se alguém entrasse não conseguia ver, e puxei o lençol para cima de mim. Virei-me de costas para o David, fingindo que dormia. Ele ficou sentado na cama, tapado até à cintura. Ouvimos bater à porta, a D. Regina pediu licença e entrou.

Espero que gostem, beijinhos :)

3 comentários:

  1. As sogras são mesmo más... sempre a interromperem lol

    continua...

    beijocas

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  2. Que mal xD

    Coitadinhos deles ;D

    Quero mais*

    bEijinho*

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  3. cada vez melhor... adorei...

    quero mais...

    continua... agora tou super curiosa para ver os proximos capitulos... coitados deles... lol

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